Pedindo desculpas aos amigos pela demora nas atualizações, pois estive fora o final de semana todo, deixo a seleção da rodada, sempre aberta aos pitacos. Convido ainda para acessarem minha coluna semanal no Olheiros, em que falo sobre a lei do "6+5" e sua influência nas transações de jogadores, além do Febre Mundialista, com tudo sobre as Eliminatórias da Copa.
Logo abaixo, a primeira de dez análises do Campeonato Brasileiro, da mesma maneira que fiz no ano passado.
Fernando Henrique (FLU): Não fosse o pênalti cometido, teria tido uma atuação perfeita.
Coelho (ATM): Incisivo, abriu o placar no Mineirão com um belo gol de falta.
Miranda (SAP): Sólido na defesa, ainda levou perigo quando foi ao ataque.
Renato (IPA): Firme na marcação, marcou o primeiro gol do Ipatinga na Série A.
Juan (FLA): Mais ofensivo no novo esquema de Caio Junior, sofreu o pênalti da vitória.
Rodrigo Souto (SAN): Ultimamente, tem sido o único lúcido no time santista.
Ramires (CRU): Correu o campo todo e ainda salvou o Cruzeiro da derrota.
Michael (COT): Principal articulador da equipe, foi premiado com o gol.
Marques (ATM): Aqui improvisado como meia, jogou com muita vontade e reviveu bons tempos.
Jean (VAS): Entrou no intervalo e marcou os dois gols da virada vascaína.
Felipe (NAU): Marcou dois na goleada sobre o Botafogo, um deles um golaço.
Técnico: Caio Júnior (FLA): Mudou o já tradicional sistema de jogo de Joel e se deu bem, acertando também nas substituições.
*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*
Sonolento. Nenhuma palavra define melhor este início de Brasileirão. Se "equilibrado" é outro verbete bastante utilizado, só o é graças à baixíssima qualidade apresentada até aqui pelas equipes. Os números comprovam: 89 gols em 40 jogos, contra 121 da 4ª rodada de 2007. Média de 2,22 e de apenas 1,6 no último final de semana. Não bastasse isso, quinze partidas terminaram empatadas, sendo nove em 1 a 1 e cinco em 0 a 0. Apenas o Náutico ainda não empatou, um dado curioso.
Curiosamente, o BR-08 vinha sendo apontado como o possivelmente mais equilibrado da era dos pontos corridos graças não ao baixo nível técnico, mas ao alto número de equipes qualificadas: São Paulo, Palmeiras, Internacional, Cruzeiro, Flamengo e Fluminense eram os canditatos. Entretanto, o que tem se visto até aqui é uma realidade bem diferente: jogos fracos e pouca emoção.
Cruzeiro e Flamengo, eliminados da Libertadores, puderam focar o Nacional desde o início e lideram com os mesmo 10 pontos que o Botafogo tinha na temporada passada. A Raposa é o time mais consistente até aqui, com melhores ataque e defesa, mas Marcelo Moreno foi embora e pode ser só o começo. Já o Flamengo atuou apenas uma vez fora de casa e pegou Fluminense e Santos com times reservas. Caio Júnior vai dando sua cara à equipe e só o tempo vai dizer se isso é bom ou não.
Ao Náutico, surpresa do campeonato, um aviso: na quarta rodada de 2007, o Paraná tinha os mesmos 9 pontos e acabou rebaixado. Manter o aproveitamento em casa é fundamental. Já o Vasco, curiosamente, também aparecia na quarta colocação (o único a repetir posição). Lopes tem armado muito mal o time, mas tem tido sorte com as atuações ora de Edmundo, ora de Leandro Amaral, ora de Jean.
O Grêmio não figurava entre os mais badalados, mas mais uma vez Celso Roth consegue dar consistência defensiva e o time foi o último a sofrer gols. O Palmeiras, favorito, não conseguiu ainda convencer e teve atuações decepcionantes, reflexo da queda vertiginosa de produção de Valdivia. A sétima posição do Atlético-MG pode ser enganadora, pois venceu a primeira somente agora, após três empates. Time interessante, por outro lado, é o Coritiba, que apesar da oitava colocação tem em Michael um dos destaques do campeonato até agora. Caso Dorival Junior vá mesmo para o Inter, a química pode ser quebrada.
