Impressiona os pormenores que têm recebido importância desnecessária, ultimamente, em mesas redondas ou até mesmo nas transmissões esportivas. É o fênomeno que já abordei neste espaço: a impressão que se tem é que faz-se de tudo para deixar o futebol mais chato. Tudo é mais importante que a bola rolando.
Uma hora são os puristas e saudosistas que reclamam que "tudo na minha época era melhor e o nível era outro" e, por isso, não se sentem motivados a acompanhar mais o futebol. Solução: deixem o espaço para quem quer ver os jogos e, principalmente, sabe analisar melhor.
Outra turma é a que reclama ininterruptamente da arbitragem. Todos os jogos foram decididos por erros do juiz! Nenhum árbitro presta! Profissionalismo já! Mas os mesmos acreditam que o futebol não pode depender da televisão para decidir os lances polêmicos, como faz o tênis, pois isso "acabaria com a graça do futebol". Baita coerência no discurso.
Há também os que acham que o futebol está violento demais, que está corrido demais, que a bola é muito redonda e que os jogadores falam sempre as mesmas coisas. Mas estes são exatamente aqueles que levantam o dedo quando se faz uma comemoração diferente ou quando se dá uma declaração mais polêmica. Novamente, a atitude difere do discurso.
É fato que os grandes jogadores não ficam mais nos clubes brasileiros e que, hoje, jogadores que estão nas principais equipes não teriam espaço se os craques cá estivessem. Mas ao invés de lamentar apenas, que sejam apresentadas soluções. Ou corre-se o risco de virarem todos chatos de plantão.
Uma hora são os puristas e saudosistas que reclamam que "tudo na minha época era melhor e o nível era outro" e, por isso, não se sentem motivados a acompanhar mais o futebol. Solução: deixem o espaço para quem quer ver os jogos e, principalmente, sabe analisar melhor.
Outra turma é a que reclama ininterruptamente da arbitragem. Todos os jogos foram decididos por erros do juiz! Nenhum árbitro presta! Profissionalismo já! Mas os mesmos acreditam que o futebol não pode depender da televisão para decidir os lances polêmicos, como faz o tênis, pois isso "acabaria com a graça do futebol". Baita coerência no discurso.
Há também os que acham que o futebol está violento demais, que está corrido demais, que a bola é muito redonda e que os jogadores falam sempre as mesmas coisas. Mas estes são exatamente aqueles que levantam o dedo quando se faz uma comemoração diferente ou quando se dá uma declaração mais polêmica. Novamente, a atitude difere do discurso.
É fato que os grandes jogadores não ficam mais nos clubes brasileiros e que, hoje, jogadores que estão nas principais equipes não teriam espaço se os craques cá estivessem. Mas ao invés de lamentar apenas, que sejam apresentadas soluções. Ou corre-se o risco de virarem todos chatos de plantão.
2 comentários:
Há no jornalismo esportivo uma acomodação parecida com a dos servidores públicos. Os caras vão perdendo a vontade de se atualizar e de pensar e acham que podem ficar ganhando o mesmo salário fazendo as mesmas coisas.
Mauricio, concordo com o que você diz no texto. E não só isso, tem muitas outras coisas que vão deixando o futebol cada dia mais chato.
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