Fiz esse texto após a primeira partida entre Vasco e Gama pela Copa do Brasil. Retomo a discussão por achá-la interessante. Publicado também no Blag do Mauro Beting no dia 23 de março.
Gama e Vasco faziam um jogo equilibrado até os 33 minutos do primeiro tempo, quando Ciro fez falta clara em André Dias e foi corretamente expulso. Tentando matar dois coelhos com uma cajadada só, Renato Gaúcho imediatamente sacou Coutinho, que logo seria expulso por já ter amarelo e jogar de maneira violenta (e também por conta da famosa “lei da compensação” dos árbitros), e colocou Bruno Meneghel, deixando três atacantes contra dois zagueiros.
Na volta do intervalo, o atacante André Borges deixou clara a intenção do técnico Gilson Kleina: esperar o Vasco em seu campo e sair nos contra-ataques. Foi assim, e principalmente explorando a falta de entrosamento da dupla de zaga vascaína (que também pecava na técnica), que o Gama abriu dois a zero no placar. Romário entrou, o Vasco pressionou e eventualmente conseguiu o empate.
Mas a questão não é essa. A expulsão de Ciro parece ter feito bem ao Gama. Jogando com um a menos, o time se fechou e conseguiu encaixar os contra-ataques. Aparentemente, ter um a menos foi bom para a equipe. Aí surgem duas perguntas:
1) Existe quem defende a redução para 10 jogadores em cada time, sob o argumento de que partidas em que cada time tem um jogador expulso são mais abertas e movimentadas.
2) "Ter um a menos em campo é um problema". Nem sempre. É o que parece, às vezes, quando equipes que perdem um jogador "se superam", no jargão mais apelativo.
Analisando bem, um a menos muda pouco taticamente no time, embora não seja regra. Isso, claro, se a equipe souber se adequar à nova configuração do jogo. Se o Gama estivesse perdendo, precisasse atacar e seu atacante fosse expulso, a realidade seria totalmente outra.
Mas o que me chamou a atenção mesmo é que, neste caso em particular, o técnico do Gama realmente APROVEITOU a inferioridade numérica para apostar em um esquema diferente de jogo. Embora o time estivesse até atacando mais quando tinha 11 jogadores, a expulsão de Ciro fez Gilson Kleina apostar nos contra-ataques, que acabaram surtindo certo efeito, afinal o time abriu 2 a 0.
Gama e Vasco faziam um jogo equilibrado até os 33 minutos do primeiro tempo, quando Ciro fez falta clara em André Dias e foi corretamente expulso. Tentando matar dois coelhos com uma cajadada só, Renato Gaúcho imediatamente sacou Coutinho, que logo seria expulso por já ter amarelo e jogar de maneira violenta (e também por conta da famosa “lei da compensação” dos árbitros), e colocou Bruno Meneghel, deixando três atacantes contra dois zagueiros.
Na volta do intervalo, o atacante André Borges deixou clara a intenção do técnico Gilson Kleina: esperar o Vasco em seu campo e sair nos contra-ataques. Foi assim, e principalmente explorando a falta de entrosamento da dupla de zaga vascaína (que também pecava na técnica), que o Gama abriu dois a zero no placar. Romário entrou, o Vasco pressionou e eventualmente conseguiu o empate.
Mas a questão não é essa. A expulsão de Ciro parece ter feito bem ao Gama. Jogando com um a menos, o time se fechou e conseguiu encaixar os contra-ataques. Aparentemente, ter um a menos foi bom para a equipe. Aí surgem duas perguntas:
1) Existe quem defende a redução para 10 jogadores em cada time, sob o argumento de que partidas em que cada time tem um jogador expulso são mais abertas e movimentadas.
2) "Ter um a menos em campo é um problema". Nem sempre. É o que parece, às vezes, quando equipes que perdem um jogador "se superam", no jargão mais apelativo.
Analisando bem, um a menos muda pouco taticamente no time, embora não seja regra. Isso, claro, se a equipe souber se adequar à nova configuração do jogo. Se o Gama estivesse perdendo, precisasse atacar e seu atacante fosse expulso, a realidade seria totalmente outra.
Mas o que me chamou a atenção mesmo é que, neste caso em particular, o técnico do Gama realmente APROVEITOU a inferioridade numérica para apostar em um esquema diferente de jogo. Embora o time estivesse até atacando mais quando tinha 11 jogadores, a expulsão de Ciro fez Gilson Kleina apostar nos contra-ataques, que acabaram surtindo certo efeito, afinal o time abriu 2 a 0.
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