
Escolinha de Campinas protagonizou campanha do Barbarense no Paulista Sub-13
Publicado no Olheiros
Não há como contestar a hegemonia do Santos no sub-13 paulista. Nas três edições da competição realizadas pela FPF, os peixinhos conquistaram todas. A última, de maneira invicta, ao derrotar no último domingo o União Barbarense, em Santa Bárbara d’Oeste, por 1 a 0. A vitória, porém, foi difícil, conquistada apenas num lance de bola parada nos minutos finais. O adversário até então também estava invicto, e chegava à decisão até com campanha superior, precisando apenas de um empate. Sinal de ameaça ao predomínio santista? Sim, se lembrarmos que foi o mesmo da final de 2009. Mas não falamos do União Barbarense, e sim de seu parceiro na disputa do Paulista Sub-13.
Pelo segundo ano consecutivo, os meninos da Chuteira de Ouro enfrentaram o Santos na final do campeonato, deixando para trás equipes tradicionais como Corinthians, Palmeiras, Portuguesa e Ponte Preta. A escolinha de futebol localizada em Campinas, de propriedade do ex-zagueiro da seleção brasileira André Cruz, disputou em 2010 o Paulista Sub-13 pelo segundo ano consecutivo: em 2009, parceria com o Primavera de Indaiatuba levou a equipe também à decisão contra o mesmo Santos, com resultados semelhantes – empate no primeiro jogo, derrota no segundo.
A escolinha foi fundada no início dos anos 90, quando André Cruz ainda atuava na Europa (passou por Standard Liège, Napoli e finalmente Milan, onde ganhou convocação para a disputa da Copa de 98). Ele recebeu um convite de Lígio de Carvalho, que fora seu treinador nas categorias de base da Ponte Preta e com passagens pela base do Guarani e pela antiga seleção paulista de juniores.
Desde sua fundação, a Chuteira de Ouro participa de campeonatos amadores nacionais e internacionais, nas categorias dente de leite, pré-mirim e mirim. A criação do Paulista Sub-13 em 2008 despertou o interesse de André e Lígio, que decidiram então buscar parcerias com equipes do interior do estado para a disputa da competição. “A parceria é simples: o clube, que é profissional e afiliado à federação paulista, se inscreve e pleiteia a vaga. Nós cedemos os jogadores, arcamos os custos de transporte, alimentação e até mesmo de uniformes. O clube não ganha nada financeiramente, apenas em exposição”, conta André.
Como trabalha apenas com categorias totalmente amadoras, em que não é possível nem mesmo o vínculo de atleta em formação (permitido a partir dos 14 anos), a Chuteira de Ouro busca trabalhar em conjunto com clubes grandes do futebol nacional, recebendo indicações para formação de suas equipes e indicando os destaques para seus parceiros.
“Somos uma escola, não temos condição de segurar nenhum atleta. O que fazemos é utilizar nossa rede de contatos, ouvimos um colega dizer que tem um garoto bom aqui ou ali, então entramos em contato com os pais e observamos. Se considerarmos que se encaixa no nosso perfil, convidamos para treinar na escolinha”, acrescenta o ex-jogador, que também atua como empresário e possui atletas em categorias de base de clubes como Internacional, Cruzeiro e São Paulo, os principais parceiros.
“Alguns meninos, temos contatos mais próximos com os pais e responsáveis, e indicamos para fazerem avaliações em alguns clubes que a gente conhece. Outros acabam indo por conta própria e não dá pra ficar com todos eles. Como os garotos, nessa idade do mirim, já buscam ser jogadores profissionais, muitos pais também buscam a escolinha querendo se inscrever”, relata André.
Como não há vínculo formal, a escolinha afirma trabalhar na relação de confiança e no reconhecimento do incentivo quando da assinatura do primeiro contrato profissional ou de eventuais transações. Entretanto, como também é empresário, André Cruz acaba tornando-se o representante de alguns meninos que se destacam.
Não foi assim com Oscar, por exemplo, levado por ele ao São Paulo. Segundo o ex-zagueiro, muita ajuda foi dada à família durante os tempos de treinamento no CT de Cotia, mas após o litígio e a ida para o Internacional, não houve retorno do investimento. “Não ouvimos sequer um muito obrigado pelo suporte. Mas infelizmente é assim, estamos sujeitos a isso”, reflete.
Da equipe que atuou com a camisa do União Barbarense em 2010, o principal destaque foi João Vitor, artilheiro com 14 gols. Natural de Piracicaba, o atacante foi indicado pela rede de colaboradores da escolinha e já foi sondado por clubes maiores. “Ele é cuidado por um de nossos amigos, e deverá estar no sub-15 de um time importante no ano que vem”, revela André. Seu companheiro de ataque, Felipe, marcou dez gols e também chamou a atenção. Nem todos, entretanto, acabam seguindo em busca da carreira profissional.
Dadas as condições de trabalho – “não treinamos, só nos reunimos na hora do jogo, ao passo que o Santos treina, viaja junto, concentra” –, os resultados têm sido mais do que satisfatórios. E a participação em 2011 já é certa: a equipe formada por garotos nascidos em 1998 já disputa amistosos e torneios na região. Só falta saber qual camisa a Chuteira de Ouro vestirá desta vez
Disputado pela primeira vez em 1969, e ininterruptamente desde 1995, o Torneio OPG, como também é conhecido, coloca em ação os juniores cariocas no segundo semestre, após a realização do estadual, que ultimamente tem acontecido sempre no início do ano. O Vasco, atual campeão, também é o maior vencedor da competição, com seis conquistas. No ano passado, a equipe que levantou o caneco formou a base do time que venceria o estadual junior no primeiro semestre desse ano – daí, a importância do torneio.
