O medo de perder tira a vontade de vencer. (fui corrigido por alguém nos comentários, muito obrigado! Havia escrito ao contrário...pelo jeito o Burroth fui eu!) Esta é uma frase que ouvi recentemente e que se adequa muito bem a certos treinadores brasileiros, como Nelson Rodrigues do Sub-20, Dunga, Wagner Benazzi, Estevão Soares, Carlos Alberto Parreira e, principalmente, Celso Roth.
O rótulo de retranqueiro acompanhou Roth por todos os clubes nos quais passou. Entretanto, o trabalho que fez no Botafogo tirou um pouco essa impressão. Com três meses de Vasco, Roth fez com sua reputação o mesmo que faz com seus times: retrocedeu, recuou, encolheu-se.
Senão, vejamos. O Vasco-2006 de Renato Gaúcho perdia muitos pontos em casa e teve a segunda melhor campanha como visitante do Brasileirão, exatamente porque jogava com muita velocidade e era extremamente ofensivo. Em casa, oferecia o contra-ataque aos adversários. Fora, aproveitava estes contra-ataques.
O Vasco de Roth é o melhor mandante do BR-07 porque abafa o adversário - e tem qualidade para isso. Tem, também, qualidade para jogar fora de casa, como mostrou ontem nos vinte minutos iniciais. Entretanto, Roth prefere recuar o time aos 25 do primeiro tempo com uma falsa sensação de segurança a marcar o terceiro e o quarto gols.
Celo Roth tentou corrigir o problema mais antigo do time do Vasco: arrumar a defesa. Ainda não conseguiu, e o pior: aos poucos vai minando o ataque, único setor que funcionava. Roth é daqueles técnicos que sobrevivem graças à falta de opções no mercado. E que fazem sobreviver o anti-futebol, o menos é mais, o jogar sem a bola. É daqueles técnicos que não podem sobreviver no futebol brasileiro, ou o futebol brasileiro não vai sobreviver.
O rótulo de retranqueiro acompanhou Roth por todos os clubes nos quais passou. Entretanto, o trabalho que fez no Botafogo tirou um pouco essa impressão. Com três meses de Vasco, Roth fez com sua reputação o mesmo que faz com seus times: retrocedeu, recuou, encolheu-se.
Senão, vejamos. O Vasco-2006 de Renato Gaúcho perdia muitos pontos em casa e teve a segunda melhor campanha como visitante do Brasileirão, exatamente porque jogava com muita velocidade e era extremamente ofensivo. Em casa, oferecia o contra-ataque aos adversários. Fora, aproveitava estes contra-ataques.
O Vasco de Roth é o melhor mandante do BR-07 porque abafa o adversário - e tem qualidade para isso. Tem, também, qualidade para jogar fora de casa, como mostrou ontem nos vinte minutos iniciais. Entretanto, Roth prefere recuar o time aos 25 do primeiro tempo com uma falsa sensação de segurança a marcar o terceiro e o quarto gols.
Celo Roth tentou corrigir o problema mais antigo do time do Vasco: arrumar a defesa. Ainda não conseguiu, e o pior: aos poucos vai minando o ataque, único setor que funcionava. Roth é daqueles técnicos que sobrevivem graças à falta de opções no mercado. E que fazem sobreviver o anti-futebol, o menos é mais, o jogar sem a bola. É daqueles técnicos que não podem sobreviver no futebol brasileiro, ou o futebol brasileiro não vai sobreviver.
11 comentários:
Olá Maurício, tive conheciemento do blog por meio do Na Cal. Adc um banner seu no BdF Brasil. Aceita Parceria? Um abraço!
É, o Vasco, ou melhor, o Vasco de Roth, jogou com medo de vencer na noite de ontem.
Abraço, Felipe Leonardo
tomará que ele tenha assistido ao jogo da seleção feminina.
Mauricio esses tecnicos nunca irão vencer enquanto for medrosos temmedo de partir pra cima, o Roth adora 4 volantes e por isso o time dele dificilmente marca gols, ele é fraco e é fraco por que é medroso!Abraço
Renato Gaúcho ontem teve sua noite de Celso Roth. Na verdade, todo mundo é um pouco Celso Roth, nesta mentalidade que ainda perdura no Brasil de não se dar tempo aos treinadores e valorizar o resultado pelo resultado. Com elencos medianos, fica complicado.
FALA FERA !!!!
Esse cidadão brasileiro chamado celso Roth, simplesmente tacou no traseiro do Palmeiras no segundo jogo decisivo da semi final da Libertadores em 2001.
No jogo contra o Boca, ele colocou o Felipe para jogar na lateral (o mau caracter desse jogador não aceitava jogar na lateral e colaborou para o primeiro gol do Boca), se não bastasse essa escalação ele durante o segundo tempo tirou o melhor atacante daquela partida - Fábio Júnior(aliás a única boa partida dele no Palestra), para colocar o tal de Basílio. Resultado da partida no tempo normal 2 x 2. Nos penaltis, o Basílio errou e o Boca se classificou para final.
Portanto, Mauricio Vargas, esse cidadão chamado Celso Juarez Roth, é tremendo preparor fisíco e não treinador !!!!!
Um abraço e desculpe por tudo !
"O medo de vencer tira a vontade de perder"
Não seria a vontade de VENCER?
Olá Maurício. Pode colocar só o link do BdF Brasil no teu blog. No meu, como só uso banners, tomei a liberdade de fazer um do Jornalismo Esporte Clube e colocálo juntamente com os demais, ao final da página, ok? Abraços.
Corrigido.
cara, acho que o demérito do Roth nessa questão é parcial.
não imagino que ele tenha pedido pro time se encolher, embora impedir isso fosse seu papel.
acho inclusive tem feito bem mais do que esse brioso time pode fazer.
abraço!
Celso Roth é a antítese do que é (ou deveria ser) o futebol.
Postar um comentário