Se os deuses do futebol são brasileiros, ao menos nos idos de 1950 havia pouca gente que tivesse tal crença. Numa época em que a derrota do Maracanazzo doía fundo, os brasileiros eram acometidos pelo rodriguiano complexo de vira-latas: éramos os piores em tudo. Não havíamos nascido para o sucesso.
Obra do acaso ou dos deuses sem seguidores, os números das camisas brasileiras para a Copa de 58 foram distribuídos aleatoriamente pelo uruguaio Lorenzo Vilizzio, membro do comitê organizador. O goleiro Gilmar ficou com a 3. Nilton Santos levou a 12 e Vavá, a 20. Pelé, ainda desconhecido, ganhou a dez.
Passaram a conhecê-lo na vitória sobre o País de Gales. O gol do menino que saiu chorando de campo fez sorrir quem há muito havia desistido de se emocionar com o escrete. Na final contra os suecos, um dilema: qual uniforme vestir? Afinal, os donos da casa também fardavam o amarelo.
Voltar ao branco de 50 era derrota na certa, nem precisavam entrar em campo. Foi então que o chefe da delegação, Paulo Machado de Carvalho, profetizou: “usemos o azul, cor do manto de Nossa Senhora Aparecida. Elas não nos falhará”. E não falhou. Assim como foram certeiros Vavá, Pelé e Zagallo. 5 a 2.
Campeões do mundo! Os brasileiros voltaram a acreditar em si. Graças ao manto de Nossa Senhora. Graças aos deuses do futebol. E graças a Ele, Pelé, Deus brasileiro recém-nascido nos gramados suecos. Amém.
Obra do acaso ou dos deuses sem seguidores, os números das camisas brasileiras para a Copa de 58 foram distribuídos aleatoriamente pelo uruguaio Lorenzo Vilizzio, membro do comitê organizador. O goleiro Gilmar ficou com a 3. Nilton Santos levou a 12 e Vavá, a 20. Pelé, ainda desconhecido, ganhou a dez.
Passaram a conhecê-lo na vitória sobre o País de Gales. O gol do menino que saiu chorando de campo fez sorrir quem há muito havia desistido de se emocionar com o escrete. Na final contra os suecos, um dilema: qual uniforme vestir? Afinal, os donos da casa também fardavam o amarelo.
Voltar ao branco de 50 era derrota na certa, nem precisavam entrar em campo. Foi então que o chefe da delegação, Paulo Machado de Carvalho, profetizou: “usemos o azul, cor do manto de Nossa Senhora Aparecida. Elas não nos falhará”. E não falhou. Assim como foram certeiros Vavá, Pelé e Zagallo. 5 a 2.
Campeões do mundo! Os brasileiros voltaram a acreditar em si. Graças ao manto de Nossa Senhora. Graças aos deuses do futebol. E graças a Ele, Pelé, Deus brasileiro recém-nascido nos gramados suecos. Amém.
4 comentários:
Belíssima homenagem a uma baita seleção que começou com a bela história brasileira em Copas do Mundo.
Abraços
Deixei passar essa em branco no blog ¬¬
Viu, é bom também lembrar do Didi DEUS, melhor jogador da Copa, para os que a viram.
abração!
Olha Maurício nao vivi aqla epoca mas gostaria de ter presenciado o q falam ter sido "a melhor seleção de todos os tempos"
Pelé, Garrincha, Didi, Nilton Santos, Djalma Santos... meu deus;
Parabens pela homenagem
estou colocando o link do seu blog no meu...
quiser conhecer meu blog entra lah... www.esportejornalismo.blogspot.com
um abraço
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