segunda-feira, 28 de abril de 2008

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Copa Libertadores: Confrontos das oitavas


Definidos os confrontos das oitavas-de-final da Libertadores, é hora de uma breve análise dos duelos. Vamos a eles, e opine você também.

Fluminense x Atlético Nacional-COL

Apesar de ser o dono da melhor campanha da primeira fase, o Flu não chega às oitavas no melhor momento da temporada. A derrota para o Botafogo na final da Taça Rio colocou em dúvida a verdadeira capacidade da equipe. Caso Dodô possa jogar, a coisa muda. Apesar da campanha, o time colombiano não é de fato o pior entre os 16 classificados. Mostrou isso dando muito trabalho ao São Paulo nos dois jogos. Uma derrota por 2 a 0, por exemplo, pode acabar cedo demais com as pretensões do Tricolor.
Palpite: Fluminense

Flamengo x América-MEX

Seria mais fácil se o Fla não estivesse envolvido na final do Campeonato Carioca. No ano passado, o time viajou ao Uruguai com a cabeça no Rio e acabou eliminado. Talvez seja a hora de priorizar a competição continental, que afinal vale muito mais. O América é perigoso, mas sempre é difícil saber o quanto os mexicanos estão realmente focados na Libertadores. A despedida de Joel pode ser uma grande motivação para que os jogadores dêem o sangue.
Palpite: Flamengo

River Plate x San Lorenzo

Único duelo nacional das oitavas. O San Lorenzo vem motivado pela comemoração do centenário e conta com a experiência de Ramón Díaz, técnico do River Plate na última conquista continental das Gallinas, e com a habilidade de Andrés D'Alessandro. O River, por sua vez, aposta no melhor ataque da primeira fase (14 gols) e no vice-artilheiro da competição, Sebastian Abreu.
Palpite: San Lorenzo

Atlas x Lanús

O Atlas pode ser considerado uma pequena surpresa, já que o Colo Colo era apontado como favorito à outra vaga no grupo do Boca. O atacante Bruno Marioni, ex-Boca, tem surpreendido com suas boas atuações e o time é de muita pegada: foi o que mais cartões levou na primeira fase. E por falar em pegada, o Lanús é, dos argentinos, a equipe com mais cara de copeira desta edição. É um time que morde bastante na marcação, com jogadores como Pelletieri, Fritzler. Deve dar muito trabalho ainda.
Palpite: Lanús

Cruzeiro x Boca Juniors

Uma pena que este cruzamento aconteça tão cedo. Mas a culpa é inteiramente do Cruzeiro (ou da altitude?), que perdeu a melhor campanha da 1ª fase graças à inexplicável goleada para o Potosí. O time também está na final do estadual, e talvez querer ganhar tudo pode significar não ganhar nada. Qualidade, o time tem e pega um Boca que se faz de morto: sua melhor característica.
Palpite: Boca (sempre!).

Estudiantes x LDU

Pouca gente dá atenção para o Estudiantes, mas este é, a meu ver, o melhor time da competição até aqui. Possui uma chave mais fácil e conta com a experiência de Verón e muita garra, no melhor estilo argentino. A LDU acaba sendo uma surpresa, pois o esperado era que o Libertad avançasse. Duelo menos equilibrado, ao meu ver.
Palpite: Estudiantes

Cúcuta x Santos

Único duelo que repete a primeira fase e jogo muito interessante devido à imprevisibilidade dos dois times: o Cúcuta começou muito mal e melhorou sensivelmente, vencendo o grupo. Possui uma defesa sólida, mas é tão inconstante quanto o Santos, que se continua invencível na Vila, longe dela é muito vulnerável. Mas dá pra passar, coisa que há pouco tempo não se imaginaria.
Palpite: Santos

São Paulo x Nacional-URU

Dizem os torcedores são-paulinos que agora é que começa de verdade a Libertadores. Mas nunca foi tão difícil chegar até aqui. Os problemas do São Paulo são mais do que conhecidos, assim como a solução: se Adriano ainda quer ser um grande jogador, esta é sua última chance. Time mordido contra um adversário complicadíssimo, que pressiona demais em casa e morde muito. Jogo complicado lá.
Palpite: São Paulo

Seguindo meus palpites, as quartas ficariam assim (o da esquerda decidindo em casa):

Fluminense x São Paulo
Boca Juniors x Lanús
Flamengo x Santos
Estudiantes x San Lorenzo

O que significa, pelo regulamento da Conmebol, que teríamos uma semifinal brasileira e uma argentina, e uma final entre brasileiros e argentinos.

E você, o que acha?

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Ah, os ares do sul...

Quando aposentar, Edmundo deveria se mudar para Santa Catarina. Os ares catarinenses definitivamente fazem bem a ele, que resgatado pelo Figueirense, foi o único responsável pela classificação vascaína em Criciúma. Jogando novamente no ataque, como nos ótimos tempos de Vasco, fez o que dele não mais se esperava.

