Peço desculpa aos amigos, pois por puro erro de conta acabei deixando passar a sétima análise do Brasileirão na 27ª, achando que seria agora. Apesar de já termos passado a 28ª, vamos com a análise decorridos 70% do BR, para termos uma seqüência correta dos desempenhos.
Melhores: Goiás, Internacional, Palmeiras e São Paulo
Piores: Vasco, Grêmio, Botafogo, Figueirense e Fluminense
O Palmeiras assumiu a liderança do Brasileirão pela primeira vez, tirando o Grêmio da ponta após uma seqüência de 13 rodadas. Apesar da derrota em casa para o Sport, a primeira do campeonato, vitórias fora de casa como a sobre o Cruzeiro, adversário direto, garantiram ao Verde a primeira colocação, graças também ao pífio desempenho gremista: um empate e três derrotas.
Quem também teve bem desempenho foi o São Paulo, com três vitórias e um empate. Mas a manutenção dos pontos por Cruzeiro e Flamengo não permitiu que o Tricolor voltasse à zona da Libertadores, onde ficou apenas três vezes até aqui. A última rodada, aliás, devolvou são-paulinos, cruzeirenses e flamenguistas à briga pelo título, já que agora estão a apenas quatro pontos dos líderes.
Goiás e Internacional tiveram os melhores desempenhos, anotando nove pontos e subindo quatro posições cada. Hélio dos Anjos assumiu a equipe esmeraldina e reformulou o estilo de jogo, baseado principalmente nos laterais Vítor e Júlio César, em grande fase. Já o Inter colhe os frutos da subida de produção de D'Alessandro, que parece ter encaixado muito bem com Nilmar e Alex.
Por outro lado, a briga contra o rebaixamento fica mais agonizante. Os cariocas Vasco e Fluminense estão entre os piores das últimas quatro rodadas: os cruzmaltinos perderam todos os jogos e Tita foi embora, dando lugar a Renato Gaúcho. O time caiu cinco postos, de 14º para 19º. Já o Flu não conseguiu se arrumar com Cuca e continua sem vencer, amargando apenas um empate e aparecendo na lanterna. O Figueirense também vai mal e começa a ficar ameaçado.
Curiosamente, percebem-se três blocos distintos: do 1º ao 5º, diferença de quatro pontos e briga por título e Libertadores. No bloco intermediário, outros quatro pontos separam o Botafogo, 6º, de Sport, 11º. E na briga contra o rebaixamento, o Náutico, 13º, está a apenas quatro pontos do lanterna Flu. No meio desta confusão toda, o Atlético-MG aparece isolado com 34 pontos, mas ainda assim não muito tranqüilo.
Abaixo, estatísticas do período e, depois, a seleção da 28ª rodada.
Melhor ataque
2007 - Cruzeiro (63 gols)
2008 - Flamengo, São Paulo e Palmeiras (43)
Melhor defesa
2007 - São Paulo (8)
2008 - Grêmio (22)
Pior ataque
2007 - América-RN (20)
2008 - Atlético-PR (27)
Pior defesa
2007 - América-RN (54)
2008 - Figueirense (55)
Artilheiros
2007 - Josiel (PAR): 17 gols
2008 - Kléber Pereira (SAN): 19 gols
Seleção da 28ª rodada
Bruno (FLA): Ótimas defesas, especialmente no segundo tempo, quando foi muito exigido.
Leonardo Moura (FLA): opção de ataque durante todo o jogo, marcou um golaço para aliviar a pressão do Timbu.
Rodrigo (SAP): Firme na marcação, fez um importante gol de falta em momento complicado do jogo.
Fabiano Eller (SAN): Ganhou todas as divididas e ainda marcou seu gol.
Leandro (PAL): Efetivo como sempre no ataque, foi recompensado com um belo gol.
Zé Luís (SAP): Alternando no papel de zagueiro, marcou bem tanto atrás quanto no meio.
Rafael Carioca (GRE): Fez bem novamente o seu papel, de dar cobertura aos avanços dos alas e de oferecer saída de bola rápida da defesa.
