Grupo B
Espanha
A Espanha chega ao Canadá credenciada à conquista do título não só por ter sido campeã do Europeu Sub-19 do ano passado na Polônia, mas também pelas boas atuações que teve no qualificatório, quando terminou com o melhor ataque e de maneira invicta. Ginés Meléndez tem em mãos uma equipe de toque de bola rápido e envolvente, que prima mais pela força do conjunto do que pela habilidade individual. Tradição na categoria, o futebol do país já tem: venceu o torneio de 99 na Nigéria e perdeu duas finais para o Brasil (85 e 2003). Pelo menos no sub-20, os espanhóis não podem ser chamados de amarelões.
Olho nele: Juan Manuel Mata (1,74m, 65kg, 19 anos) Embora seja difícil apontar um destaque em um grupo tão coeso, o meia Manuel Mata, que foi contratado pelo Valencia, mostrou habilidade e um belo entrosamento com o artilheiro Alberto Bueno. Uma dupla mortal para as defesas adversárias. Vale destacar também Adrian Gonzalez, filho do lateral-direito Michel que disputou a Copa de 86.
Uruguai
O Uruguai é, dos países mais tradicionais do futebol, o que talvez passe por um processo de renovação mais sofrido. Presente em apenas uma das últimas quatro Copas do Mundo, as esperanças do renascimento da celeste olímpica passam pelos pés destes garotos, comandados pelo jovem técnico Gustavo Ferrin, de 47 anos. O time foi bem no Sul-Americano Sub-20 e por pouco não se classificou às Olimpíadas pela primeira vez em 80 anos. Boa parte da equipe disputou o Mundial Sub-17 no Peru em 2005, o que pode significar uma geração talentosa ou simplesmente que esses garotos são tudo o que o Uruguai possui.
Olho nele: Edinson Cavani (1,88m, 78kg, 20 anos) Alto e encorpado, Cavani não é apenas um centro-avante típico: tem boa técnica e é extremamente frio na hora de finalizar. Marcou doze gols em sua primeira temporada como titular no Danúbio, ajudando a equipe a conquistar o título nacional. Logo após sagrar-se artilheiro do Sul-Americano Sub-20 com seis gols, assinou com o Palermo e teve uma boa estréia na Série A.
Zâmbia
Embora pouca gente conheça, o futebol zambiano não fará sua estréia em Mundiais Sub-20 no Canadá. Há oito anos, na Nigéria, o time começou bem mas sucumbiu diante do Brasil e da Espanha, que se sagraria campeã. O país tem bons resultados dentro do continente e até já disputou Olimpíada, em Seul-88. A classificação para o Mundial foi sofrida: o gol da vitória sobre Camarões aconteceu já nos acréscimos. Até por isso, os africanos querem mais é fazer festa no Canadá. E o que vier, é lucro. Mas um fator chama a atenção: o jogador mais alto da equipe é o zagueiro Kachinga, com incríveis 1,71m. Todos os outros têm, em média, 1,61m.
Olho nele: Clifford Mulenga (1,61m, 62kg, 19 anos) Meia criativo, já possui certa experiência por estar nas seleções de base desde os 17 anos. Seu futebol já chamou a atenção da Europa e ele deve defender o Caen, da segunda divisão francesa, na próxima temporada. Acredita-se até que Mulenga possa superar Kalusha Bwalya, maior ídolo da história do esporte no país.
Jordânia
A primeira experiência de impacto da Jordânia no mundo do futebol foi alcançar as quartas-de-final da Copa das Nações Asiáticas de 2004. A campanha despertou o interesse do país e os investimentos colhem seus primeiros frutos nesta estréia no Mundial Sub-20. A vaga no Canadá veio com uma surpreendente vitória sobre a China nas quartas de final do Asiático Sub-20. O responsável pelo trabalho? Jan Poulsen, experiente treinador de 60 anos que fazia parte da comissão técnica dinamarquesa no título da Eurocopa 92. A equipe é ingênua e sem rodagem internacional, portanto só chegar ao Canadá já é motivo de comemoração.
Olho nele: Abdallah Salim (1,70m, 71kg, 20 anos) Mais uma cria da escola árabe de futebol: leve, ágil e de toques rápidos, Salim é o dono da equipe. Quando joga pelo meio, costuma colocar os atacantes na cara do gol com seus passes, mas também faz bons cruzamentos pelos flancos. Teve participação decisiva nos dois gols da vitória sobre a China que garantiram a vaga.
Palpite do Grupo B: Espanha e Uruguai.
