quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Copa do Mundo de Futebol Feminino - China 2007 [parte 2 de 4]

Grupo B

Suécia


A Suécia está hoje em um patamar parecido ao do Brasil: tem um time forte, que entra com chances de título, mas que está um nível abaixo de Alemanha e Estados Unidos. Atuais vice-campeãs, as suecas só foram derrotadas pelas alemãs na prorrogação, em 2003. Como boa parte do elenco é o mesmo de quatro anos atrás, e considerando a forte liga logal (Marta joga por lá), a experiência acumulada pode servir para conseguir ficar uma posição acima no pódio. Eliminada nas semifinais do europeu frente à Noruega, as comandadas de Thomas Dennerby irão contar com Hanna Ljungberg e Victoria Svensson para conseguir este feito.

Estados Unidos

As estadunidenses estão nervosas e querem vingança. Melhor seleção da década de 90 e bicampeãs mundiais, elas não engoliram a vitória maiúscula que a Alemanha lhes impôs na semifinal de 2003 (3x0), em plenos gramados norte-americanos. A transformação das alemãs em principal potência do esporte surtiu efeitos na terra do Tio Sam e um trabalho de reformulação aconteceu para o tricampeonato não escapar. Será a primeira Copa do Mundo sem Mia Hamm, e agora todos os holofotes voltam-se para Kristine Lilly. A estrela terá a ajuda de Abby Wambach, atacante no melhor estilo camisa 9, para conseguir a única coisa que o técnico Greg Ryan quer: uma vitória na final contra a Alemanha.

Nigéria

A Nigéria domina o cenário do futebol feminino da África, mas pouco tem conseguido fazer em eventos mundiais. Experiência internacional não falta, afinal o país disputou todas as Copas do Mundo desde 1991. Pentacampeã africana (conquistando o último título em novembro), apenas uma vez avançou às quartas na Copa e, em 2003, perdeu as três partidas sem marcar um gol sequer. O técnico Effiom Ntiero surpreendeu ao deixar as veteranas Mercy Akide e Florence Omagbemi de fora da convocação final, e a renovação pode ser a hora da virada ou mais uma decepção para as "Super Falcons", que apostam suas fichas no talento da novata Cynthia Uwak.

Coréia do Norte

Poucos países testemunham uma evolução tão grande em seu futebol quanto a Coréia do Norte. As equipes de base masculinas têm sido presença constante nos mundiais e os frutos devem ser colhidos em breve no time principal. No feminino, esses frutos já aparecem: as norte-coreanas surpreenderam a todos ao vencer o Brasil na semifinal e conquistar o Mundial Sub-20 no ano passado, na Rússia, com uma acachapante goleada de 5 a 0 sobre as chinesas, rivais locais . Tudo bem que nas eliminatórias o time principal acabou perdendo, mas essa mistura entre veteranas e novatas, se não vai levar a equipe muito longe nesta Copa, ao menos servirá de pavimentação para uma estrada mais vitoriosa no futuro.

Palpite do Grupo B: Estados Unidos e Suécia, possivelmente (mas não necessariamente) nessa ordem.

4 comentários:

André Rocha disse...

Sei que ainda nem terminou de postar, mas já te parabenizo pela pesquisa. E aposto que um certo jornalista passará por aqui beber desta fonte...Hehehe

Abração!

Dassler Marques disse...

Genial e salutar!
Não sou tão fã do "futebol feminino", mas é fundamental que ele seja difundido.

Mozão S2 Rosana
hahaha

abraço!

Expedito Paz disse...

A Coréia do Norte começou aprontando... coitada da Hope Solo, a bela goleira americana. E esse time sueco tem uma vantagem sobre o nosso: elas têm algumas jogadoras bem bonitas, hahahaha

Anônimo disse...

Parabéns, Mauricio, pelo belo trabalho. Depois de conhecer o seu blog, vou indicá-lo no quew participo. "Cai" aqui pesquisando sobre a Seleção Feminina da Coréia do Norte. Me ajudou bastante, mas fiquei sem entender (afinal não era o assunto) a evolução do futebol masculino naquele país. Quando tiver uma brecha me mande notícias. Se precisar trocar figurinhas, além de sofredor como vc, sou prof. de história da Arte e da Cultura e um estudioso sobre o futebol.