A escolha do Chile como sede da Copa de 62 pegou muitos de surpresa: a Argentina era a principal favorita. Muitos acreditavam que o país não ofereceria condições ideiais de infra-estrutura para um evento de tal magnitude, o que em certos pontos provou-se verdade.
Brasil e Chile estavam classificados automaticamente, juntando-se a eles Uruguai, Colômbia e Argentina como representantes da América do Sul. Na Europa, praticamente todos os favoritos se classificaram. Entretanto, uma das maiores surpresas foi a desclassificação da Suécia, vice-campeã da edição anterior. Na Europa, favoritos como Alemanha, Itália, Inglaterra e Espanha passaram sem dificuldades. O México foi o representante das Américas do Norte e Central, enquanto África e Ásia ficaram mais uma vez de fora, já que a Coréia do Sul foi eliminada pela Iugoslávia e o Marrocos perdeu o playoff para a Espanha.
O Brasil tinha uma mescla de experientes jogadores campeões em 58, como Vavá e Zagallo, com jovens talentos e jogadores já consagrados: era o caso de Garrincha, estrela do Botafogo, e Pelé, já Campeão do Mundo com o Santos e ainda com 21 anos. Foi realmente uma geração de ouro do Brasil, pois mesmo com Pelé machucado, outro jogador já famoso levou literamente o Brasil nas costas: o Mané de pernas tortas, Garrincha.
Já classificada para a Copa, a seleção fez apenas amistosos de preparação. O time era praticamente o mesmo de 58, então entrosamento não era problema. Na estréia, o nervosismo sim atrapalhou a seleção. Jogando contra o fraco time do México, o Brasil suou para vencer por 2 a 0, com gols de Zagallo e Pelé, ambos já no segundo tempo. O lendário goleiro Carbajal fechou o gol e evitou um placar mais elástico.
Contra a Tchecoslováquia, mais um jogo truncado. O placar não saiu do zero, mas a partida teve um gosto de derrota: aos 27 minutos do primeiro tempo, Pelé chutou de sem-pulo e, na mesma hora, sentiu a contusão que o afastaria da Copa: uma distensão na coxa privou o Brasil de sua maior estrela. A contusão abalou os companheiros, que pouco produziram em campo, transformando o placar em justo, afinal de contas.
No último jogo da primeira fase, mais drama: o Brasil precisava de um empate contra a Espanha, mas perdia o jogo até os 25 do segundo tempo. Os espanhóis tinham um dos times mais fortes de sua história, sendo até candidato ao título: o craque do Real Madrid, Di Stefano e o húngaro naturalizado Puskas - já em fim de carreira - eram parte do elenco. Adelardo abriu o placar aos 35 do primeiro tempo e o Brasil só não foi eliminado por uma traquinagem de Nílton Santos. O lateral brasileiro cometeu pênalti em um atacante espanhol mas, marotamente, deu dois passos para fora da área, na tentativa de enganar o juiz, que caiu em sua tramóia e marcou apenas falta.
Se a Espanha abrisse 2 a 0 ali, o Brasil provavelmente não conseguiria reagir e estaria fora da Copa. Na segunda etapa, quando os ânimos já estavam mais acirrados, Amarildo, o substituto de Pelé, tratou de empatar o jogo, dando mais tranqüilidade aos brasileiros. A Espanha se lançou desesperadamente ao ataque, permitindo que o reserva de Pelé marcasse novamente, dando a vitória ao escrete canarinho, que se classificava então às quartas-de-final.
Ainda pela primeira fase, a Itália deu vexame ao tentar repetir a estratégia vencedora de 1934: naturalizou jogadores de outros países, na tentativa fracassada de montar um time forte. O brasileiro Mazzola, com o nome de Altafini, foi um desses `novos italianos`. A Azzurra decepcionou, empatando em 0 a 0 com a Alemanha e perdeu por 2 a 0 para os anfitriões chilenos em um jogo muito duro, apelidado de "A batalha de Santiago". Apesar de vencer os suíços por 3 a 0, a Itália voltaria mais cedo pra casa.
Vexame igual deram os argentinos: Estrearam vencendo a Bulgária, mas perderam para a Inglaterra e empataram sem gols com a Hungria, voltando para casa mais cedo. Enquanto isso, no grupo 1 Iugoslávia e União Soviética se classificavam, e no Grupo 3, o do Brasil, o México vencia sua primeira partida em Copas: 3 a 1 sobre os tchecos, que se chegariam até à final da Copa.