E por falar em trocas de técnicos, já foram sete: Atlético-MG, Atlético-PR, Botafogo, Internacional, Náutico e Santos. Só um (Ney Franco) foi demitido, é verdade, mas é um número altíssimo. Assim como é alta a irregularidade do Furacão, de fulminante no Paranaense para insosso no Brasileirão. O Sport não pode ser analisado ainda por estar na final da Copa do Brasil, mas Figueirense e Vitória já demonstraram grandes poderes ofensivos e grandes problemas defensivos. Promessa de emoções para as torcidas.
Chamam a atenção as campanhas de Inter e São Paulo até aqui. Se o Tricolor sofre com a eliminação da Libertadores e com a pressão (sem contar os desfalques e o elenco reduzido), a má fase do Inter é inexplicável pelo grupo que possui. Preocupa também o Botafogo, que apostou alto ao contratar Geninho, de personalidade bastante diferente da de Cuca, que vai assumir um Santos ainda turbulento pela passagem de Leão. O primeiro tem menos chances de sucesso que o segundo.
E por fim, luz vermelha acesa já para Ipatinga, Goiás e Portuguesa. Em quatro rodadas, a Lusa tem um ponto a menos do que tinha o América-RN em 2007. A defesa sofreu quase três gols por jogo e preocupa - e muito.
Destaques: Michael, meia do Coritiba, e o time todo do Cruzeiro.
Perebas: A defesa da Lusa e o zagueiro André Luís, do Botafogo, que fez um baita papelão.
Logo abaixo, a primeira de dez análises do Campeonato Brasileiro, da mesma maneira que fiz no ano passado.
Fernando Henrique (FLU): Não fosse o pênalti cometido, teria tido uma atuação perfeita.
Coelho (ATM): Incisivo, abriu o placar no Mineirão com um belo gol de falta.
Miranda (SAP): Sólido na defesa, ainda levou perigo quando foi ao ataque.
Renato (IPA): Firme na marcação, marcou o primeiro gol do Ipatinga na Série A.
Juan (FLA): Mais ofensivo no novo esquema de Caio Junior, sofreu o pênalti da vitória.
Rodrigo Souto (SAN): Ultimamente, tem sido o único lúcido no time santista.
Ramires (CRU): Correu o campo todo e ainda salvou o Cruzeiro da derrota.
Michael (COT): Principal articulador da equipe, foi premiado com o gol.
Marques (ATM): Aqui improvisado como meia, jogou com muita vontade e reviveu bons tempos.
Jean (VAS): Entrou no intervalo e marcou os dois gols da virada vascaína.
Felipe (NAU): Marcou dois na goleada sobre o Botafogo, um deles um golaço.
Técnico: Caio Júnior (FLA): Mudou o já tradicional sistema de jogo de Joel e se deu bem, acertando também nas substituições.
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Sonolento. Nenhuma palavra define melhor este início de Brasileirão. Se "equilibrado" é outro verbete bastante utilizado, só o é graças à baixíssima qualidade apresentada até aqui pelas equipes. Os números comprovam: 89 gols em 40 jogos, contra 121 da 4ª rodada de 2007. Média de 2,22 e de apenas 1,6 no último final de semana. Não bastasse isso, quinze partidas terminaram empatadas, sendo nove em 1 a 1 e cinco em 0 a 0. Apenas o Náutico ainda não empatou, um dado curioso.
Curiosamente, o BR-08 vinha sendo apontado como o possivelmente mais equilibrado da era dos pontos corridos graças não ao baixo nível técnico, mas ao alto número de equipes qualificadas: São Paulo, Palmeiras, Internacional, Cruzeiro, Flamengo e Fluminense eram os canditatos. Entretanto, o que tem se visto até aqui é uma realidade bem diferente: jogos fracos e pouca emoção.
