Louvável, desejável e nada mais que a obrigação a atitude do governador Jacques Wagner, anunciando a decisão de implodir a Fonte Nova. Lamentável, porém, que reine no Brasil a (in)cultura de se tomar atitudes somente quando uma tragédia acontece (sem contar os N exemplos de que, mesmo assim, nada é feito).
Lembro-me de uma declaração de Bobô, se não me engano no ano passado (e se não me engano, em matéria que li no Máquina do Esporte), de que a Fonte Nova era um excelente estádio e que teria todas as condições de passar por algumas reformas e sediar jogos da Copa do Mundo. Apesar de nunca ter visitado o estádio, sei muito bem que a frase do Superintendente da Sudesb foi totalmente cega e descabida. À época, entretanto, ninguém deu pelota.
Entretanto, o que me preocupa mesmo são outras declarações desse tipo que vêm agora à tona, mostrando o total despreparo e falta de visão da maioria dos dirigentes brasileiros: alertado sobre as condições do Couto Pereira, o presidente do Coritiba, Giovani Gionedis, adota a postura imbecil e arrogante de todos os incompetentes engravatados: “Estamos tranqüilos em relação a isso, pois o Coritiba sempre cuida do seu patrimônio. Não reconheço esse estudo, pois ele não foi apresentado ao clube”.
Isso me irrita profundamente. Por que não levar a sério o estudo e verificar as reais condições do estádio? Afinal, se foi constatado tal problema, ele deve existir, não é? Por que assumir uma postura como essa de “temos tudo sob controle”, quando não se tem? É essa falta de visão que nos separa dos países desenvolvidos: onde está a preocupação com o torcedor, com a segurança? O mínimo que deveria ser feito é, com tal estudo em mãos, verificar as condições. Mas não. Prefere-se deixar tudo como está e acomodar-se.
Triste também é o silêncio da CBF. Até a FIFA se manifestou. Mas isso não surpreende em nada. E com seguidas atitudes como essas, aos poucos nada mais surpreende e perdemos nossa força de luta. Afinal, o que são sete vidas em nome do bem maior que é a Copa do Mundo?
Lembro-me de uma declaração de Bobô, se não me engano no ano passado (e se não me engano, em matéria que li no Máquina do Esporte), de que a Fonte Nova era um excelente estádio e que teria todas as condições de passar por algumas reformas e sediar jogos da Copa do Mundo. Apesar de nunca ter visitado o estádio, sei muito bem que a frase do Superintendente da Sudesb foi totalmente cega e descabida. À época, entretanto, ninguém deu pelota.
Entretanto, o que me preocupa mesmo são outras declarações desse tipo que vêm agora à tona, mostrando o total despreparo e falta de visão da maioria dos dirigentes brasileiros: alertado sobre as condições do Couto Pereira, o presidente do Coritiba, Giovani Gionedis, adota a postura imbecil e arrogante de todos os incompetentes engravatados: “Estamos tranqüilos em relação a isso, pois o Coritiba sempre cuida do seu patrimônio. Não reconheço esse estudo, pois ele não foi apresentado ao clube”.
Isso me irrita profundamente. Por que não levar a sério o estudo e verificar as reais condições do estádio? Afinal, se foi constatado tal problema, ele deve existir, não é? Por que assumir uma postura como essa de “temos tudo sob controle”, quando não se tem? É essa falta de visão que nos separa dos países desenvolvidos: onde está a preocupação com o torcedor, com a segurança? O mínimo que deveria ser feito é, com tal estudo em mãos, verificar as condições. Mas não. Prefere-se deixar tudo como está e acomodar-se.
Triste também é o silêncio da CBF. Até a FIFA se manifestou. Mas isso não surpreende em nada. E com seguidas atitudes como essas, aos poucos nada mais surpreende e perdemos nossa força de luta. Afinal, o que são sete vidas em nome do bem maior que é a Copa do Mundo?
2 comentários:
Realmente uma tragédia que infelizmente pode não dar em nada. 07 vidas ceifadas, temos de reclamar e cobrar providências, outros estádios brasileiros estão nessa situação..
Sds. Celestes
SITE/BLOG
Sou Cruzeirense-Site
Sou Cruzeirense-Blog
ENTREM E SINTAM-SE A VONTADE
Maurício, chega a ser ridículo o fato de que a demolição só foi anunciada depois da tragédia. Ora, se poucos dias depois do fato foi determinada a demolição é porque há estudos dizendo q o estádio não tem condições. E se havia estudos, pq colocaram 60 mil pessoas. Logo, se havia os estudos houve negligência. Ou se não havia, a decisão de demolição é chacrinha pra inglês ver.
Lamentável.
Muito bom o post.
Postar um comentário