Encontrar uma resposta para essa pergunta é, talvez, tão difícil quanto solucionar outro dilema básico das bancadas acadêmicas: como seguir a premissa básica da profissão de jornalista, a famigerada imparcialidade?
Após intermináveis debates e alguma (bem pouca) experiência no meio, posso dizer que imparcialidade e ética fazem parte de um jornalismo platônico, existente apenas no mundo das idéias. São objetivos a serem buscados a todo momento, ainda que se saiba que nunca serão alcançados em sua totalidade.
Diante disso, trago à tona o episódio do contrato subtraído da casa do presidente do Corinthians, Alberto Dualib, após coletiva de imprensa. No dia seguinte, o diário Lance! divulgou detalhes do contrato que só poderiam ser conhecidos com a posse do mesmo. Ficou feio para a repórter Marília Ruiz, que representava a TV Record, mas também escreve para o Lance!.
Por mais que o diário argumente que conseguiu as informações através de outra fonte, a imagem do veículo fica um pouco manchada. Vale a pena realmente lançar mão de artifícios como esse em nome do sucesso editorial?
Fato é que já encarei situações como essa. Queimar a fonte, usando uma informação importante passada em off, ou prezar pela tão defendida, e pouco praticada, ética? Fato é, e aí concordo com Erich Beting em recente artigo para o portal Cidade do Futebol, que os valores de cada um falam mais alto.
Mas não sei se estaria disposto a abrir mão de um furo. Realmente não sei. Continua uma pergunta sem resposta.
Após intermináveis debates e alguma (bem pouca) experiência no meio, posso dizer que imparcialidade e ética fazem parte de um jornalismo platônico, existente apenas no mundo das idéias. São objetivos a serem buscados a todo momento, ainda que se saiba que nunca serão alcançados em sua totalidade.
Diante disso, trago à tona o episódio do contrato subtraído da casa do presidente do Corinthians, Alberto Dualib, após coletiva de imprensa. No dia seguinte, o diário Lance! divulgou detalhes do contrato que só poderiam ser conhecidos com a posse do mesmo. Ficou feio para a repórter Marília Ruiz, que representava a TV Record, mas também escreve para o Lance!.
Por mais que o diário argumente que conseguiu as informações através de outra fonte, a imagem do veículo fica um pouco manchada. Vale a pena realmente lançar mão de artifícios como esse em nome do sucesso editorial?
Fato é que já encarei situações como essa. Queimar a fonte, usando uma informação importante passada em off, ou prezar pela tão defendida, e pouco praticada, ética? Fato é, e aí concordo com Erich Beting em recente artigo para o portal Cidade do Futebol, que os valores de cada um falam mais alto.
Mas não sei se estaria disposto a abrir mão de um furo. Realmente não sei. Continua uma pergunta sem resposta.
2 comentários:
Meu pai me disse uma coisa interessante uma vez, que nunca esqueci: "existe limite pra tudo, inclusive para a ética."
Aprendi muito
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