A Copa do Mundo "pegou no breu" nas quartas de final e protagonizou quatro jogos emocionantes, históricos e dignos dos melhores de todos os Mundiais. A virada holandesa sobre o Brasil, a goleda alemã sobre a Argentina, a dramática classificação uruguaia nos pênaltis e a sofrida vitória espanhola sobre o Paraguai dificilmente sairão da memória dos torcedores, assim como a festa protagonizada pelos africanos nas arquibancadas.
Foram dez gols marcados em quatro jogos, uma média de 2,5 por partida que, se não parece excepcional, é bem melhor que a verificada na mesma fase em outras Copas, quando os jogos tornam-se mais equilibrados e com menos gols: em 2006, foram 6 e em 2002, 5. Apenas uma partida foi para a prorrogação, e terminou na disputa de pênaltis. Os artilheiros da etapa foram Sneijder, da Holanda, e Klose, da Alemanha, com dois gols cada - o alemão, com os gols, chegou à marca de 14 na história das Copas, igualando o compatriota Gerd Müller e ficando a um do recorde de Ronaldo. Relembre os jogos:
Holanda 2x1 Brasil
Um primeiro tempo quase perfeito da seleção brasileira tornou-se pesadelo. Marcando a Holanda com eficiência, trocando passes e criando várias jogadas, o time de Dunga abriu o placar logo aos dez minutos e poderia ter aberto vantagem, em grandes jogadas coletivas que terminaram em finalizações de Kaká e Maicon, para ótimas defesas de Stekelenburg. Contudo, o time não resolveu o jogo e, em um lance fortuito em falha na saída de Júlio César, a Holanda empatou e o gol foi sentido pelos brasileiros, que não se encontraram mais em campo.
Os holandeses viraram em lance ensaiado de bola parada e, sem cabeça, Felipe Melo acabou expulso. O Brasil não teve poder de reação e acabou novamente eliminado nas quartas de final, demonstrando exatamente o que tanto se comentou: falta de opções no banco e destempero de Felipe Melo.
Uruguai 1 (4)x(2) 1 Gana
Um jogo épico, equilibrado no primeiro tempo e mais aberto no segundo. O Uruguai atacou mais durante o tempo normal, especialmente com Forlan e Suarez, mas foi Gana quem abriu o placar, em finalização perfeita de Muntari, do meio da rua, que contou com os traiçoeiros desvios da Jabulani. O Uruguai empatou logo na volta do intervalo, em pancada de falta de Forlán.
Gana foi melhor na prorrogação, demonstrando melhor preparo físico, e partiu para o ataque. No último lance da prorrogação, Suarez colocou a mão na bola e foi expulso, cometendo o pênalti que serviria para sacramentar a primeira seleção africana nas semifinais. Entretanto, Gyan desperdiçou, levando a decisão para os pênaltis. Aí brilhou a estrela de Muslera, que defendeu duas cobranças e devolveu o Uruguai a uma semifinal após 40 anos.
Argentina 0x4 Alemanha
A Alemanha continuou fazendo história ao golear mais um de seus rivais de peso: marcou logo no início com Müller e controlou o jogo durante todo o primeiro tempo. Aos poucos, a Argentina passou a dominar e pressionou no final da primeira etapa e no início da segunda, mas sem conseguir finalizar com perigo.
Mostrando a mesma força que teve no jogo contra a Inglaterra, a Alemanha ampliou quando era pior e, a partir de então, os argentinos se entregaram em campo. Novo show de contra-ataque, velocidade e habilidade do melhor time da Copa até o momento, com Klose marcando duas vezes.
Paraguai 0x1 Espanha
Para quem esperava um massacre espanhol, o Paraguai surpreendeu durante todo o tempo, com marcação no campo adversário e não deixando o toque de bola da Roja fluir. Aos poucos, o time espanhol passou a dominar o jogo, mas o Paraguai deveria ter saído na frente, com gol legal de Valdez mal anulado. O árbitro trapalhão marcou um pênalti para cada lado, mas ambos foram desperdiçados, por Cardozo e Xabi Alonso. Fonalente, o gol saiu numa típica jogada espanhola de toque rápido e finalização na área, e o Paraguai tentou, teve chances, mas pecou na finalização.
