Voltamos, amigos, após o blog tirar uma semana de férias forçadas. Ao passo que prometo para semana que vem a análise final do campeonato brasileiro (fizemos nove até o momento), tenho vários assuntos que considero válidos para, ao menos, um pitaco. Mas fazemos isso aos poucos.
Algo que chamou-me muito a atenção neste final de temporada foi o grande salão de festas que se tornou o futebol brasileiro, com um enorme baile de formatura digno das noites de Cinderela. A dança dos técnicos é maior que nunca.
Pode parecer uma situação comum, afinal entre metas não cumpridas e pedidos de salários milionários, muita gente acaba saindo do conforto do banquinho. Mas o tal planejamento que todo mundo prega, e que quase ninguém faz, pode finalmente estar começando a dar o tom da dança.
Dos doze grandes, metade trocou de técnico - e o número pode subir se Luxemburgo sair mesmo do Santos, como parece. Tantos treinadores de nível disponíveis ao mesmo tempo mexe demais com o mercado, que fica maluco e afeta outros nichos. (não que todos sejam excelentes, mas são profissionais reconhecidos, afinal estão onde estão).
Entretanto, o que acontece é que saídas como as de Nelsinho, Espinosa e Leão já eram esperadas. O que muda é a mentalidade de outras equipes como Cruzeiro, Grêmio e Palmeiras, que mesmo com anos de razoáveis para bons, botaram os comandantes para dançar.
Talvez seja uma mostra de que o perfil de técnico ideal esteja mudando: de boleiro, especialista apenas em treinamentos ou táticas, para manager - como gosta Luxa -, planejador, com formação e visão longo prazo. Não à toa, o mercado internacional já é maior que há alguns anos para os treinadores brasileiros. Tomara que o nível continue a crescer, mas que, ao contrário dos jogadores, os clubes possam segurá-los.
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Nota rápida 1: Ao corintiano leitor deste espaço, o Timão disputa a Série B e volta, sem problemas. Não por competência da diretoria, mas pelo homem que ela escolheu para comandar o time e os jogadores que ele trará. Afinal, cair não é nenhum desespero e nos campeonatos europeus, quase todo mundo já jogou a segundona.
Nota rápida 2: Recomendo a sensacional brincadeira do amigo Filipe Lima, em seu blog: em um exercício de futuro-do-pretéritologia, imaginou como seriam os últimos campeonatos se houvesse mata-mata. Vale a pena.
Algo que chamou-me muito a atenção neste final de temporada foi o grande salão de festas que se tornou o futebol brasileiro, com um enorme baile de formatura digno das noites de Cinderela. A dança dos técnicos é maior que nunca.
Pode parecer uma situação comum, afinal entre metas não cumpridas e pedidos de salários milionários, muita gente acaba saindo do conforto do banquinho. Mas o tal planejamento que todo mundo prega, e que quase ninguém faz, pode finalmente estar começando a dar o tom da dança.
Dos doze grandes, metade trocou de técnico - e o número pode subir se Luxemburgo sair mesmo do Santos, como parece. Tantos treinadores de nível disponíveis ao mesmo tempo mexe demais com o mercado, que fica maluco e afeta outros nichos. (não que todos sejam excelentes, mas são profissionais reconhecidos, afinal estão onde estão).
Entretanto, o que acontece é que saídas como as de Nelsinho, Espinosa e Leão já eram esperadas. O que muda é a mentalidade de outras equipes como Cruzeiro, Grêmio e Palmeiras, que mesmo com anos de razoáveis para bons, botaram os comandantes para dançar.
Talvez seja uma mostra de que o perfil de técnico ideal esteja mudando: de boleiro, especialista apenas em treinamentos ou táticas, para manager - como gosta Luxa -, planejador, com formação e visão longo prazo. Não à toa, o mercado internacional já é maior que há alguns anos para os treinadores brasileiros. Tomara que o nível continue a crescer, mas que, ao contrário dos jogadores, os clubes possam segurá-los.
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Nota rápida 1: Ao corintiano leitor deste espaço, o Timão disputa a Série B e volta, sem problemas. Não por competência da diretoria, mas pelo homem que ela escolheu para comandar o time e os jogadores que ele trará. Afinal, cair não é nenhum desespero e nos campeonatos europeus, quase todo mundo já jogou a segundona.
Nota rápida 2: Recomendo a sensacional brincadeira do amigo Filipe Lima, em seu blog: em um exercício de futuro-do-pretéritologia, imaginou como seriam os últimos campeonatos se houvesse mata-mata. Vale a pena.
3 comentários:
mauricio,
estou conhecendo seu blog e caso tenha interesse em fazer uma troca d links, m avise.
www.blogdomassi.blogspot.com
Alexandre Massi
Realmente não dá pra entender tanta troca de técnicos. A do Cruzeiro foi porque segundo consta Dorival perdeu o comando da equipe.
Abraços Maurício
Sds. Celestes
SITE/BLOG
Sou Cruzeirense-Site
Sou Cruzeirense-Blog
ENTREM E SINTAM-SE A VONTADE
Antes de tudo, muito me honra ser ter um link sobre meu texto aqui! Muito obrigado, mesmo!
Sobre o mexe-mexe de técnicos, ainda falta muito aos clubes brasileiros para entender como funciona, de verdade, um trabalho a longo prazo.
Cruzeiro e Palmeiras pararam seus trabalhos "a longo prazo" em um "prazo médio muito curto". Perdem em continuidade de trabalho e perdem, principalmente, tempo até que o novo treinador conheça os jogadores e coloque sua idéia de time em campo e esse time entrose.
Ao Santos, sou dos favoráveis à demissão de Luxemburgo: ele recebe quantias gigantescas e não tem feito nada de especial. Um que receba menos pode fazer igual - ou, quem sabe, até melhor. O dinheiro que sobra? Contrata algum jogador decente para o meio-campo, quem sabe. Luxemburgo é um ótimo treinador. Mas não tem sido.
Abraços!
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