Renato Gaúcho comemorou, Leandro Amaral elogiou a atitude da equipe, mas um resultado que em qualquer outra ocasião seria comemorado, deve ser lamentado – não só pelas circunstâncias como ele aconteceu, mas pelo momento que o time vive.
O Vasco jogou acertadamente como time pequeno, confessando sua inferioridade, fechando-se na defesa e esperando qualquer oportunidade. Renato Gaúcho corrigiu a escalação absurda do sábado, fechando o meio-campo com a volta de Jonílson, colocando Mateus para a saída de bola ao lado de Alex Teixeira e posicionando Leandro Amaral não à frente, isolado, onde pouco renderia, mas à direita, puxando os contra-ataques.
O Sport, com Júnior Maranhão e sem Andrade, tinha Kássio e Carlinhos Bala tentando as jogadas pelos lados, explorando a deficiente cobertura de Baiano e Valmir. Baiano que acertou o travessão com um minuto de jogo, em perigosa cobrança de falta, foi às redes aos 37. Escanteio pela direita, Valmir não acompanhou Kássio e o jovem meia chutou forte, de fora da área. A bola bateu em Baiano e enganou o bom Rafael, substituto de Roberto que se recuperava de uma gripe. O terceiro goleiro teve uma atuação de primeira, evitando mais uma goleada. Mas quando os ventos sopram contra, até desvios como o do lateral viram gol.
Já parecia o fim para o Vasco, apesar de todo o segundo tempo pela frente. Leandro Amaral, entretanto, mostrou sua garra de sempre – que tem faltado ao restante da equipe – e empatou dois minutos depois, após saída errada de Moacir, substituto de Andrade. No fim, com o Sport relaxado, outro contra-ataque e Baiano encontrou o camisa 11 vascaíno que, apesar de não ser Romário, fez um golaço de fora da área.
Para a segunda etapa, Nelsinho Baptista sacou Carlinhos Bala e lançou Sidny, para jogar mais incisivamente em cima de Valmir, e Fumagalli para melhorar a saída de bola. Não adiantou, e apesar da imensa superioridade na posse de bola, o Rubro-Negro não conseguia furar a impressionantemente bem postada defesa cruzmaltina. A entrada de Sandro Gaúcho mudou o esquema para um 4-2-2-2 e o ex-gremista ficou responsável pela saída de bola. A pressão aumentou e, mesmo com Ciro machucado, em campo apenas para fazer número, o Sport empatou com um gol também nos acréscimos.
Resultado merecido pelo volume de jogo, mas lamentável pela visível demonstração de garra e superação de um time que precisou de Odvan para se segurar. Em seu retorno, poderia ter cometido um pênalti se Seneme tivesse interpretado corretamente um jogo de corpo que, em seu caso, ganha proporções bem maiores.
Assim como maior é o desespero do torcedor a cada rodada. Com um clássico pela frente, a esperança é mais por um milagre do que por uma melhora. Difícil acreditar quando um resultado como o de ontem, para um clube como o Vasco, passa a ser zebra.
O Vasco jogou acertadamente como time pequeno, confessando sua inferioridade, fechando-se na defesa e esperando qualquer oportunidade. Renato Gaúcho corrigiu a escalação absurda do sábado, fechando o meio-campo com a volta de Jonílson, colocando Mateus para a saída de bola ao lado de Alex Teixeira e posicionando Leandro Amaral não à frente, isolado, onde pouco renderia, mas à direita, puxando os contra-ataques.
O Sport, com Júnior Maranhão e sem Andrade, tinha Kássio e Carlinhos Bala tentando as jogadas pelos lados, explorando a deficiente cobertura de Baiano e Valmir. Baiano que acertou o travessão com um minuto de jogo, em perigosa cobrança de falta, foi às redes aos 37. Escanteio pela direita, Valmir não acompanhou Kássio e o jovem meia chutou forte, de fora da área. A bola bateu em Baiano e enganou o bom Rafael, substituto de Roberto que se recuperava de uma gripe. O terceiro goleiro teve uma atuação de primeira, evitando mais uma goleada. Mas quando os ventos sopram contra, até desvios como o do lateral viram gol.
Já parecia o fim para o Vasco, apesar de todo o segundo tempo pela frente. Leandro Amaral, entretanto, mostrou sua garra de sempre – que tem faltado ao restante da equipe – e empatou dois minutos depois, após saída errada de Moacir, substituto de Andrade. No fim, com o Sport relaxado, outro contra-ataque e Baiano encontrou o camisa 11 vascaíno que, apesar de não ser Romário, fez um golaço de fora da área.
Para a segunda etapa, Nelsinho Baptista sacou Carlinhos Bala e lançou Sidny, para jogar mais incisivamente em cima de Valmir, e Fumagalli para melhorar a saída de bola. Não adiantou, e apesar da imensa superioridade na posse de bola, o Rubro-Negro não conseguia furar a impressionantemente bem postada defesa cruzmaltina. A entrada de Sandro Gaúcho mudou o esquema para um 4-2-2-2 e o ex-gremista ficou responsável pela saída de bola. A pressão aumentou e, mesmo com Ciro machucado, em campo apenas para fazer número, o Sport empatou com um gol também nos acréscimos.
Resultado merecido pelo volume de jogo, mas lamentável pela visível demonstração de garra e superação de um time que precisou de Odvan para se segurar. Em seu retorno, poderia ter cometido um pênalti se Seneme tivesse interpretado corretamente um jogo de corpo que, em seu caso, ganha proporções bem maiores.
Assim como maior é o desespero do torcedor a cada rodada. Com um clássico pela frente, a esperança é mais por um milagre do que por uma melhora. Difícil acreditar quando um resultado como o de ontem, para um clube como o Vasco, passa a ser zebra.
3 comentários:
Era jogo pra ganhar, indubitavelmente, pois o time estava na frente. Agora, pra mim, retranca demais nessa formação.
abraço!
O Renato Gaúcho me parece, muitas vezes, um treinador que tem enorme potencial, mas não sabe usá-lo. Ele é meio perdido, troca de idéia toda hora, não mantém um esquema por muito tempo. Isso, para times que brigam para não cair e precisam, antes de tudo, de padrão, pode ser muito perigoso.
Abraços!
Tomara que o Reato consiga tirar o Vasco dessa situação, difícil mais não impossivel.
Saluti celesti
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