Espanha
A Espanha chega ao Canadá credenciada à conquista do título não só por ter sido campeã do Europeu Sub-19 do ano passado na Polônia, mas também pelas boas atuações que teve no qualificatório, quando terminou com o melhor ataque e de maneira invicta. Ginés Meléndez tem em mãos uma equipe de toque de bola rápido e envolvente, que prima mais pela força do conjunto do que pela habilidade individual. Tradição na categoria, o futebol do país já tem: venceu o torneio de 99 na Nigéria e perdeu duas finais para o Brasil (85 e 2003). Pelo menos no sub-20, os espanhóis não podem ser chamados de amarelões.
Olho nele: Juan Manuel Mata (1,74m, 65kg, 19 anos) Embora seja difícil apontar um destaque em um grupo tão coeso, o meia Manuel Mata, que foi contratado pelo Valencia, mostrou habilidade e um belo entrosamento com o artilheiro Alberto Bueno. Uma dupla mortal para as defesas adversárias. Vale destacar também Adrian Gonzalez, filho do lateral-direito Michel que disputou a Copa de 86.
Uruguai
O Uruguai é, dos países mais tradicionais do futebol, o que talvez passe por um processo de renovação mais sofrido. Presente em apenas uma das últimas quatro Copas do Mundo, as esperanças do renascimento da celeste olímpica passam pelos pés destes garotos, comandados pelo jovem técnico Gustavo Ferrin, de 47 anos. O time foi bem no Sul-Americano Sub-20 e por pouco não se classificou às Olimpíadas pela primeira vez em 80 anos. Boa parte da equipe disputou o Mundial Sub-17 no Peru em 2005, o que pode significar uma geração talentosa ou simplesmente que esses garotos são tudo o que o Uruguai possui.
Olho nele: Edinson Cavani (1,88m, 78kg, 20 anos) Alto e encorpado, Cavani não é apenas um centro-avante típico: tem boa técnica e é extremamente frio na hora de finalizar. Marcou doze gols em sua primeira temporada como titular no Danúbio, ajudando a equipe a conquistar o título nacional. Logo após sagrar-se artilheiro do Sul-Americano Sub-20 com seis gols, assinou com o Palermo e teve uma boa estréia na Série A.
Zâmbia
Embora pouca gente conheça, o futebol zambiano não fará sua estréia em Mundiais Sub-20 no Canadá. Há oito anos, na Nigéria, o time começou bem mas sucumbiu diante do Brasil e da Espanha, que se sagraria campeã. O país tem bons resultados dentro do continente e até já disputou Olimpíada, em Seul-88. A classificação para o Mundial foi sofrida: o gol da vitória sobre Camarões aconteceu já nos acréscimos. Até por isso, os africanos querem mais é fazer festa no Canadá. E o que vier, é lucro. Mas um fator chama a atenção: o jogador mais alto da equipe é o zagueiro Kachinga, com incríveis 1,71m. Todos os outros têm, em média, 1,61m.
Olho nele: Clifford Mulenga (1,61m, 62kg, 19 anos) Meia criativo, já possui certa experiência por estar nas seleções de base desde os 17 anos. Seu futebol já chamou a atenção da Europa e ele deve defender o Caen, da segunda divisão francesa, na próxima temporada. Acredita-se até que Mulenga possa superar Kalusha Bwalya, maior ídolo da história do esporte no país.
Jordânia
A primeira experiência de impacto da Jordânia no mundo do futebol foi alcançar as quartas-de-final da Copa das Nações Asiáticas de 2004. A campanha despertou o interesse do país e os investimentos colhem seus primeiros frutos nesta estréia no Mundial Sub-20. A vaga no Canadá veio com uma surpreendente vitória sobre a China nas quartas de final do Asiático Sub-20. O responsável pelo trabalho? Jan Poulsen, experiente treinador de 60 anos que fazia parte da comissão técnica dinamarquesa no título da Eurocopa 92. A equipe é ingênua e sem rodagem internacional, portanto só chegar ao Canadá já é motivo de comemoração.
Olho nele: Abdallah Salim (1,70m, 71kg, 20 anos) Mais uma cria da escola árabe de futebol: leve, ágil e de toques rápidos, Salim é o dono da equipe. Quando joga pelo meio, costuma colocar os atacantes na cara do gol com seus passes, mas também faz bons cruzamentos pelos flancos. Teve participação decisiva nos dois gols da vitória sobre a China que garantiram a vaga.
Palpite do Grupo B: Espanha e Uruguai.
2 comentários:
Dessa turma, quem conheço bem é o Uruguai, que como vc disse, foi muito bem no sul-americano.
Cavani, creio eu, será rapidamente o melhor jogador uruguaio, que embora viva uma safra ruim tem revelado ótimos atacantes.
gde abraço poio!
Um grupo teoricamente fácil para Espanha e Uruguai. Mas os novos-velhos africanos sempre podem complicar. Gosto muito do futebol do Cavani.
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