Foram dez gols marcados em quatro jogos, uma média de 2,5 por partida que, se não parece excepcional, é bem melhor que a verificada na mesma fase em outras Copas, quando os jogos tornam-se mais equilibrados e com menos gols: em 2006, foram 6 e em 2002, 5. Apenas uma partida foi para a prorrogação, e terminou na disputa de pênaltis. Os artilheiros da etapa foram Sneijder, da Holanda, e Klose, da Alemanha, com dois gols cada - o alemão, com os gols, chegou à marca de 14 na história das Copas, igualando o compatriota Gerd Müller e ficando a um do recorde de Ronaldo. Relembre os jogos:
Holanda 2x1 Brasil
Um primeiro tempo quase perfeito da seleção brasileira tornou-se pesadelo. Marcando a Holanda com eficiência, trocando passes e criando várias jogadas, o time de Dunga abriu o placar logo aos dez minutos e poderia ter aberto vantagem, em grandes jogadas coletivas que terminaram em finalizações de Kaká e Maicon, para ótimas defesas de Stekelenburg. Contudo, o time não resolveu o jogo e, em um lance fortuito em falha na saída de Júlio César, a Holanda empatou e o gol foi sentido pelos brasileiros, que não se encontraram mais em campo.
Os holandeses viraram em lance ensaiado de bola parada e, sem cabeça, Felipe Melo acabou expulso. O Brasil não teve poder de reação e acabou novamente eliminado nas quartas de final, demonstrando exatamente o que tanto se comentou: falta de opções no banco e destempero de Felipe Melo.
Uruguai 1 (4)x(2) 1 Gana
Um jogo épico, equilibrado no primeiro tempo e mais aberto no segundo. O Uruguai atacou mais durante o tempo normal, especialmente com Forlan e Suarez, mas foi Gana quem abriu o placar, em finalização perfeita de Muntari, do meio da rua, que contou com os traiçoeiros desvios da Jabulani. O Uruguai empatou logo na volta do intervalo, em pancada de falta de Forlán.
Gana foi melhor na prorrogação, demonstrando melhor preparo físico, e partiu para o ataque. No último lance da prorrogação, Suarez colocou a mão na bola e foi expulso, cometendo o pênalti que serviria para sacramentar a primeira seleção africana nas semifinais. Entretanto, Gyan desperdiçou, levando a decisão para os pênaltis. Aí brilhou a estrela de Muslera, que defendeu duas cobranças e devolveu o Uruguai a uma semifinal após 40 anos.
Argentina 0x4 Alemanha
A Alemanha continuou fazendo história ao golear mais um de seus rivais de peso: marcou logo no início com Müller e controlou o jogo durante todo o primeiro tempo. Aos poucos, a Argentina passou a dominar e pressionou no final da primeira etapa e no início da segunda, mas sem conseguir finalizar com perigo.
Mostrando a mesma força que teve no jogo contra a Inglaterra, a Alemanha ampliou quando era pior e, a partir de então, os argentinos se entregaram em campo. Novo show de contra-ataque, velocidade e habilidade do melhor time da Copa até o momento, com Klose marcando duas vezes.
Paraguai 0x1 Espanha
Para quem esperava um massacre espanhol, o Paraguai surpreendeu durante todo o tempo, com marcação no campo adversário e não deixando o toque de bola da Roja fluir. Aos poucos, o time espanhol passou a dominar o jogo, mas o Paraguai deveria ter saído na frente, com gol legal de Valdez mal anulado. O árbitro trapalhão marcou um pênalti para cada lado, mas ambos foram desperdiçados, por Cardozo e Xabi Alonso. Fonalente, o gol saiu numa típica jogada espanhola de toque rápido e finalização na área, e o Paraguai tentou, teve chances, mas pecou na finalização.
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