Douglas Costa (GRE): Estreou com toda a ousadia que era esperada. Bela partida, belo gol.
Marquinhos (FIG): Fez dois na goleada em cima da frágil equipe vascaína.
Denílson (PAL): Em sua melhor atuação pelo Verde, entortou Aguiar no segundo gol e fez o terceiro.
Keirrison (COT): Dois gols na vitória sobre o Inter: um, o da virada; outro, o da garantia da vitória.
Técnico: Vanderlei Luxemburgo (PAL): Mostrou estrela ao colocar Denílson em campo e mudar a história do jogo.
Melhores: Goiás, Internacional, Palmeiras e São Paulo
Piores: Vasco, Grêmio, Botafogo, Figueirense e Fluminense
O Palmeiras assumiu a liderança do Brasileirão pela primeira vez, tirando o Grêmio da ponta após uma seqüência de 13 rodadas. Apesar da derrota em casa para o Sport, a primeira do campeonato, vitórias fora de casa como a sobre o Cruzeiro, adversário direto, garantiram ao Verde a primeira colocação, graças também ao pífio desempenho gremista: um empate e três derrotas.
Quem também teve bem desempenho foi o São Paulo, com três vitórias e um empate. Mas a manutenção dos pontos por Cruzeiro e Flamengo não permitiu que o Tricolor voltasse à zona da Libertadores, onde ficou apenas três vezes até aqui. A última rodada, aliás, devolvou são-paulinos, cruzeirenses e flamenguistas à briga pelo título, já que agora estão a apenas quatro pontos dos líderes.
Goiás e Internacional tiveram os melhores desempenhos, anotando nove pontos e subindo quatro posições cada. Hélio dos Anjos assumiu a equipe esmeraldina e reformulou o estilo de jogo, baseado principalmente nos laterais Vítor e Júlio César, em grande fase. Já o Inter colhe os frutos da subida de produção de D'Alessandro, que parece ter encaixado muito bem com Nilmar e Alex.
Por outro lado, a briga contra o rebaixamento fica mais agonizante. Os cariocas Vasco e Fluminense estão entre os piores das últimas quatro rodadas: os cruzmaltinos perderam todos os jogos e Tita foi embora, dando lugar a Renato Gaúcho. O time caiu cinco postos, de 14º para 19º. Já o Flu não conseguiu se arrumar com Cuca e continua sem vencer, amargando apenas um empate e aparecendo na lanterna. O Figueirense também vai mal e começa a ficar ameaçado.
Curiosamente, percebem-se três blocos distintos: do 1º ao 5º, diferença de quatro pontos e briga por título e Libertadores. No bloco intermediário, outros quatro pontos separam o Botafogo, 6º, de Sport, 11º. E na briga contra o rebaixamento, o Náutico, 13º, está a apenas quatro pontos do lanterna Flu. No meio desta confusão toda, o Atlético-MG aparece isolado com 34 pontos, mas ainda assim não muito tranqüilo.
Abaixo, estatísticas do período e, depois, a seleção da 28ª rodada.
Melhor ataque
2007 - Cruzeiro (63 gols)
2008 - Flamengo, São Paulo e Palmeiras (43)
Melhor defesa
2007 - São Paulo (8)
2008 - Grêmio (22)
Pior ataque
2007 - América-RN (20)
2008 - Atlético-PR (27)
Pior defesa
2007 - América-RN (54)
2008 - Figueirense (55)
Artilheiros
2007 - Josiel (PAR): 17 gols
2008 - Kléber Pereira (SAN): 19 gols
Seleção da 28ª rodada
Bruno (FLA): Ótimas defesas, especialmente no segundo tempo, quando foi muito exigido.
Leonardo Moura (FLA): opção de ataque durante todo o jogo, marcou um golaço para aliviar a pressão do Timbu.
Rodrigo (SAP): Firme na marcação, fez um importante gol de falta em momento complicado do jogo.