Brasil e Chile estavam classificados automaticamente, juntando-se a eles Uruguai, Colômbia e Argentina como representantes da América do Sul. Na Europa, praticamente todos os favoritos se classificaram. Entretanto, uma das maiores surpresas foi a desclassificação da Suécia, vice-campeã da edição anterior. Na Europa, favoritos como Alemanha, Itália, Inglaterra e Espanha passaram sem dificuldades. O México foi o representante das Américas do Norte e Central, enquanto África e Ásia ficaram mais uma vez de fora, já que a Coréia do Sul foi eliminada pela Iugoslávia e o Marrocos perdeu o playoff para a Espanha.
O Brasil tinha uma mescla de experientes jogadores campeões em 58, como Vavá e Zagallo, com jovens talentos e jogadores já consagrados: era o caso de Garrincha, estrela do Botafogo, e Pelé, já Campeão do Mundo com o Santos e ainda com 21 anos. Foi realmente uma geração de ouro do Brasil, pois mesmo com Pelé machucado, outro jogador já famoso levou literamente o Brasil nas costas: o Mané de pernas tortas, Garrincha.
Já classificada para a Copa, a seleção fez apenas amistosos de preparação. O time era praticamente o mesmo de 58, então entrosamento não era problema. Na estréia, o nervosismo sim atrapalhou a seleção. Jogando contra o fraco time do México, o Brasil suou para vencer por 2 a 0, com gols de Zagallo e Pelé, ambos já no segundo tempo. O lendário goleiro Carbajal fechou o gol e evitou um placar mais elástico.
Contra a Tchecoslováquia, mais um jogo truncado. O placar não saiu do zero, mas a partida teve um gosto de derrota: aos 27 minutos do primeiro tempo, Pelé chutou de sem-pulo e, na mesma hora, sentiu a contusão que o afastaria da Copa: uma distensão na coxa privou o Brasil de sua maior estrela. A contusão abalou os companheiros, que pouco produziram em campo, transformando o placar em justo, afinal de contas.
No último jogo da primeira fase, mais drama: o Brasil precisava de um empate contra a Espanha, mas perdia o jogo até os 25 do segundo tempo. Os espanhóis tinham um dos times mais fortes de sua história, sendo até candidato ao título: o craque do Real Madrid, Di Stefano e o húngaro naturalizado Puskas - já em fim de carreira - eram parte do elenco. Adelardo abriu o placar aos 35 do primeiro tempo e o Brasil só não foi eliminado por uma traquinagem de Nílton Santos. O lateral brasileiro cometeu pênalti em um atacante espanhol mas, marotamente, deu dois passos para fora da área, na tentativa de enganar o juiz, que caiu em sua tramóia e marcou apenas falta.
Se a Espanha abrisse 2 a 0 ali, o Brasil provavelmente não conseguiria reagir e estaria fora da Copa. Na segunda etapa, quando os ânimos já estavam mais acirrados, Amarildo, o substituto de Pelé, tratou de empatar o jogo, dando mais tranqüilidade aos brasileiros. A Espanha se lançou desesperadamente ao ataque, permitindo que o reserva de Pelé marcasse novamente, dando a vitória ao escrete canarinho, que se classificava então às quartas-de-final.
Ainda pela primeira fase, a Itália deu vexame ao tentar repetir a estratégia vencedora de 1934: naturalizou jogadores de outros países, na tentativa fracassada de montar um time forte. O brasileiro Mazzola, com o nome de Altafini, foi um desses `novos italianos`. A Azzurra decepcionou, empatando em 0 a 0 com a Alemanha e perdeu por 2 a 0 para os anfitriões chilenos em um jogo muito duro, apelidado de "A batalha de Santiago". Apesar de vencer os suíços por 3 a 0, a Itália voltaria mais cedo pra casa.
Vexame igual deram os argentinos: Estrearam vencendo a Bulgária, mas perderam para a Inglaterra e empataram sem gols com a Hungria, voltando para casa mais cedo. Enquanto isso, no grupo 1 Iugoslávia e União Soviética se classificavam, e no Grupo 3, o do Brasil, o México vencia sua primeira partida em Copas: 3 a 1 sobre os tchecos, que se chegariam até à final da Copa.
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