Domingo à tarde, São Paulo e Santos entram em campo pela oitava rodada do Campeonato Paulista. 17.595 pessoas acompanham, no Morumbi, a emocionante vitória são-paulina por 3 a 2. O jogo valia classificação entre os quatro, para o São Paulo, e reabilitação, para o Santos.
Domingo chuvoso, Flamengo e Fluminense jogam pela última rodada da Taça Guanabara. 39.056 espectadores vêem Thiago Neves e o mistão do Flu golearem os reservas do Fla por 4 a 1. O jogo não valia nada: o Rubro-Negro já estava garantido em primeiro lugar no grupo e o Tricolor, em segundo.
E a pergunta que fica é: por quê?
Por que o clássico carioca, mesmo já sabido que Joel pouparia até o goleiro Bruno, teve mais público que o paulista? Será que os cariocas realmente gostam mais de ir ao estádio que os paulistas?
Importante ressaltar que não havia diferença de preço nos ingressos: o valor mais em conta era de R$20 nos dois estádios. A diferença – que pode ter afetado um pouco o número final de presentes no Morumbi – é que no Rio houve venda na bilheteria no dia do jogo. Em São Paulo, não.
Digno de nota, também, a campanha irregular do Santos, que afastou o torcedor do clássico. No Brasileirão do ano passado, com os ingressos ao mesmo valor, 33.865 pessoas viram o mesmo jogo, quando o Peixe aparecia em terceiro. Considerando que, por maior que seja a torcida na capital, o time do Santos não é da cidade. Temos, portanto, outro fator que pode ser apontado: o Fla-Flu tem duas equipes da capital.
Mas, afinal, tais dados explicam essa diferença? Acredito que não. Afinal, o Santos foi quem liderou a média de audiência dos quatro grandes paulistas nos jogos transmitidos pela TV aberta no BR-07. Acredito ser, acima de tudo, uma questão cultural.
Parece a mim que o carioca possui uma ligação muito mais próxima com o futebol. Não digo que goste mais. Mas sinto que o futebol faz mais parte da vida do carioca que do paulista. É um público, enfim, mais assíduo. Não que um Corinthians x Palmeiras não possa ter mais público que um Vasco x Botafogo. Pode. Mas a festa nas arquibancadas talvez não seja a mesma.
Publicado também no Blag do Mauro Beting.
Domingo chuvoso, Flamengo e Fluminense jogam pela última rodada da Taça Guanabara. 39.056 espectadores vêem Thiago Neves e o mistão do Flu golearem os reservas do Fla por 4 a 1. O jogo não valia nada: o Rubro-Negro já estava garantido em primeiro lugar no grupo e o Tricolor, em segundo.
E a pergunta que fica é: por quê?
Por que o clássico carioca, mesmo já sabido que Joel pouparia até o goleiro Bruno, teve mais público que o paulista? Será que os cariocas realmente gostam mais de ir ao estádio que os paulistas?
Importante ressaltar que não havia diferença de preço nos ingressos: o valor mais em conta era de R$20 nos dois estádios. A diferença – que pode ter afetado um pouco o número final de presentes no Morumbi – é que no Rio houve venda na bilheteria no dia do jogo. Em São Paulo, não.
Digno de nota, também, a campanha irregular do Santos, que afastou o torcedor do clássico. No Brasileirão do ano passado, com os ingressos ao mesmo valor, 33.865 pessoas viram o mesmo jogo, quando o Peixe aparecia em terceiro. Considerando que, por maior que seja a torcida na capital, o time do Santos não é da cidade. Temos, portanto, outro fator que pode ser apontado: o Fla-Flu tem duas equipes da capital.
Mas, afinal, tais dados explicam essa diferença? Acredito que não. Afinal, o Santos foi quem liderou a média de audiência dos quatro grandes paulistas nos jogos transmitidos pela TV aberta no BR-07. Acredito ser, acima de tudo, uma questão cultural.
Parece a mim que o carioca possui uma ligação muito mais próxima com o futebol. Não digo que goste mais. Mas sinto que o futebol faz mais parte da vida do carioca que do paulista. É um público, enfim, mais assíduo. Não que um Corinthians x Palmeiras não possa ter mais público que um Vasco x Botafogo. Pode. Mas a festa nas arquibancadas talvez não seja a mesma.
Publicado também no Blag do Mauro Beting.
Um comentário:
Vargas eu creio nisso á algum tempo, não é que os cariocas gostam mais de futebol, mas com toda certeza eles vivenciam muito mais que as outras torcidas!Abração
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