O alemão tem fama de organizado, metódico e formal. Por isso, é difícil conseguir deixá-lo nervoso, tirá-lo de sua seriedade costumeira. E até por isso, quando se consegue, é melhor estar pronto para agüentar as conseqüências, principalmente quando o alemão que se irritou é o Bayern de Munique.
A meta de toda temporada do Bayern é conquistar todos os títulos que disputa. Se a Champions League não vier, ajusta-se uma ou duas peças. Se o Campeonato Alemão escapar, acende-se o sinal amarelo. Mas quando os todo-poderosos bávaros sequer se classificam para a UCL, mudanças radicais acontecem.
E as mudanças começaram ainda no final da temporada passada. Saiu Felix Maggath, duramente criticado por não saber lidar com jogadores de nome, entrou Ottmar Hitzfeld, técnico dos triunfos recentes da equipe, como a UCL 2000/01. Ainda sem poder contratar, Hitzfeld começou a arrumar o principal defeito do time com o que tinha em mãos no momento: colocou Demichelis para jogar ao lado de Lúcio, em uma defesa que sofreu 40 gols em 34 partidas (o Borussia M'Gladbach, rebaixado, sofreu 44).
Karl-Heinz Rummenigge, dirigente bávaro, alardeou no final de maio: "temos 100 milhões de euros para contratações e não temos medo de usá-los". Um desabafo que ele poderia ter guardado para si, afinal todos os clubes sabiam que o Bayern tinha dinheiro em caixa e pediram alto. Ainda assim, eles pagaram e os reforços começaram a chegar. Ribéry, Luca Toni, Klose, Altintop, Zé Roberto, Schlaudraff, van Buyten...um time de respeito para a Europa. Um timaço para a Alemanha.
Vale ressaltar que a maioria das contratações foi para o ataque, mesmo sabendo que os problemas defensivos eram os mais graves. Isto porque Hitzfeld viu que poderia melhorar o sistema defensivo com os jogadores que tinha. Fixou van Bommel na frente da dupla argentino-brasileira e formou um verdadeiro muro de Munique.
Nas sete partidas que realizou nesta temporada, o Bayern marcou 17 gols e sofreu um. Mais impressionante que este dado é o fato de que, em média, três chutes foram dados ao gol de Kahn por partida. E para completar, uma estatística que não é feita no Brasil: na temporada passada, Lúcio ganhou 59% das divididas que disputou e Demichelis, 58%. Atualmente, os números chegam a 68% e 66%, e tendem a subir.
Hitzfeld solidificou a defesa, mas não fez só isso. Possibilitou, com as contratações, atuar tanto num 4-2-2-2 à brasileira, quanto num típico 4-3-1-2 alemão ou ainda em um 4-4-1-1 inglês. Mostrou que é possível Luca Toni e Klose atuarem juntos e já fez de Ribéry o dono do time. A conquista do prato da Bundesliga virá sem problemas, com números impressionantes.
Sorte de Milan, Barcelona e Chelsea que os bávaros não disputam a UCL deste ano. Mas que se preparem para a próxima temporada, porque os alemães vêm como um Panzer, pronto para derrubar tudo e a todos.
A meta de toda temporada do Bayern é conquistar todos os títulos que disputa. Se a Champions League não vier, ajusta-se uma ou duas peças. Se o Campeonato Alemão escapar, acende-se o sinal amarelo. Mas quando os todo-poderosos bávaros sequer se classificam para a UCL, mudanças radicais acontecem.
E as mudanças começaram ainda no final da temporada passada. Saiu Felix Maggath, duramente criticado por não saber lidar com jogadores de nome, entrou Ottmar Hitzfeld, técnico dos triunfos recentes da equipe, como a UCL 2000/01. Ainda sem poder contratar, Hitzfeld começou a arrumar o principal defeito do time com o que tinha em mãos no momento: colocou Demichelis para jogar ao lado de Lúcio, em uma defesa que sofreu 40 gols em 34 partidas (o Borussia M'Gladbach, rebaixado, sofreu 44).
Karl-Heinz Rummenigge, dirigente bávaro, alardeou no final de maio: "temos 100 milhões de euros para contratações e não temos medo de usá-los". Um desabafo que ele poderia ter guardado para si, afinal todos os clubes sabiam que o Bayern tinha dinheiro em caixa e pediram alto. Ainda assim, eles pagaram e os reforços começaram a chegar. Ribéry, Luca Toni, Klose, Altintop, Zé Roberto, Schlaudraff, van Buyten...um time de respeito para a Europa. Um timaço para a Alemanha.
Vale ressaltar que a maioria das contratações foi para o ataque, mesmo sabendo que os problemas defensivos eram os mais graves. Isto porque Hitzfeld viu que poderia melhorar o sistema defensivo com os jogadores que tinha. Fixou van Bommel na frente da dupla argentino-brasileira e formou um verdadeiro muro de Munique.
Nas sete partidas que realizou nesta temporada, o Bayern marcou 17 gols e sofreu um. Mais impressionante que este dado é o fato de que, em média, três chutes foram dados ao gol de Kahn por partida. E para completar, uma estatística que não é feita no Brasil: na temporada passada, Lúcio ganhou 59% das divididas que disputou e Demichelis, 58%. Atualmente, os números chegam a 68% e 66%, e tendem a subir.
Hitzfeld solidificou a defesa, mas não fez só isso. Possibilitou, com as contratações, atuar tanto num 4-2-2-2 à brasileira, quanto num típico 4-3-1-2 alemão ou ainda em um 4-4-1-1 inglês. Mostrou que é possível Luca Toni e Klose atuarem juntos e já fez de Ribéry o dono do time. A conquista do prato da Bundesliga virá sem problemas, com números impressionantes.
Sorte de Milan, Barcelona e Chelsea que os bávaros não disputam a UCL deste ano. Mas que se preparem para a próxima temporada, porque os alemães vêm como um Panzer, pronto para derrubar tudo e a todos.
4 comentários:
até o Hamit Altintop tá jogando muito!
ribéry assumiu rapidamente a alcunha de líder da equipe e, vejo o bayern, brigando forte pela UCL na próx temporada.
engraçado que, os 3 chutes a gol sofridos, seriam incapazes de derrotar o bayern, que ganhou todos os jogos por 3 ou mais.
abraço poio!
Com certeza serio candidato a ganhar tudo!Timaço!Abraço
"Muro de Munique" - gostei da foto!
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ahuuhhuea, foram irritar os baváros, olha no que vai dar...
Sem dúvida, o melhor time do mundo atualmente em seu campeonato local.
E não pela falta de adversários ou pelas estatísticas avassaladoras e, sim, pelo o futebol que vem apresentando.
A liderança do Bayern não me surpreende, óbvio, mas esse futebol maravilhoso sim. Em "tão pouco tempo", conseguiu-se formar um time quase novo e que parece jogar a 5 anos...
Ribéry é o craque do time; Toni e Kolse a dupla perfeita no ataque; Van Bommel show lá atrás. Demichelis e Lúcio firmes; Altintop muito bem; Zé Roberto confirmando a boa fase do Santos; Schweinsteiger, o menino de ouro da Alemanha, e por aí vai.
Um timaço!
Se campeão alemão e da Copa da Uefa, esse time terá tudo para vrigar por uma UCL na próxima temporada... te cuida Chelsea!
:D
Se estivesse na UCL, seria, ao meu ver, um dos maiores favoritos ao título, se não o maior.
Dá prazer ver o Bayern jogar.
Pela primeira vez, não me irrito com o fato de que meu único intervalo entre faculdade e trabalho no sábado é no horário da Bundesliga.
Abraços!
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