Grupo F
Nigéria
Atual vice-campeã, a Nigéria aparece como o mais forte entre os africanos, embora este time seja mais fraco que o de dois anos atrás. Tanto é verdade que os nigerianos perderam a final do Africano Sub-20 para o Congo, dono da casa. O único que sobrou de dois anos atrás foi o zagueiro Kingsey Salami, embora astros de 2005 como Mikel e Okoronkwo tivessem idade para viajar ao Canadá. Esta geração não disputou o último Mundial Sub-17, então é normal que as águias sejam vistas com olhares desconfiados, ainda mais após as fracas performances do qualificatório, que mostraram um time sem inspiração. Os nigerianos podem tanto cair na primeira fase quanto chegar às quartas-de-final. Uma verdadeira incógnita.
Olho nele: Ezekiel Bala (1,68m, 64kg, 20 anos) O sobrenome é sugestivo, pois Ezekiel é muito veloz. Entretanto, não se limita a correr com a bola e passá-la aos companheiros: é agil também nas finalizações. No FC Lyn Oslo, da Noruega, joga tanto de meia quanto de atacante. Disputou o Sub-17 da Finlândia em 2003, mas não fez parte da equipe vice-campeã Sub-20 na Holanda há dois anos, o que mostra a queda de qualidade do time.
Costa Rica
É praxe dizer que a Costa Rica é forte em seu continente, mas pouco expressiva mundialmente. De fato, os “Ticos” quase sempre vão ao Mundiais de base, mas caem na primeira fase. Entretanto, essa geração promete ser diferente: há dois anos, chegou às quartas-de-final do Sub-17 do Peru e só foi eliminada pelo México na prorrogação. O time se classificou em segundo no grupo B da Concacaf, ficando atrás da promissora geração mexicana apenas pelo saldo de gols (empataram em 1 a 1). Pode ser a vez dos costa-riquenhos repetirem sua melhor campanha em um Sub-20: as oitavas-de-final na Argentina, em 2001.
Olho nele: Jean Solorzano (1,81m, 71kg, 19 anos) Titular do Alajuelense, Solorzano possui muita explosão nas arrancadas e um chute potente. Titular da equipe do Sub-17 em 2005, marcou apenas um gol em quatro partidas, mas chamou a atenção. Pinta de craque ele tem, chamando a atenção com sua bandana. Resta saber se seu futebol chamará a atenção dos olheiros europeus.
Escócia
A Escócia foi a grande surpresa do Europeu Sub-19: eliminou a França nas preliminares e deixou Portugal, Turquia e República Tcheca para trás, sendo derrotada apenas pela forte Espanha na final. O técnico é o experiente Archie Gemmil, que foi o responsável pela vitória escocesa sobre a Holanda na Copa de 78, talvez o maior momento do país em campeonatos de seleções. Os escoceses depositam todas as suas fichas nesta geração de jogadores, afinal a seleção principal não disputa nenhum torneio de ponta desde a Copa de 98. Tanto que até as televisões locais mudaram a programação para transmitir os jogos do Mundial.
Olho nele: Scott Cuthbert (1,88m, 84kg, 20 anos) O zagueiro do Celtic ainda não estreou no time principal, mas na seleção sub-20 é capitão e líder do time. Apesar de menor que seu companheiro de zaga (Andrew Cave-Brown tem 1,96m), Cuthbert é muito bom no jogo aéreo e relativamente rápido com a bola no chão.
Japão
Esta é a sétima participação consecutiva do Japão no Mundial Sub-20, mas dificilmente a equipe de Yasushi Yoshida conseguirá repetir o feito de 1999 na Nigéria, quando surpreendeu a todos chegando até a final. O time não teve muitas dificuldades para garantir a vaga para o Canadá, mas a derrota na final para a Coréia do Norte, ainda que nos pênaltis, põe em dúvida a capacidade da equipe avançar às fases mais agudas da competição. Jogadores como Umesaki (com passagem pela seleção principal), Ushida e Atomu Tanaka são titulares em suas equipes na J-League, mas talvez isso possa não ser suficiente.
Olho nele: Yosuke Kashiwagi (1,74m, 68kg, 19 anos) Artilheiro do time no qualificatório asiático, marcou três gols e participou da jogada da maioria dos outros tentos nipônicos. Mostrou habilidade marcando um golaço na final contra a Coréia do Norte, driblando dois oponentes para chutar firme de esquerda.
Palpite Grupo F: Grupo parelho, todos têm chances. Mas fico com Nigéria e Costa Rica.
Nigéria
Atual vice-campeã, a Nigéria aparece como o mais forte entre os africanos, embora este time seja mais fraco que o de dois anos atrás. Tanto é verdade que os nigerianos perderam a final do Africano Sub-20 para o Congo, dono da casa. O único que sobrou de dois anos atrás foi o zagueiro Kingsey Salami, embora astros de 2005 como Mikel e Okoronkwo tivessem idade para viajar ao Canadá. Esta geração não disputou o último Mundial Sub-17, então é normal que as águias sejam vistas com olhares desconfiados, ainda mais após as fracas performances do qualificatório, que mostraram um time sem inspiração. Os nigerianos podem tanto cair na primeira fase quanto chegar às quartas-de-final. Uma verdadeira incógnita.