Mas não precisava ser tão sofrido. Fica claro a cada jogo que o Vasco é um time limitado, e transparente que possui sérios problemas defensivos. Talvez por isso a contratação de Antônio Lopes: se é pra depender de Edmundo, ninguém melhor que o treinador que melhor se deu bem com ele até hoje.

O jogo

Muito recuado no início, o Vasco foi sufocado pelo Criciúma. A estratégia de Leandro Machado de escalar Beto e Jean Coral abertos, para jogar nas costas de Wagner Diniz e Pablo, não deu certo porque os alas não passavam do meio-de-campo.

O recuo excessivo deixou Edmundo e Jean isolados e Morais sozinho na armação. Mesmo abafando, o Criciúma tinha dificuldades em criar pois Wendell, coringa do elenco, não substituía Valdeir à altura. Assim, aos poucos o Vasco conseguiu acertar a saída de bola e equilibrou o jogo.

Escalado como centro-avante, Edmundo começou a aparecer quando perdeu um gol incrível aos 29. Morais recebeu frente a frente com o goleiro Pedro Paulo, mas decidiu não finalizar e tocar para o Animal, que limpou bem dois zagueiros, mas chutou por cima do travessão com o gol aberto.

No lance seguinte, o troco. Beto finalmente encontrou espaço com os avanços de Wagner Diniz e cruzou na medida para Jael cabecear sem chances para Tiago. Aos 39, nova jogada de Edmundo, deixando Jean livre para finalizar. Mas a gentileza foi retribuída e Jean errou ao tentar devolver.

Um minuto depois, Edmundo preferiu resolver sozinho. Matou no peito e deu dois dribles curtos na área, deixando três adversários caídos para somente completar para o fundo das redes. Um gol digno dos tempos de centro-avante, do craque que não se achava que poderia ser mais.

Satisfeito com o resultado, Lopes sacou Morais para a entrada de Rodrigo Antônio na zaga e lançou Alan Kardec para ser referência na área. Mas a bola aérea foi novamente simpática aos donos da casa e Zulu, que ao entrar tornou-se o quarto atacante do time, devolveu a esperança ao já taciturno torcedor catarinense.

Quando a pressão era intensa, novamente Edmundo decidiu. Brigando pela bola como há muito não se via, lançou bola perfeita para Wagner Diniz, que só rolou para Alan Kardec marcar. O Criciúma já estava eliminado, mas ainda assim o dez vascaíno quase marcou duas vezes, em cobranças de falta.

Por ora, o Vasco avança. Pena que Edmundo tenha cada vez menos dias de Edmundo.

sábado, 19 de abril de 2008

Sinal dos tempos*

* Coluna publicada originalmente no Olheiros.


Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Em uma ensolarada tarde carioca, um gaúcho de cabelo estilo militar troca e-mails com seu assistente sobre o desempenho de jogadores brasileiros no exterior quando, de súbito, sente um arrepio que não vem do gélido ar condicionado.

Ao clicar por engano num link para o site da FIFA, Dunga percebe que por lá existe, sim, uma seção dedicada ao futebol nas Olimpíadas, com notícias e até perfil das seleções classificadas para Pequim. “Meu Deus. Eles dão mesmo valor para o torneio olímpico”, suspira.

E qual não é a surpresa de Dunga ao ler a seguinte declaração do presidente da entidade, o suíço Joseph Blatter: “Sou da opinião de que os Jogos Olímpicos são um evento destinado à juventude. Quando o futebol envia seus jogadores de menos de 23 anos, temos um torneio de boa qualidade. A tendência na Fifa é que nos afastemos inclusive dos sub-23 e que participem apenas as seleções juvenis”. Silêncio e consternação. Dunga, em seguida, faz alguns telefonemas.

A cena, obviamente, é fictícia, mas a fala de Blatter não. Ela foi proferida na segunda-feira, durante uma entrevista coletiva na sede da FIFA. Às vésperas do sorteio das chaves para o torneio olímpico de futebol (que acontece no domingo), a possibilidade de mudança do limite de idade dos jogadores pega de surpresa até mesmo gente que acompanha muito mais de perto o futebol olímpico do que Dunga.

Tradicionalmente conservadora quanto às regras do jogo, a postura da FIFA é sintomática do momento de mudança que atravessa o futebol mundial. Afinal, não há dúvida de que rodadas e mais rodadas de discussão foram travadas antes de Blatter revelar uma intenção como essa durante uma entrevista coletiva. Não foi um insight pessoal. Foi fruto de muita conversa e negociação.

