Quando aposentar, Edmundo deveria se mudar para Santa Catarina. Os ares catarinenses definitivamente fazem bem a ele, que resgatado pelo Figueirense, foi o único responsável pela classificação vascaína em Criciúma. Jogando novamente no ataque, como nos ótimos tempos de Vasco, fez o que dele não mais se esperava.
Mas não precisava ser tão sofrido. Fica claro a cada jogo que o Vasco é um time limitado, e transparente que possui sérios problemas defensivos. Talvez por isso a contratação de Antônio Lopes: se é pra depender de Edmundo, ninguém melhor que o treinador que melhor se deu bem com ele até hoje.
O jogo
Muito recuado no início, o Vasco foi sufocado pelo Criciúma. A estratégia de Leandro Machado de escalar Beto e Jean Coral abertos, para jogar nas costas de Wagner Diniz e Pablo, não deu certo porque os alas não passavam do meio-de-campo.
O recuo excessivo deixou Edmundo e Jean isolados e Morais sozinho na armação. Mesmo abafando, o Criciúma tinha dificuldades em criar pois Wendell, coringa do elenco, não substituía Valdeir à altura. Assim, aos poucos o Vasco conseguiu acertar a saída de bola e equilibrou o jogo.
Escalado como centro-avante, Edmundo começou a aparecer quando perdeu um gol incrível aos 29. Morais recebeu frente a frente com o goleiro Pedro Paulo, mas decidiu não finalizar e tocar para o Animal, que limpou bem dois zagueiros, mas chutou por cima do travessão com o gol aberto.
No lance seguinte, o troco. Beto finalmente encontrou espaço com os avanços de Wagner Diniz e cruzou na medida para Jael cabecear sem chances para Tiago. Aos 39, nova jogada de Edmundo, deixando Jean livre para finalizar. Mas a gentileza foi retribuída e Jean errou ao tentar devolver.
Um minuto depois, Edmundo preferiu resolver sozinho. Matou no peito e deu dois dribles curtos na área, deixando três adversários caídos para somente completar para o fundo das redes. Um gol digno dos tempos de centro-avante, do craque que não se achava que poderia ser mais.
Satisfeito com o resultado, Lopes sacou Morais para a entrada de Rodrigo Antônio na zaga e lançou Alan Kardec para ser referência na área. Mas a bola aérea foi novamente simpática aos donos da casa e Zulu, que ao entrar tornou-se o quarto atacante do time, devolveu a esperança ao já taciturno torcedor catarinense.
Quando a pressão era intensa, novamente Edmundo decidiu. Brigando pela bola como há muito não se via, lançou bola perfeita para Wagner Diniz, que só rolou para Alan Kardec marcar. O Criciúma já estava eliminado, mas ainda assim o dez vascaíno quase marcou duas vezes, em cobranças de falta.
Por ora, o Vasco avança. Pena que Edmundo tenha cada vez menos dias de Edmundo.
Mas não precisava ser tão sofrido. Fica claro a cada jogo que o Vasco é um time limitado, e transparente que possui sérios problemas defensivos. Talvez por isso a contratação de Antônio Lopes: se é pra depender de Edmundo, ninguém melhor que o treinador que melhor se deu bem com ele até hoje.
O jogo
Muito recuado no início, o Vasco foi sufocado pelo Criciúma. A estratégia de Leandro Machado de escalar Beto e Jean Coral abertos, para jogar nas costas de Wagner Diniz e Pablo, não deu certo porque os alas não passavam do meio-de-campo.
O recuo excessivo deixou Edmundo e Jean isolados e Morais sozinho na armação. Mesmo abafando, o Criciúma tinha dificuldades em criar pois Wendell, coringa do elenco, não substituía Valdeir à altura. Assim, aos poucos o Vasco conseguiu acertar a saída de bola e equilibrou o jogo.
Escalado como centro-avante, Edmundo começou a aparecer quando perdeu um gol incrível aos 29. Morais recebeu frente a frente com o goleiro Pedro Paulo, mas decidiu não finalizar e tocar para o Animal, que limpou bem dois zagueiros, mas chutou por cima do travessão com o gol aberto.
No lance seguinte, o troco. Beto finalmente encontrou espaço com os avanços de Wagner Diniz e cruzou na medida para Jael cabecear sem chances para Tiago. Aos 39, nova jogada de Edmundo, deixando Jean livre para finalizar. Mas a gentileza foi retribuída e Jean errou ao tentar devolver.
Um minuto depois, Edmundo preferiu resolver sozinho. Matou no peito e deu dois dribles curtos na área, deixando três adversários caídos para somente completar para o fundo das redes. Um gol digno dos tempos de centro-avante, do craque que não se achava que poderia ser mais.
Satisfeito com o resultado, Lopes sacou Morais para a entrada de Rodrigo Antônio na zaga e lançou Alan Kardec para ser referência na área. Mas a bola aérea foi novamente simpática aos donos da casa e Zulu, que ao entrar tornou-se o quarto atacante do time, devolveu a esperança ao já taciturno torcedor catarinense.
Quando a pressão era intensa, novamente Edmundo decidiu. Brigando pela bola como há muito não se via, lançou bola perfeita para Wagner Diniz, que só rolou para Alan Kardec marcar. O Criciúma já estava eliminado, mas ainda assim o dez vascaíno quase marcou duas vezes, em cobranças de falta.
Por ora, o Vasco avança. Pena que Edmundo tenha cada vez menos dias de Edmundo.
Um comentário:
Acompanhei de perto a trajetória de Edmundo no meu Figueirense. Foi, sem dúvida, um dos melhores que vi atuar com a camisa do alvinegro. É diferenciado e quando quer jogar resolve as partidas, como resolveu ontem. Sozinho no limitado Vasco.
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