Com a penúltima rodada da terceira fase acontecendo neste sábado, o Torneio OPG 2010 pode ser decidido entre dois pequenos: pelo Grupo F, oTigres lidera com 18 pontos, três a mais que o Volta Redonda. O destaque da equipe é Marcos, que já fez seis gols. Tigres e Voltaço se enfrentam na última rodada em Duque de Caxias, mas poderá nem mesmo ser necessário: como o adversário folga nesta rodada, caso o Tigres vença o América já garantirá a vaga na final.
A chegada de Tite surtiu efeitos instantâneos e positivos no time, que foi o melhor das últimas semanas: três vitórias e um empate, somando dez pontos. Numa sequência tão equilibrada, em que a média de pontos das equipes foi de 5,25 de 12 possíveis, os resultados contra o Cruzeiro e no clássico contra o São Paulo fazem do Corinthians o favorito do momento. O Fluminense perdeu a grande chance de encaminhar o título ao empatar em casa com o Goiás, mas ainda assim pontuou bem - 8 de 12. Dos três, o
Assim como na disputa do título, a briga pela vaga remanescente na Libertadores envolve três equipes e está equilibrada. Com o segundo melhor desempenho das últimas quatro rodadas (três vitórias, nove pontos), o
Com 32 pontos, a sete do 16º colocado com nove ainda por disputar, o 
Já relativamente conhecido internacionalmente, Isco apresentou-se no Mundial Sub-17 do ano passado, na Nigéria, em que envergou a camisa 10, marcou três gols e liderou o time de Gines Melendez ao terceiro lugar. Na atual campanha das eliminatórias do Europeu Sub-19, também é um dos artilheiros, com quatro gols em três partidas – a Espanha teve a melhor campanha da primeira fase, e aguarda o sorteio dos grupos do Elite Round. Também em 2009, Isco foi eleito o melhor jogador na conquista do COTIF – Torneio Internacional Sub-20 de L’Alcudia pelo Valencia.
Na 36ª rodada, arrancou um empate no Rio com o Flamengo, que poderia ter colocado o São Paulo com a mão na taça – mas o tricolor perdeu para o Botafogo, que lutava contra o rebaixamento, por 3 a 2.
Em 2008, Goiás também terminou numa posição intermediária – oitavo – e já não brigava por nada nas rodadas finais. Na 33ª, o Cruzeiro ainda estava na disputa, um ponto atrás dos líderes Grêmio e São Paulo. Mas o Goiás venceu por 3 a 0 no Serra Dourada, com dois gols de Paulo Baier, e tirou o time mineiro da disputa. Na última rodada, recebeu o São Paulo sob suspeita de manipulação de resultado, já que se vencesse o tricolor paulista, bastava ao gaúcho uma vitória para ser campeão. Com isso, o árbitro Wagner Tardelli foi substituído por Jaílson Macedo de Freitas. Resultado: o Grêmio venceu o Atlético-MG, mas o Goiás perdeu por 1 a 0 no jogo do título são-paulino.
O Inter ganhou, mas o São Paulo também, com gols de Mineiro e Fabão, e ficou a apenas uma vitória do título, que viria na rodada seguinte. Ironicamente, o Goiás era o adversário exatamente do Colorado na última rodada, no Beira-Rio: com o campeonato decidido, vitória goiana por 4 a 1, sobre um Internacional reserva, já que os titulares se preparavam para o Mundial Interclubes. Se os resultados tivessem se invertido – vitória do Goiás sobre o São Paulo e do Inter sobre o Goiás, a diferença teria ficado em apenas três pontos.
No turbulento campeonato dos jogos anulados e remarcados por conta do escândalo do apito, o Goiás recebeu o Corinthians no Serra Dourada na última rodada, com uma vantagem corintiana de três pontos sobre o vice-líder Internacional. As duas equipes tinham jogos difíceis: o Goiás precisava assegurar a terceira colocação e a vaga na Libertadores, e o Inter visitava o Coritiba, que lutava contra o rebaixamento.
A três rodadas do fim, Goiás e Corinthians brigavam ponto a ponto contra o rebaixamento e se enfrentariam no Serra Dourada num jogo de vida ou morte. A partida terminou empatada em 1 a 1, mas somente graças ao goleiro Felipe, que defendeu um pênalti de Paulo Baier. Com o empate, as duas equipes permaneceram próximas, o Corinthians com 43 pontos, ainda fora do Z-4, e o Goiás com 42.
2010, porém, tem tudo para ficar marcado na memória do torcedor como o ano do despertar do Tigre. O início claudicante no estadual, com goleadas nas duas primeiras partidas, causou a renúncia do presidente Edson Búrigo e o poço parecia sem fundo. Mas as mudanças administrativas surtiram efeito e o time se recuperou – terminou em sétimo no catarinense e sofreu grande reformulação para a disputa da Série C, em que conquistou o retorno para a Série B em 2011. Além disso, obteve um feito raro nas divisões de base de todo o país: sagrou-se campeão estadual junior e juvenil, as duas principais categorias, e tudo na mesma semana.
Apesar do desempenho aquém do esperado da seleção no Paraguai, Georginho seguiu liderando o time de Luiz Milioli rumo ao título estadual incontestável: 13 vitórias, 3 empates e 4 derrotas, e o melhor ataque, com 45 gols marcados em 20 jogos. Na decisão, 4 a 1 sobre o Figueirense na primeira partida, no Heriberto Hulse, com dois gols de Lucca, um de Maicon e outro de Diego Oliveira. No jogo de volta, no campo do adversário, o empate sem gols garantiu a conquista.