Cruzeiro e Flamengo, eliminados da Libertadores, puderam focar o Nacional desde o início e lideram com os mesmo 10 pontos que o Botafogo tinha na temporada passada. A Raposa é o time mais consistente até aqui, com melhores ataque e defesa, mas Marcelo Moreno foi embora e pode ser só o começo. Já o Flamengo atuou apenas uma vez fora de casa e pegou Fluminense e Santos com times reservas. Caio Júnior vai dando sua cara à equipe e só o tempo vai dizer se isso é bom ou não.
Ao Náutico, surpresa do campeonato, um aviso: na quarta rodada de 2007, o Paraná tinha os mesmos 9 pontos e acabou rebaixado. Manter o aproveitamento em casa é fundamental. Já o Vasco, curiosamente, também aparecia na quarta colocação (o único a repetir posição). Lopes tem armado muito mal o time, mas tem tido sorte com as atuações ora de Edmundo, ora de Leandro Amaral, ora de Jean.
O Grêmio não figurava entre os mais badalados, mas mais uma vez Celso Roth consegue dar consistência defensiva e o time foi o último a sofrer gols. O Palmeiras, favorito, não conseguiu ainda convencer e teve atuações decepcionantes, reflexo da queda vertiginosa de produção de Valdivia. A sétima posição do Atlético-MG pode ser enganadora, pois venceu a primeira somente agora, após três empates. Time interessante, por outro lado, é o Coritiba, que apesar da oitava colocação tem em Michael um dos destaques do campeonato até agora. Caso Dorival Junior vá mesmo para o Inter, a química pode ser quebrada.
E por falar em trocas de técnicos, já foram sete: Atlético-MG, Atlético-PR, Botafogo, Internacional, Náutico e Santos. Só um (Ney Franco) foi demitido, é verdade, mas é um número altíssimo. Assim como é alta a irregularidade do Furacão, de fulminante no Paranaense para insosso no Brasileirão. O Sport não pode ser analisado ainda por estar na final da Copa do Brasil, mas Figueirense e Vitória já demonstraram grandes poderes ofensivos e grandes problemas defensivos. Promessa de emoções para as torcidas.
Chamam a atenção as campanhas de Inter e São Paulo até aqui. Se o Tricolor sofre com a eliminação da Libertadores e com a pressão (sem contar os desfalques e o elenco reduzido), a má fase do Inter é inexplicável pelo grupo que possui. Preocupa também o Botafogo, que apostou alto ao contratar Geninho, de personalidade bastante diferente da de Cuca, que vai assumir um Santos ainda turbulento pela passagem de Leão. O primeiro tem menos chances de sucesso que o segundo.
E por fim, luz vermelha acesa já para Ipatinga, Goiás e Portuguesa. Em quatro rodadas, a Lusa tem um ponto a menos do que tinha o América-RN em 2007. A defesa sofreu quase três gols por jogo e preocupa - e muito.
Destaques: Michael, meia do Coritiba, e o time todo do Cruzeiro.
Perebas: A defesa da Lusa e o zagueiro André Luís, do Botafogo, que fez um baita papelão.
3 comentários:
Olá, Maurício. Como vai?
Sonolentíssimo esse começo de brasileiro. No ultimo fds eu vi o clássico SanSão. Triste. Baixo nível técnico e nenhuma inteligência ofensiva. Espero que o nível (em geral) melhore no decorrer do campeonato!
Fala Maurício!
Tudo certo?
Muito bons seus comentários! Todos coerentes. Também acho inexplicável esse começo tuim do Inter, dado o timaço que tem. Quanto a contratação de Cuca pelo Santos, acho que quem tem mais a perder nessa história são os santistas.
Porém em um ponto, sou completamente contrário a sua opinião quando diz que Valdivia caiu vertiginosamente de produção. Dos quatro jogos do campeonato até aqui ele participou de apenas três. Concordo que contra Inter e Coritiba ele fez partidas apenas regulares. Mas contra Lusa, ele foi o melhor emcampo. Deu assistência, sofreu pênalti (não marcado), e armou todas as jogadas ofensivas.
É isso.
Abraços
campeonato chato esse. Tomara que engrene daqui a pouco.
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