Alterar a idade limite de certas competições é uma medida que já foi adotada desde o ano passado na Copa São Paulo pela Federação Paulista, que às vezes acerta nas inovações, por mais que elas não sejam acatadas pela FIFA – spray da barreira que o diga. Perceber que hoje o atleta já é profissional mais cedo não demanda muita observação. O fenômeno é mundial e o Olheiros faz parte disso.

Mas afinal, o que isso muda? O futebol nos Jogos Olímpicos, assim como o Mundial Interclubes, tem fama de ser valorizado apenas por sul-americanos e talvez africanos, mas não pelos europeus. Pode ser. Mas por trás do argumento de que atualmente atletas com 19 anos já são titulares clubes, e que assim o nível seria excelente, existe um interesse muito maior – e nesse a FIFA não é nada conservadora.

O anúncio é uma vitória dos clubes europeus, o que surpreende, já que na maioria das vezes eles são oposição a qualquer idéia da entidade. Mas o que fala mais alto é, como sempre, o bolso. Vale lembrar que as Olimpíadas acontecem em agosto, portanto, início de temporada na Europa. Liberar jogadores de 22 anos que já desempenham papel de liderança nas equipes faz com que os clubes percam dinheiro em excursões internacionais.

Sem contar o antigo discurso aplicado às seleções principais, mas que se aplica aqui com mais veemência: e se o meu atleta se machucar, quem paga a conta? E os jogos que ele ficar de fora durante a temporada, alguém me empresa um substituto de graça, e à altura? E a pré-temporada dele, que vai ser prejudicada com esse torneio em agosto, como é que fica?

Pois bem. Desta vez a FIFA parece ter ouvido o lamurio dos clubes, mesmo que isso signifique praticamente uma nova edição de Mundial Sub-20 – contra o qual eles têm brigado bastante, diga-se de passagem. Ninguém discute que os torneios serão igualmente emocionantes e terão atletas de qualidade, afinal a modernização do trabalho de base tem entregado jogadores praticamente prontos ao técnico de cima com 17, 18 anos. Mas vale também – e como! – a questão mercadológica. Sinal dos tempos.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

O garçom


No melhor momento da carreira, Edmundo teve em Evair o companheiro ideal: um artilheiro que virou garçom para que ele pudesse marcar 29 gols e levar o Vasco ao tricampeonato brasileiro. Agora, quem lhe dá oportunidades é alguém com menos brilho, mas que lhe deixa ainda mais próximo do gol: seis dos sete gols marcados pelo Animal na temporada foram de pênalti. Quatro deles, em faltas sobre o lateral-direito.

Se o Vasco deu a impressão que fez seu máximo na semifinal da Taça Rio contra o Fluminense, a impressão se aproximou da certeza após a apagada atuação do primeiro tempo. Um time sonolento, sem criatividade e que jogava como seu treinador pensava: não tomar gol em casa era lucro.

Uma escalação exageradamente cautelosa, com três zagueiros mais Jonílson e Souza presos, deixou a equipe do delegado Lopes sem opções. Faltava alguém para dividir a responsabilidade com Morais, já que Souza não aparecia e Wagner Diniz, apesar do 3-5-2 a seu favor, inexistiu.

Como o ataque não era alimentado, Jean voltava demais para buscar a bola e Alan Kardec ficava isolado. A primeira boa chance foi um rebote perdido sabe-se lá como pelo artilheiro dos gols espíritas, após bom chute de fora da área de Pablo.

O garoto, aliás, mostrou personalidade e foi o menos pior dos vascaínos na primeira etapa. Já nos acréscimos, a dobradinha se repetiu: Pablo fez ótima jogada na grande área e Alan Kardec, sozinho, fez a parte dele: chutou fraco, nas mãos do goleiro.

Já o Criciúma não tinha do que reclamar. Focado na rodada decisiva do Catarinense no final de semana, o time de Leandro Machado marcou com os onze homens no campo de defesa e mesmo quando tinha oportunidade, saía lentamente com a bola para o ataque, deixando claro que jogava pelo empate para decidir no intimidador Heriberto Hulse.

Insatisfeito, Lopes fez duas alterações no intervalo. Sacou Alan Kardec para preservá-lo das vaias – e tentar garantir que a bola entrasse. Edmundo, que seria poupado, exerceu a liderança que faltava dentro de campo.

A saída de Vilson poderia ter sido boa, caso fosse substituído por alguém que povoasse o meio. Lopes, contudo, preferiu não arriscar contra um time que não atacava e lançou Rodrigo Antônio, lateral de origem, como zagueiro pela direita.

Logo a um minuto, Luiz André fez falta dura e, como já tinha amarelo, foi expulso. Em dez minutos, o goleiro Zé Carlos fez mais defesas do que em toda a primeira etapa. A pressão que se anunciava com a vantagem numérica não durou muito e esfriou com a fina chuva que caía.

