No melhor momento da carreira, Edmundo teve em Evair o companheiro ideal: um artilheiro que virou garçom para que ele pudesse marcar 29 gols e levar o Vasco ao tricampeonato brasileiro. Agora, quem lhe dá oportunidades é alguém com menos brilho, mas que lhe deixa ainda mais próximo do gol: seis dos sete gols marcados pelo Animal na temporada foram de pênalti. Quatro deles, em faltas sobre o lateral-direito.
Se o Vasco deu a impressão que fez seu máximo na semifinal da Taça Rio contra o Fluminense, a impressão se aproximou da certeza após a apagada atuação do primeiro tempo. Um time sonolento, sem criatividade e que jogava como seu treinador pensava: não tomar gol em casa era lucro.
Uma escalação exageradamente cautelosa, com três zagueiros mais Jonílson e Souza presos, deixou a equipe do delegado Lopes sem opções. Faltava alguém para dividir a responsabilidade com Morais, já que Souza não aparecia e Wagner Diniz, apesar do 3-5-2 a seu favor, inexistiu.
Como o ataque não era alimentado, Jean voltava demais para buscar a bola e Alan Kardec ficava isolado. A primeira boa chance foi um rebote perdido sabe-se lá como pelo artilheiro dos gols espíritas, após bom chute de fora da área de Pablo.
O garoto, aliás, mostrou personalidade e foi o menos pior dos vascaínos na primeira etapa. Já nos acréscimos, a dobradinha se repetiu: Pablo fez ótima jogada na grande área e Alan Kardec, sozinho, fez a parte dele: chutou fraco, nas mãos do goleiro.
Já o Criciúma não tinha do que reclamar. Focado na rodada decisiva do Catarinense no final de semana, o time de Leandro Machado marcou com os onze homens no campo de defesa e mesmo quando tinha oportunidade, saía lentamente com a bola para o ataque, deixando claro que jogava pelo empate para decidir no intimidador Heriberto Hulse.
Insatisfeito, Lopes fez duas alterações no intervalo. Sacou Alan Kardec para preservá-lo das vaias – e tentar garantir que a bola entrasse. Edmundo, que seria poupado, exerceu a liderança que faltava dentro de campo.
A saída de Vilson poderia ter sido boa, caso fosse substituído por alguém que povoasse o meio. Lopes, contudo, preferiu não arriscar contra um time que não atacava e lançou Rodrigo Antônio, lateral de origem, como zagueiro pela direita.
Logo a um minuto, Luiz André fez falta dura e, como já tinha amarelo, foi expulso. Em dez minutos, o goleiro Zé Carlos fez mais defesas do que em toda a primeira etapa. A pressão que se anunciava com a vantagem numérica não durou muito e esfriou com a fina chuva que caía.
As principais chances aconteceram pelo lado esquerdo do ataque e Jean quase marcou duas vezes. Alex Teixeira tentou dois chutes logo que entrou mas, como a maioria do time, acabou sumindo. Até que aos 37, quando o empate parecia irreversível, deu certo a jogada ensaiada exaustivamente durante a semana: Wagner Diniz corre, toca a bola de lado e o zagueiro chega – mostrando que não faltou ao ensaio – atrasado. Edmundo marca e o Vasco vence. Tá, foi de pênalti. Mas pode anotar a assistência para Wagner Diniz.
Se o Vasco deu a impressão que fez seu máximo na semifinal da Taça Rio contra o Fluminense, a impressão se aproximou da certeza após a apagada atuação do primeiro tempo. Um time sonolento, sem criatividade e que jogava como seu treinador pensava: não tomar gol em casa era lucro.
Uma escalação exageradamente cautelosa, com três zagueiros mais Jonílson e Souza presos, deixou a equipe do delegado Lopes sem opções. Faltava alguém para dividir a responsabilidade com Morais, já que Souza não aparecia e Wagner Diniz, apesar do 3-5-2 a seu favor, inexistiu.
Como o ataque não era alimentado, Jean voltava demais para buscar a bola e Alan Kardec ficava isolado. A primeira boa chance foi um rebote perdido sabe-se lá como pelo artilheiro dos gols espíritas, após bom chute de fora da área de Pablo.
O garoto, aliás, mostrou personalidade e foi o menos pior dos vascaínos na primeira etapa. Já nos acréscimos, a dobradinha se repetiu: Pablo fez ótima jogada na grande área e Alan Kardec, sozinho, fez a parte dele: chutou fraco, nas mãos do goleiro.
Já o Criciúma não tinha do que reclamar. Focado na rodada decisiva do Catarinense no final de semana, o time de Leandro Machado marcou com os onze homens no campo de defesa e mesmo quando tinha oportunidade, saía lentamente com a bola para o ataque, deixando claro que jogava pelo empate para decidir no intimidador Heriberto Hulse.
Insatisfeito, Lopes fez duas alterações no intervalo. Sacou Alan Kardec para preservá-lo das vaias – e tentar garantir que a bola entrasse. Edmundo, que seria poupado, exerceu a liderança que faltava dentro de campo.
A saída de Vilson poderia ter sido boa, caso fosse substituído por alguém que povoasse o meio. Lopes, contudo, preferiu não arriscar contra um time que não atacava e lançou Rodrigo Antônio, lateral de origem, como zagueiro pela direita.
Logo a um minuto, Luiz André fez falta dura e, como já tinha amarelo, foi expulso. Em dez minutos, o goleiro Zé Carlos fez mais defesas do que em toda a primeira etapa. A pressão que se anunciava com a vantagem numérica não durou muito e esfriou com a fina chuva que caía.
As principais chances aconteceram pelo lado esquerdo do ataque e Jean quase marcou duas vezes. Alex Teixeira tentou dois chutes logo que entrou mas, como a maioria do time, acabou sumindo. Até que aos 37, quando o empate parecia irreversível, deu certo a jogada ensaiada exaustivamente durante a semana: Wagner Diniz corre, toca a bola de lado e o zagueiro chega – mostrando que não faltou ao ensaio – atrasado. Edmundo marca e o Vasco vence. Tá, foi de pênalti. Mas pode anotar a assistência para Wagner Diniz.
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