Após uma primeira fase que começou decepcionante e foi ganhando em emoção e qualidade, as oitavas de final da Copa do Mundo fizeram o torcedor se esquecer do barulho das vuvuzelas, do frio e da baixa média de gols, com jogos mais movimentados e característicos do mata-mata. Foram 22 gols em oito jogos, com média de 2,75 por partida; apenas um 0 a 0, duas prorrogações e uma disputa de pênaltis, além de um encontro épico que entrou para a história dos Mundiais.
Uruguai 2x1 Coreia do Sul
Em uma chuvosa Port Elizabeth, Uruguai e Coreia do Sul fizeram uma partida interessante e bastante movimentada. O Uruguai abriu o placar logo no início e se fechou, apostando nos contra-ataques puxados por Forlán. A Coreia do Sul atacava principalmente pelo lado esquerdo, com Park Ji-Sung. No segundo tempo, a pressão se intensificou e os coreanos empataram. Os gols saíram em falhas das defesas, mas logo o time uruguaio mostrou ter mais técnica e resolveu o jogo, em lindo drible e conclusão de Luís Suárez.
Estados Unidos 1x2 Gana
Era considerado um duelo parelho: os Estados Unidos, com um futebol dos mais descompromissados e ofensivos da Copa, e Gana com uma proposta tática sólida e muita força física. Os africanos aproveitaram um erro na saída de bola para marcar logo no início e controlaram a primeira etapa, tendo mais posse de bola e chegando pelos lados. Com Donovan bem marcado, os Estados Unidos pouco ameaçaram o gol de Kingson na primeira etapa. Após o intervalo, o time americano voltou adiantando a marcação e dominou por todo o segundo tempo, empatando em gol de pênalti. Na prorrogação, Gana marcou novamente logo no início, de novo com a defesa desprotegida, e o jogo voltou a ser de ataque americano e defesa e contra-ataque ganês. De qualquer forma, os estadunidenses foram uma das equipes mais interessantes do torneio, com ótimas possibilidades de crescimento.
Alemanha 4x1 Inglaterra
Um jogo inesquecível, para muitos o melhor da Copa. A Alemanha teve mais fluência, talento e velocidade no meio-campo, fazendo dois a zero em 32 minutos. A Inglaterra melhorou no final do primeiro tempo e diminuiu, até que veio o lance fatídico: Lampard chutou, a bola bateu no travessão e entrou, mas nem o árbitro Jorge Larrionda nem o auxiliar viram, e a Alemanha vingou 66. Müller brilhou com dois gols e apesar de a Inglaterra merecer o empate no gol não validado, os alemães mostraram mais habilidade no segundo tempo e mataram a partida em contra-ataques de manual.
Argentina 3x1 México
A Argentina venceu o México sem novamente contar com graned atuação de Messi, por mais que ele quase tenha feito um golaço. Tevez foi mais importante, marcando um gol em que estava impedido. O jogo foi equlibrado, com ligeiro domínio mexicano, até a Argentina abrir o placar. A partir de então, o domínio foi todo argentino, e apesar das falhas demonstradas pela defesa, os mexicanos não souberam aproveitar. Messi, novamente muito marcado, apareceu menos do que se esperava. Com os 3 a 0, o jogo caiu de ritmo.
Holanda 2x1 Eslováquia
A Holanda seguia sua campanha de 100% de aproveitamento com outra vitória tranquila, sem passar sustos: foi um jogo mais disputado no meio-campo, com a Holanda chamando a Eslováquia para seu campo e apostando nos contra-ataques, exatamente a arma adversária. Robben abriu o placar logo aos 18 em um lindo lançamento de Sneijder, marcando com sua jogada característica: o corte para a perna esquerda e o chute forte. Dominando a posse de bola após o gol, os holandeses controlaram o jogo e não foram ameaçados. Sneijder ainda ampliou a poucos minutos do fim e Vittek descontou de pênalti nos acréscimos, para assumir a co-artilharia da Copa.
Brasil 3x0 Chile
O maior freguês da história recente da seleção brasileira foi novamente cordial e não ofereceu resistência ao time de Dunga, que goleou o Chile em uma oitava de final da mesma forma que fizera em 1998. Ao contrário do time ofensivo dos outros jogos, Marcelo Bielsa plantou uma eficiente marcação chilena até o primeiro gol, e o Brasil tinha dificuldades para tocar a bola. Após os dois gols, marcados em sequência, a atuação defensiva do Brasil garantiu a vitória e o placar foi ampliado em contra-ataque.
Paraguai 0 (5)x(3) 0 Japão
A partida que ninguém esperava ver em solo sul-africano foi muito equilibrada e estudada no primeiro tempo, com o Paraguai tendo mais posse de bola mas produzindo pouco, e o Japão chegando na velocidade e nas bolas paradas, com mais perigo. Bem marcado, Honda não apareceu tanto quanto nos outros jogos. No segundo tempo, a partida ficou mais brigada e foram poucas as chances reais, tendência que se manteve na prorrogação. Na disputa de pênaltis, o Paraguai converteu as cinco e o Japão errou uma com Komano, que chutou no travessão.
Espanha 1x0 Portugal
O encontro ibérico teve um primeiro tempo de pressão espanhola, com muito toque e posse de bola, e Portugal atuando fechado apostando nos contra-ataques. Na segunda etapa, Portugal se fechou mais ainda e a Espanha melhorou com a troca de Fernando Torres por Llorente, até que finalmente veio o gol de David Villa, em linda troca de passes. Portugal não soube sair para o ataque e Cristiano Ronaldo viu-se sozinho na armação, e mesmo na frente no placar, foram da Espanha as melhores chances até o final.