Fabiano Eller (SAN): Ganhou todas as divididas e ainda marcou seu gol.
Leandro (PAL): Efetivo como sempre no ataque, foi recompensado com um belo gol.
Zé Luís (SAP): Alternando no papel de zagueiro, marcou bem tanto atrás quanto no meio.
Rafael Carioca (GRE): Fez bem novamente o seu papel, de dar cobertura aos avanços dos alas e de oferecer saída de bola rápida da defesa.
Douglas Costa (GRE): Estreou com toda a ousadia que era esperada. Bela partida, belo gol.
Marquinhos (FIG): Fez dois na goleada em cima da frágil equipe vascaína.
Denílson (PAL): Em sua melhor atuação pelo Verde, entortou Aguiar no segundo gol e fez o terceiro.
Keirrison (COT): Dois gols na vitória sobre o Inter: um, o da virada; outro, o da garantia da vitória.
Técnico: Vanderlei Luxemburgo (PAL): Mostrou estrela ao colocar Denílson em campo e mudar a história do jogo.
3 comentários:
Jamais esperava que o Goiás fosse decolar dessa forma. Prova de como não estamos habituados ainda a um torneio tão longo e, principalmente, sujeito a interpéries.
Gostei mais do Alex Mineiro, por chamar o jogo, dar o passe pro Leandro e virar a partida. Mas o Denílson, de fato, também brilhou em meia hora de jogo - parecido com o Vandinho no domingo retrasado.
abraço!
Prezado Maurício, não entendi no seu comentário se vc questiona ou se concorda com nosso post que fala do desprezo da mídia aos times que estão fora do eixo, ou pelo menos do realce que fazem para os times do eixo.
O que vejo é que o Cruzeiro é instável, mas todos os times nessa disputa estão assim. Não é porque o Palmeiras é o líder que poderemos esquecer seus tropeços (como em casa para o Sport), nem os tropeços de S.Paulo, que embora não tenha perdido mais que 1 partida em casa andou empatando jogos além da conta, e o Flamengo, caiu vertiginosamente e vem se recuperando, quer exemplo maior de instabilidade? Ao contrário o Cruzeiro tem se mantido no G4 praticamente durante todo o campeonato, mas também tem dado seus tropeços.
Excluir o Cruzeiro da possibilidade de ser o campeão, a meu ver só pode mesmo ser motivado pelo privilégio que se dá aos TIMES DO EIXO.... sim senhor.
___
Sua análise (balanço) do Brasileirão esta muito bem feita....
Abraços
Saudações Celestes
SITE/BLOG.....CRUZEIRO: O MAIOR DE MINAS
Sou Cruzeirense - Site
Sou Cruzeirense – Blog 1º ano
ENTREM E SINTAM-SE A VONTADE
Então prezado Maurício. Sempre questionei a atitude da imprensa, aliás o Cruzeiro padece com a falta de isenção da imprensa até em BH, onde existe uma verdadeira redoma pra proteger o 2º time de Minas. Hoje em dia como não dá mais pra diminuir o Cruzeiro, a imprensa de BH, tenta não enxergar sua grandeza e por outro lado, tenta obscurecer a infinidade de problemas que vive nosso rival citadino. Pra ter certeza disto que estou falando tem que acompanhar a imprensa diuturnamente e depois disso é só fazer um exercício de imaginação, trocando as situações dos 2 clubes: Se fosse o Cruzeiro que vivesse na lama igual vive o Atlético, nosso time já tinha morrido tal seria a assídua e monstruosa cobertura das entranhas do time que a imprensa faria, o que não ocorre hoje com nosso rival.
Muita coisa não é falada, não é reportada.
Na imprensa brasileira também é muito fácil detectar o bairrismo e a preferência por clubes do eixão Rio-SP. Claro que os clubes principalmente os de SP tem mesmo muito mais estrutura (pelo menos o S.Paulo), mas não era preciso excluir grandes clubes como Cruzeiro, Inter, Grêmio, Atl.Paranaense e outros.
Um abraço amigo.
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