Olho nele: Ezekiel Bala (1,68m, 64kg, 20 anos) O sobrenome é sugestivo, pois Ezekiel é muito veloz. Entretanto, não se limita a correr com a bola e passá-la aos companheiros: é agil também nas finalizações. No FC Lyn Oslo, da Noruega, joga tanto de meia quanto de atacante. Disputou o Sub-17 da Finlândia em 2003, mas não fez parte da equipe vice-campeã Sub-20 na Holanda há dois anos, o que mostra a queda de qualidade do time.
Costa Rica
É praxe dizer que a Costa Rica é forte em seu continente, mas pouco expressiva mundialmente. De fato, os “Ticos” quase sempre vão ao Mundiais de base, mas caem na primeira fase. Entretanto, essa geração promete ser diferente: há dois anos, chegou às quartas-de-final do Sub-17 do Peru e só foi eliminada pelo México na prorrogação. O time se classificou em segundo no grupo B da Concacaf, ficando atrás da promissora geração mexicana apenas pelo saldo de gols (empataram em 1 a 1). Pode ser a vez dos costa-riquenhos repetirem sua melhor campanha em um Sub-20: as oitavas-de-final na Argentina, em 2001.
Olho nele: Jean Solorzano (1,81m, 71kg, 19 anos) Titular do Alajuelense, Solorzano possui muita explosão nas arrancadas e um chute potente. Titular da equipe do Sub-17 em 2005, marcou apenas um gol em quatro partidas, mas chamou a atenção. Pinta de craque ele tem, chamando a atenção com sua bandana. Resta saber se seu futebol chamará a atenção dos olheiros europeus.
Escócia
A Escócia foi a grande surpresa do Europeu Sub-19: eliminou a França nas preliminares e deixou Portugal, Turquia e República Tcheca para trás, sendo derrotada apenas pela forte Espanha na final. O técnico é o experiente Archie Gemmil, que foi o responsável pela vitória escocesa sobre a Holanda na Copa de 78, talvez o maior momento do país em campeonatos de seleções. Os escoceses depositam todas as suas fichas nesta geração de jogadores, afinal a seleção principal não disputa nenhum torneio de ponta desde a Copa de 98. Tanto que até as televisões locais mudaram a programação para transmitir os jogos do Mundial.
Olho nele: Scott Cuthbert (1,88m, 84kg, 20 anos) O zagueiro do Celtic ainda não estreou no time principal, mas na seleção sub-20 é capitão e líder do time. Apesar de menor que seu companheiro de zaga (Andrew Cave-Brown tem 1,96m), Cuthbert é muito bom no jogo aéreo e relativamente rápido com a bola no chão.
Japão
Esta é a sétima participação consecutiva do Japão no Mundial Sub-20, mas dificilmente a equipe de Yasushi Yoshida conseguirá repetir o feito de 1999 na Nigéria, quando surpreendeu a todos chegando até a final. O time não teve muitas dificuldades para garantir a vaga para o Canadá, mas a derrota na final para a Coréia do Norte, ainda que nos pênaltis, põe em dúvida a capacidade da equipe avançar às fases mais agudas da competição. Jogadores como Umesaki (com passagem pela seleção principal), Ushida e Atomu Tanaka são titulares em suas equipes na J-League, mas talvez isso possa não ser suficiente.
Olho nele: Yosuke Kashiwagi (1,74m, 68kg, 19 anos) Artilheiro do time no qualificatório asiático, marcou três gols e participou da jogada da maioria dos outros tentos nipônicos. Mostrou habilidade marcando um golaço na final contra a Coréia do Norte, driblando dois oponentes para chutar firme de esquerda.
Palpite Grupo F: Grupo parelho, todos têm chances. Mas fico com Nigéria e Costa Rica.
4 comentários:
Muito bom essa grande prévia do mundial sub-20 que você fez. Ficou bom mesmo. Vou tentar acompanhar esse mundial ao máximo. E certeza que em 2010, 1014, muitos desses estarão na copa do mundo.
E nesse grupo eu discordo de você. Nigéria e Japão. Os japoneses vêm se especializando em chutes de longas disancias, veremos se os mulquers de lá também estão bom nisso.
Será que os destaques deste mundial já estarão vendidos pros times europeus antes do final da competição?
Abraços,
Engraçado como, muitas vezes, os países que participam de um mundial sub-20, cinco ou seis anos depois, não estão na Copa do Mundo. Sinal que, apesar de bons formadores, alguns deles ainda tem deficiências graves na sequência do trabalho.
O problema dessas seleções africanas é que a maioria dos jogadores sub20, na verdade são sub23, pelo atraso no registro.
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