Uruguai 2x1 Coreia do Sul
Em uma chuvosa Port Elizabeth, Uruguai e Coreia do Sul fizeram uma partida interessante e bastante movimentada. O Uruguai abriu o placar logo no início e se fechou, apostando nos contra-ataques puxados por Forlán. A Coreia do Sul atacava principalmente pelo lado esquerdo, com Park Ji-Sung. No segundo tempo, a pressão se intensificou e os coreanos empataram. Os gols saíram em falhas das defesas, mas logo o time uruguaio mostrou ter mais técnica e resolveu o jogo, em lindo drible e conclusão de Luís Suárez.
Estados Unidos 1x2 Gana
Era considerado um duelo parelho: os Estados Unidos, com um futebol dos mais descompromissados e ofensivos da Copa, e Gana com uma proposta tática sólida e muita força física. Os africanos aproveitaram um erro na saída de bola para marcar logo no início e controlaram a primeira etapa, tendo mais posse de bola e chegando pelos lados. Com Donovan bem marcado, os Estados Unidos pouco ameaçaram o gol de Kingson na primeira etapa. Após o intervalo, o time americano voltou adiantando a marcação e dominou por todo o segundo tempo, empatando em gol de pênalti. Na prorrogação, Gana marcou novamente logo no início, de novo com a defesa desprotegida, e o jogo voltou a ser de ataque americano e defesa e contra-ataque ganês. De qualquer forma, os estadunidenses foram uma das equipes mais interessantes do torneio, com ótimas possibilidades de crescimento.
Alemanha 4x1 Inglaterra
Um jogo inesquecível, para muitos o melhor da Copa. A Alemanha teve mais fluência, talento e velocidade no meio-campo, fazendo dois a zero em 32 minutos. A Inglaterra melhorou no final do primeiro tempo e diminuiu, até que veio o lance fatídico: Lampard chutou, a bola bateu no travessão e entrou, mas nem o árbitro Jorge Larrionda nem o auxiliar viram, e a Alemanha vingou 66. Müller brilhou com dois gols e apesar de a Inglaterra merecer o empate no gol não validado, os alemães mostraram mais habilidade no segundo tempo e mataram a partida em contra-ataques de manual.
Argentina 3x1 México
A Argentina venceu o México sem novamente contar com graned atuação de Messi, por mais que ele quase tenha feito um golaço. Tevez foi mais importante, marcando um gol em que estava impedido. O jogo foi equlibrado, com ligeiro domínio mexicano, até a Argentina abrir o placar. A partir de então, o domínio foi todo argentino, e apesar das falhas demonstradas pela defesa, os mexicanos não souberam aproveitar. Messi, novamente muito marcado, apareceu menos do que se esperava. Com os 3 a 0, o jogo caiu de ritmo.
Holanda 2x1 Eslováquia
A Holanda seguia sua campanha de 100% de aproveitamento com outra vitória tranquila, sem passar sustos: foi um jogo mais disputado no meio-campo, com a Holanda chamando a Eslováquia para seu campo e apostando nos contra-ataques, exatamente a arma adversária. Robben abriu o placar logo aos 18 em um lindo lançamento de Sneijder, marcando com sua jogada característica: o corte para a perna esquerda e o chute forte. Dominando a posse de bola após o gol, os holandeses controlaram o jogo e não foram ameaçados. Sneijder ainda ampliou a poucos minutos do fim e Vittek descontou de pênalti nos acréscimos, para assumir a co-artilharia da Copa.
Brasil 3x0 Chile
O maior freguês da história recente da seleção brasileira foi novamente cordial e não ofereceu resistência ao time de Dunga, que goleou o Chile em uma oitava de final da mesma forma que fizera em 1998. Ao contrário do time ofensivo dos outros jogos, Marcelo Bielsa plantou uma eficiente marcação chilena até o primeiro gol, e o Brasil tinha dificuldades para tocar a bola. Após os dois gols, marcados em sequência, a atuação defensiva do Brasil garantiu a vitória e o placar foi ampliado em contra-ataque.
Paraguai 0 (5)x(3) 0 Japão
A partida que ninguém esperava ver em solo sul-africano foi muito equilibrada e estudada no primeiro tempo, com o Paraguai tendo mais posse de bola mas produzindo pouco, e o Japão chegando na velocidade e nas bolas paradas, com mais perigo. Bem marcado, Honda não apareceu tanto quanto nos outros jogos. No segundo tempo, a partida ficou mais brigada e foram poucas as chances reais, tendência que se manteve na prorrogação. Na disputa de pênaltis, o Paraguai converteu as cinco e o Japão errou uma com Komano, que chutou no travessão.
Espanha 1x0 Portugal
O encontro ibérico teve um primeiro tempo de pressão espanhola, com muito toque e posse de bola, e Portugal atuando fechado apostando nos contra-ataques. Na segunda etapa, Portugal se fechou mais ainda e a Espanha melhorou com a troca de Fernando Torres por Llorente, até que finalmente veio o gol de David Villa, em linda troca de passes. Portugal não soube sair para o ataque e Cristiano Ronaldo viu-se sozinho na armação, e mesmo na frente no placar, foram da Espanha as melhores chances até o final.
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