Não chegou a ser um banho, como diz o título do post, mas a República Tcheca só precisou de 15 minutos para assegurar a vaga na final do Mundial Sub-20. E não foi um banho de bola, pois o que os tchecos fazem melhor é jogar SEM a bola, por mais paradoxal que possa ser. Foi assim, com um jogo baseado na defesa, que um time que venceu apenas dois dos seis jogos que disputou neste mundial chegou à decisão (empatou os outros quatro).
A República Tcheca tem seu jogo baseado na defesa e em dois pilares bem definidos: marcação e força. Aliás, são onze pilares: a maior média de altura da competição (1,83m). Um time que, até aqui, esperou o adversário em seu campo e marcou em bolas paradas ou contra-ataques. Nesta semifinal, entretanto, adotou uma postura diferente e partiu pra cima da Áustria logo no início, definindo a partida exatamente com um gol de bola parada e outro de contra-ataque.
Não há espaço para o individualismo neste time tcheco. Os jogadores possuem uma elevada consciência tática e os gols são todos fruto de trabalho puramente coletivo. Ou seja, pragmatismo puro, futebol de resultados. Será um duelo interessante na final, contra Argentina ou Chile, dois times que tocam muito a bola e que possuem jogadores extremamente habilidosos. Jogam pra frente, sem descuidar do setor defensivo. O Chile, curiosamente, tem a melhor defesa da competição, sem ter sofrido um gol sequer. Os tchecos, mesmo com toda esta postura, sofreram seis.
Dificilmente o banho tcheco se repetirá. Será o duelo da força contra a habilidade. A tática contra a técnica. Espero que o segundo vença.
A República Tcheca tem seu jogo baseado na defesa e em dois pilares bem definidos: marcação e força. Aliás, são onze pilares: a maior média de altura da competição (1,83m). Um time que, até aqui, esperou o adversário em seu campo e marcou em bolas paradas ou contra-ataques. Nesta semifinal, entretanto, adotou uma postura diferente e partiu pra cima da Áustria logo no início, definindo a partida exatamente com um gol de bola parada e outro de contra-ataque.
Não há espaço para o individualismo neste time tcheco. Os jogadores possuem uma elevada consciência tática e os gols são todos fruto de trabalho puramente coletivo. Ou seja, pragmatismo puro, futebol de resultados. Será um duelo interessante na final, contra Argentina ou Chile, dois times que tocam muito a bola e que possuem jogadores extremamente habilidosos. Jogam pra frente, sem descuidar do setor defensivo. O Chile, curiosamente, tem a melhor defesa da competição, sem ter sofrido um gol sequer. Os tchecos, mesmo com toda esta postura, sofreram seis.
Dificilmente o banho tcheco se repetirá. Será o duelo da força contra a habilidade. A tática contra a técnica. Espero que o segundo vença.
4 comentários:
tomara que essa safra subistitua bem a safra de Pavel Nedved.
Mais de 14 jogadores têm mais de 1,80. Um time de basquete jogando futebol. A seleção tcheca leva a tona a frase de que "gol é um mero detalhe". Na final, confio no talento sulamericano.
A República Tcheca tem se mostrado uma boa escola de jogadores. É o q se salvou da europa oriental.
Isso mostra o quanto o Brasil foi incompetente!Abraço
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