Vampeta provocou durante a semana e provou, nesta quinta à noite, um bacalhau espinhoso. Nada contra as declarações do volante. De fato, dá saudade da época em que os jogadores falavam muito mais do que o óbvio. Mas também dá saudade da época em que Vampeta falava muito e JOGAVA muito.
O volante pouco fez, o que não chega a ser privilégio dele. Só o esforçado Felipe merece destaque, pois a partir da metade do segundo tempo o Vasco massacrou e só não goleou graças às intervenções do camisa um corintiano. William só apareceu na entrevista pós-jogo, Everton Santos nem isso, Clodoaldo errou tudo o que tentou e Gustavo Nery fez o que sempre faz: nada.
O Vasco, no seu 3-5-2 usual, partiu pra cima de um Corinthians que tentou, mas não conseguiu, aplicar um 4-4-1-1 com o limitado Clodoaldo à frente e William de meia. Gustavo Nery supostamente foi escalado para ficar à frente de Carlão, mas nenhum dos dois viu a cor da bola, sempre bem conduzida por Wagner Diniz. Foi do ala-direito o chute que, desviado, enganou Felipe no primeiro gol.
Carpegiani tentou arrumar o time na volta do intervalo, e o Corinthians até parecia conseguir equilibrar a partida. Mas o segundo gol vascaíno enterrou todas as chances de uma possível recuperação corintiana. A partir daí, o que se viu foi um massacre. Entraram Bruno "Dentinho" Bonfim e Carlos Alberto, mas de nada adiantou.
Impressiona a vontade do Vasco, que por muito tempo foi uma equipe sonolenta e sem garra. Perdigão, gostem ou não, se entrega a cada partida e vai virando ídolo. Conca achou seu espaço, Leandro Amaral está de volta à boa forma do final de 2006 e até a defesa vai se acertando aos poucos. Não é um timaço, mas para o nível atual do futebol brasileiro, o Bacalhau tem um time acertadinho e até gostoso de assistir. Só não muito gostoso de engolir. Dúvidas? Pergunte ao Vampeta.
O volante pouco fez, o que não chega a ser privilégio dele. Só o esforçado Felipe merece destaque, pois a partir da metade do segundo tempo o Vasco massacrou e só não goleou graças às intervenções do camisa um corintiano. William só apareceu na entrevista pós-jogo, Everton Santos nem isso, Clodoaldo errou tudo o que tentou e Gustavo Nery fez o que sempre faz: nada.
O Vasco, no seu 3-5-2 usual, partiu pra cima de um Corinthians que tentou, mas não conseguiu, aplicar um 4-4-1-1 com o limitado Clodoaldo à frente e William de meia. Gustavo Nery supostamente foi escalado para ficar à frente de Carlão, mas nenhum dos dois viu a cor da bola, sempre bem conduzida por Wagner Diniz. Foi do ala-direito o chute que, desviado, enganou Felipe no primeiro gol.
Carpegiani tentou arrumar o time na volta do intervalo, e o Corinthians até parecia conseguir equilibrar a partida. Mas o segundo gol vascaíno enterrou todas as chances de uma possível recuperação corintiana. A partir daí, o que se viu foi um massacre. Entraram Bruno "Dentinho" Bonfim e Carlos Alberto, mas de nada adiantou.
Impressiona a vontade do Vasco, que por muito tempo foi uma equipe sonolenta e sem garra. Perdigão, gostem ou não, se entrega a cada partida e vai virando ídolo. Conca achou seu espaço, Leandro Amaral está de volta à boa forma do final de 2006 e até a defesa vai se acertando aos poucos. Não é um timaço, mas para o nível atual do futebol brasileiro, o Bacalhau tem um time acertadinho e até gostoso de assistir. Só não muito gostoso de engolir. Dúvidas? Pergunte ao Vampeta.
8 comentários:
O Vasco está se achando. Wagner Diniz está em bela forma. Perdigão mostrou, como eu pensava, ser um volante muito útil quando no time certo. Leandro Amaral, depois do ano passado, já não chega a ser surpresa.
Surpreende, sim, um time de Celso Roth marcar tantos gols assim quando joga em casa. Surpreende, também, que num escasso mercado de meio de ano, o Vasco tenha encontrado reforços interessantes para seu elenco, coisa que mais ninguém conseguiu na quantidade que o Vasco conseguiu.
É um time que deixa de ser azarão e vai virando cada vez mais realidade.
O Vasco é candidato ao título. Se bobear, passa o Botafogo no início do returno. A equipe achou um jeito de jogar em casa (apesar da bobeada contra o Figueira) e está encontrando uma fórmula para atuar fora dos seus domínios, sem jogar tão recuado. Se encaixar esse modo, vai ser difícil segurar, principalmente se Andrade e Perdigão conseguirem formar uma boa dupla de volantes.
Mauricio, muito boa a sua observação sobre o jogo de ontem.
Aliás, venho acompanhando o seu trabalho na AZUL, você é um cara que não é egocêntrico, isso é muito impotante !
Parabéns, FERA !!!
E obrigado pelo audio da entrevista com Evair, aliás, ele foi um dos maiores atacantes da história do nosso futebol !!
Um abraço
Keller Stocco
O Vasco está muito bem, mesmo! Ainda mais para quem, como eu, nao acreditava no trabalho de Celso Roth.
Eu achava que o Vasco após a saída de Renato Gaúcho não conseguiria fazer um bom campeonato. Até o momento me enganei.
Mas vale ressaltar que grande parte dos pontos foi conquistada dentro de São Januário, onde os visitantes sofrem uma série de pressões por parte dos dirigentes vascaínos. Embora a tática pareça velha, ela dá certo.
Maurício, o Corinthians é um caso sem solução. Já o Perdigão não deveria ter ido embora do Inter. Uma pena.
Abraço
Ruben, discordo de você. Você costuma ir aos jogos em São Januário para fazer tal afirmação? Acho complicado jogar acusações ao vento sem provas, falando apenas o que costuma reverberar o senso comum.
E mesmo que existam tais pressões como você disse, acho que não influenciam no resultado final. O Vasco venceu o Inter fora de casa. Houve alguma pressão? E o Corinthians agoniza. Será que sofre pressão em todos os jogos? Acho que não.
Abraço!
não gostaria que as pessoas vissem as brincadeiras do Vampeta, que não devem ser levadas tão a sério, como algo negativo. Somos nós todos que clamamos por menos discurssos prontos nas entrevistas do futebol.
sobre o jogo, o Vasco, e o Corinthians, nada a acrescentar.
abraço poio!
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