quarta-feira, 3 de junho de 2009

Caindo de pé


22min55s, segundo tempo. Carlos Alberto deixa o campo alegando cãibras, para a entrada de Enrico – que só foi visto em campo neste momento.

Nos dois minutos seguintes, o Corinthians faz, em três lances, mais do que o Vasco fez em toda a partida.

Fim de pressão vascaína? Nem um pouco. Como previsto, o empate no Maracanã foi melhor para o Vasco que uma possível vitória - o Corinthians aguardou e deu jogo, e se tivesse perdido iria para cima como um furacão e seria imparável.

Há tempos o Vasco não foi tão Vasco – jogando de igual para igual com os grandes, pressionando, se impondo –, e o Corinthians tão Corinthians – sofrido, com garra, luta e entrega.

Há tempos um jogo sem gols não significava tanto para os protagonistas e suas histórias.

Dorival errou, sim, ao sacar Pimpão e apostar em Edgar contra uma defesa entrosada nas bolas aéreas, e depois ao tirar Léo Lima para dar velocidade ao jogo com Fernandinho, corrigindo a substituição anterior.

O torcedor vascaíno pode reclamar de um pênalti não dado em Elton, que teve a camisa puxada no bololô da área.

Mas não pode reclamar do brio deste time, formado muito antes do que se imaginava, e que recuperou sua dignidade.

O Vasco deu o seu máximo hoje. No momento, não é o suficiente para bater o Corinthians.

Mas quantas equipes vão enfrentar o alvinegro paulista por duas vezes neste ano e não perder nenhuma?

O Gigante da Colina caiu de pé, por ora.

Mas nunca esteve tão perto de se reerguer – desta vez, definitivamente.

Um comentário:

O autor disse...

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