A França foi escolhida como sede da Copa de 38 sob as negras nuvens da Segunda Guerra Mundial, que já anunciavam a tempestade que viria. A Argentina também se candidatou, e com a derrota boicotou a competição, bem como o Uruguai e os outros times americanos. Apenas Brasil e Cuba quiseram participar, se classificando automaticamente. Desta vez, o campeão anterior e o país-sede não precisaram disputar as eliminatórias, e o sistema de disputa foi o mesmo da edição anterior.
O Brasil não enfrentou os problemas das edições anteriores, indo à Europa com força máxima. Bem organizada, a delegação desembarcou em solo francês antecipadamente e aproveitou o tempo extra para treinar e se adaptar ao ambiente. O Brasil era, naquela ocasião, o time mais badalado da Copa, mais até do que os campeões italianos, e tinham lugar assegurado no coração dos franceses como seu segundo time.
Brasil e Polônia fizeram um dos jogos mais memoráveis da história das Copas. Pelas oitavas-de-final, um jogo de 11 gols que foi para a prorrogação teve seu destino mudado várias vezes. Os poloneses cantavam vitória, embalados pela boa campanha nos Jogos Olímpicos de 36, em Berlim. Mas logo o Brasil já deu seu cartão de visitas: Leônidas abriu o placar e, ao final do primeiro tempo, o placar marcava 3 a 1. (*na foto, Jules Rimet e seu sobrinho, Yves, sorteiam os grupos da Copa)
Mas na segunda etapa os poloneses empataram em 4 a 4, e a prorrogação foi tensa. Leônidas tratou logo de acabar com o ímpeto dos poloneses marcando dois gols ao início do tempo extra, e mesmo que Willimowski tenha diminuído, o Brasil já estava classificado. Leônidas da Silva começou aí a se tornar o artilheiro e melhor jogador desta Copa.
Ainda pelas oitavas-de-final, a anfritriã França passou sem problemas pela Bélgica, da mesma forma que Tchecoslováquia e Hungria fizeram, respectivamente, com Holanda e Antilhas Holandesas (que só participou da Copa por causa da desistência do Japão).
A campeã Itália só bateu a Noruega na prorrogação, enquanto que dois confrontos terminaram empatados mesmo depois do tempo extra e precisaram de uma nova partida: Alemanha e Suíça empataram em 1 a 1 no jogo de abertura, e os suíços venceram o segundo jogo por 4 a 2; Cuba e Romênia também ficaram iguais, só que em 3 a 3. Na segunda partida, a surpresa: um gol de Sosa a acinco minutos do fim levou a seleção cubana às quartas-de-final da Copa. Um feito impressionante para um país que nunca mais disputaria uma Copa do Mundo. (continua)
*Foto: o goleiro alemão Rudolf Raftl acompanha um lance do jogo de abertura da Copa, entre Alemanha e Suíça.
O Brasil não enfrentou os problemas das edições anteriores, indo à Europa com força máxima. Bem organizada, a delegação desembarcou em solo francês antecipadamente e aproveitou o tempo extra para treinar e se adaptar ao ambiente. O Brasil era, naquela ocasião, o time mais badalado da Copa, mais até do que os campeões italianos, e tinham lugar assegurado no coração dos franceses como seu segundo time.
Brasil e Polônia fizeram um dos jogos mais memoráveis da história das Copas. Pelas oitavas-de-final, um jogo de 11 gols que foi para a prorrogação teve seu destino mudado várias vezes. Os poloneses cantavam vitória, embalados pela boa campanha nos Jogos Olímpicos de 36, em Berlim. Mas logo o Brasil já deu seu cartão de visitas: Leônidas abriu o placar e, ao final do primeiro tempo, o placar marcava 3 a 1. (*na foto, Jules Rimet e seu sobrinho, Yves, sorteiam os grupos da Copa)
Mas na segunda etapa os poloneses empataram em 4 a 4, e a prorrogação foi tensa. Leônidas tratou logo de acabar com o ímpeto dos poloneses marcando dois gols ao início do tempo extra, e mesmo que Willimowski tenha diminuído, o Brasil já estava classificado. Leônidas da Silva começou aí a se tornar o artilheiro e melhor jogador desta Copa.
Ainda pelas oitavas-de-final, a anfritriã França passou sem problemas pela Bélgica, da mesma forma que Tchecoslováquia e Hungria fizeram, respectivamente, com Holanda e Antilhas Holandesas (que só participou da Copa por causa da desistência do Japão).
A campeã Itália só bateu a Noruega na prorrogação, enquanto que dois confrontos terminaram empatados mesmo depois do tempo extra e precisaram de uma nova partida: Alemanha e Suíça empataram em 1 a 1 no jogo de abertura, e os suíços venceram o segundo jogo por 4 a 2; Cuba e Romênia também ficaram iguais, só que em 3 a 3. Na segunda partida, a surpresa: um gol de Sosa a acinco minutos do fim levou a seleção cubana às quartas-de-final da Copa. Um feito impressionante para um país que nunca mais disputaria uma Copa do Mundo. (continua)
*Foto: o goleiro alemão Rudolf Raftl acompanha um lance do jogo de abertura da Copa, entre Alemanha e Suíça.
Um comentário:
Grande Leônidas!
Postar um comentário