quinta-feira, 1 de maio de 2008

Ufa!



Sufocante! Como se pensava – ou até mais.
Assim como foi claudicante a arbitragem do chileno Rubén Selman, conivente com a violência, especialmente no segundo tempo. Ao menos Fábio Santos e Cadarcio mereciam ser expulsos. Ao final, o resultado foi satisfatório pelo ambiente, mas o São Paulo poderia ter tentado mais e sair vencedor pela falta de qualidade do adversário.

A partida esteve equilibrada até os 25 do primeiro tempo, com o Tricolor chegando bem através de Jorge Wagner e Adriano. O Nacional pouco tentou a alardeada bola aérea para Richard Morales e quando tentou, o atacante sequer finalizou corretamente, bem marcado que estava por Alex Silva.

A pressão finalmente se pronunciou entre os 27 e os 32, com cinco minutos de bola nos pés dos uruguaios. Entretanto, o máximo que se conseguiu foi um chute à queima roupa de Fornaroli que Rogério quase aceitou, mas Pirulito afastou.

Na segunda etapa, Muricy trocou Zé Luís por Fábio Santos e segurou mais os alas. O Nacional intensificou os cruzamentos e o posicionamento de Hernanes na cabeça de área, em duas oportunidades, gerou contra-ataques que por pouco não resultaram em gols. Adriano, apagado, ao menos segurou dois zagueiros consigo.

O critério do árbitro era muito simples: a primeira pancada era por conta da casa. Nos três cartões amarelos que aplicou, fez questão de contar com os dedos as faltas que o jogador cometeu. Ao menos contar sabia. Fábio Santos entrou duro em Cadarcio, que revidou. A partir deste momento, a bola passou a ser um detalhe, tanto que Jorge Wagner foi substituído aos 20 minutos após falta violenta.

Gerardo Pessulo lançou o time todo ao ataque com as entradas de Bertolo e do jovem Vera, mas a partida tinha muito mais aparência de guerra do que verdadeiramente era. No fim, Borges poderia ter marcado em um contra-ataque, não tivesse demorado tanto para decidir se passava ou chutava.

Foi talvez a melhor apresentação são-paulina na Libertadores, tanto na parte tática quanto na fibra defensiva. Fica a confiança de que a atuação será superada na próxima quarta, quando a qualidade deve suplantar a violência. E que venha o Fluminense!

Um comentário:

Anônimo disse...

O São Paulo tem, a seu favor, a invencibilidade dentro de casa nesta Libertadores.

Abdicar de Jancarlos, neste momento em que o ataque se torna mais necessário que nunca, por mais que Eder não venha jogando mal, me parece um erro.