As principais chances aconteceram pelo lado esquerdo do ataque e Jean quase marcou duas vezes. Alex Teixeira tentou dois chutes logo que entrou mas, como a maioria do time, acabou sumindo. Até que aos 37, quando o empate parecia irreversível, deu certo a jogada ensaiada exaustivamente durante a semana: Wagner Diniz corre, toca a bola de lado e o zagueiro chega – mostrando que não faltou ao ensaio – atrasado. Edmundo marca e o Vasco vence. Tá, foi de pênalti. Mas pode anotar a assistência para Wagner Diniz.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Choque-rei eletrizante



As chaves do clássico de domingo:

- Não dá para crucificar a assistente ou o árbitro, afinal quem pode provar que ambos tinham condições de perceber o toque de onde estavam? A pessoa teria que estar olhando diretamente para o lance para perceber, e no momento todos olhavam o lance como um todo, não uma parte específica. É preciso mudar o foco. Haverá erros em todos os jogos.

- Muricy marcou atrás da linha da bola, sacrificou Zé Luís para a segunda partida para anular Valdívia e conseguiu deixar Adriano e Dagoberto livres no mano-a-mano.

- Alex Silva jogou 60 minutos, não apareceu, mas sua volta foi fundamental para acertar o posicionamento da defesa. Com André Dias na sobra, a chance de erros é bem menor.

- O São Paulo entrou muito mais ligado. Ganhou quase todas as divididas. Com isso, equilibrou um duelo que pendia para o lado alviverde.

Chaves do próximo jogo:

- Zé Luís e Richarlyson farão mais falta que Pierre - e Zé Luís mais que Richarlyson. Fábio Santos deve voltar, mesmo a contragosto.

- O Palmeiras precisa jogar mais pelos lados. Como resolver isso, já que os alas são-paulinos ficaram (e devem continuar) plantados, é problema para Luxemburgo.

- Ou Diego Souza aparece para o jogo, ou fica no banco. Jogar com um a menos não dá.

- Muricy deve armar a equipe da mesma maneira. Fechado, em um campo menor, o São Paulo tem ótimas chances de um novo triunfo.

- A entrada de Martinez melhorou o time. Mas seria suicídio jogar sem alguém à frente da zaga para frear os contra-ataques são-paulinos.

terça-feira, 8 de abril de 2008

As semifinais do Paulista


Não surpreende a classificação de Guará e Ponte para as semifinais do Campeonato Paulista. Não digo isso pelas campanhas, claramente merecedoras, mas pelo que é sempre esperado por torcedores e boa parte da imprens: a classificação dos quatro grandes.

De fato, há oito anos os quatro não se classificam para as semifinais. A última vez foi em 2000, quando Santos e São Paulo decidiram o campeonato após eliminarem, respectivamente, Palmeiras e Corinthians (o São Paulo foi campeão). Um ano antes, curiosamente, a final foi exatamente contrária: o Corinthians venceu o Palmeiras, após eliminarem São Paulo e Santos.

Ainda na década de 90, em 98 a Portuguesa tirou o Santos da semi para ser garfada por Castrilli. De 90 a 97, não houve semifinais em mata-mata.

Já na década atual, sem considerar os anos de 2002, em que os grandes disputaram a Liga Rio-São Paulo, e 2005 e 2006, quando o Paulistão foi disputado por pontos corridos, as outras três edições também apresentaram azarões na semifinal.

Em 2001, a situação foi idêntica a deste ano: uma semifinal entre grandes e outra entre pequenos. Curioso que os grandes envolvidos eram exatamente os eliminados de hoje, Santos e Corinthians. A Ponte apareceu de novo, mas contra o Botafogo de Ribeirão.

Em 2003, a intrusa foi a Portuguesa Santista de Souza, Rico e Adriano, que perdeu na semi para o São Paulo. Só o Santos ficou de fora. E em 2004, na final caipira, Palmeiras e Santos foram eliminados por Paulista e São Caetano.

Confira quem ficou de fora nos últimos anos em que houve semifinal:

2008 - Corinthians e Santos
2007 - Corinthians e Palmeiras
2004 - Corinthians e São Paulo
2003 - Santos
2001 - Palmeiras e São Paulo
1998 - Santos

Corinthians e Santos ficaram de fora três vezes, São Paulo e Palmeiras duas.

domingo, 6 de abril de 2008

Colunas da semana

No Olheiros, sobre como Renato Gaúcho tem aproveitado a boa fase do Fluminense para lançar mais uma geração de Xerém.

Na Trivela, conheça a seleção das Ilhas Virgens Britânicas, com um futebol ainda muito inocente.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Chupa, Luqueño

Não sou são-paulino.

Tampouco é de meu feitio manifestações como esta.

Mas não posso aplaudir o anti-futebol e o anti-jogo, por mais que seja uma tática para vencer.