O grupo do Brasil, atual campeão, na segunda fase era considerado muito mais forte do que o da Alemanha, país sede: os brasileiros enfrentariam Holanda, Argentina e Alemanha Oriental. No primeiro jogo, contra os alemães, vitória suada por 1 a 0, gol de Rivelino. Enquanto isso, a Holanda passeava em campo, goleando a Argentina por 4 a 0. Na segunda rodada, o primeiro Brasil x Argentina da história das Copas: um jogo muito disputado, vencido pelos brasileiros por 2 a 1. A Holanda vencera a Alemanha Oriental por 2 a 0 e jogava pelo empate com o Brasil, na última rodada, pela vaga para a final.
O fato de o Brasil ter chegado à última partida da segunda fase com chances de chegar à final foi em si só um grande feito, dadas as limitações daquele time. Entretanto, contra o carrossel holandês, os brasileiros não tiveram chance. Aos 5 do segundo tempo, Neeskens recebeu cruzamento de Cruyff e completou para o gol. Cruyff, 15 minutos depois, faria o seu e classificaria a Holanda para a final da Copa, merecidamente. Ao Brasil restava o consolo de disputar o 3º lugar.
A Alemanha Ocidental seria a adversária da Holanda, após vencer, também sem dificuldades, seus três jogos no grupo B: 2 a 0 sobre a Iugoslávia, 4 a 2 sobre a Suécia e 1 a 0 sobre a Polônia, que apesar da derrota foi para a disputa do 3º lugar com o Brasil, por ter vencido seus outros dois adversários. Estava definida, então, uma final justa entre a Holanda, do futebol mais vistoso, contra a Alemanha, do mais eficiente. Enquanto isso, a Polônia comemorava a boa campanha e enfrentaria um Brasil desmotivado na disputa pela medalha de bronze.
Num jogo disputado em ritmo de treino, o time brasileiro perdeu de um a zero para os poloneses, com um gol do ponta Lato, aproveitando um avanço do lateral Marinho. O Brasil perdia merecidamente o terceiro lugar para o eficiente time polonês.
No dia 7 de julho, a seleção holandesa pisou o gramado do estádio Olímpico, em Munique, como grande favorita, para fazer a primeira final de uma Copa do Mundo da sua história. Mas o time alemão era igualmente respeitável, com o eficiente goleiro Sepp Mayer, o lateral Paul Breitner e o capitão Franz Beckembauer, os meio-campistas Bonhof e Overath, e o eficiente artilheiro Gerd Muller.
No começo da partida, Cruyff e companhia envolveram os alemães com seus toques de primeira e deslocamentos rápidos. Antes que um adversário tocasse na bola, o craque Johan Cruyff foi derrubado na entrada da área por Vogts e Hoeness. Pênalti, que o próprio Cruyff converteu. Mas o experiente time alemão fez uma marcação cerrada sobre Cruyff, anulando o cérebro do time, emperrando a engrenagem principal do carrossel.
Antes do término do primeiro tempo, a Alemanha já tinha virado o jogo com um gol de pênalti cobrado por Breitner e um outro do oportunista centroavante Muller. No segundo tempo, os holandeses se intimidaram e os alemães seguiram administrando a vantagem sem descuidar da defesa. Como na final de 54 contra a Hungria, a Alemanha reverteu um favoritismo quase que unânime para conquistar o bicampeonato.
X Copa do Mundo - 1974 - Alemanha
O fato de o Brasil ter chegado à última partida da segunda fase com chances de chegar à final foi em si só um grande feito, dadas as limitações daquele time. Entretanto, contra o carrossel holandês, os brasileiros não tiveram chance. Aos 5 do segundo tempo, Neeskens recebeu cruzamento de Cruyff e completou para o gol. Cruyff, 15 minutos depois, faria o seu e classificaria a Holanda para a final da Copa, merecidamente. Ao Brasil restava o consolo de disputar o 3º lugar.
A Alemanha Ocidental seria a adversária da Holanda, após vencer, também sem dificuldades, seus três jogos no grupo B: 2 a 0 sobre a Iugoslávia, 4 a 2 sobre a Suécia e 1 a 0 sobre a Polônia, que apesar da derrota foi para a disputa do 3º lugar com o Brasil, por ter vencido seus outros dois adversários. Estava definida, então, uma final justa entre a Holanda, do futebol mais vistoso, contra a Alemanha, do mais eficiente. Enquanto isso, a Polônia comemorava a boa campanha e enfrentaria um Brasil desmotivado na disputa pela medalha de bronze.
Num jogo disputado em ritmo de treino, o time brasileiro perdeu de um a zero para os poloneses, com um gol do ponta Lato, aproveitando um avanço do lateral Marinho. O Brasil perdia merecidamente o terceiro lugar para o eficiente time polonês.
No dia 7 de julho, a seleção holandesa pisou o gramado do estádio Olímpico, em Munique, como grande favorita, para fazer a primeira final de uma Copa do Mundo da sua história. Mas o time alemão era igualmente respeitável, com o eficiente goleiro Sepp Mayer, o lateral Paul Breitner e o capitão Franz Beckembauer, os meio-campistas Bonhof e Overath, e o eficiente artilheiro Gerd Muller.
No começo da partida, Cruyff e companhia envolveram os alemães com seus toques de primeira e deslocamentos rápidos. Antes que um adversário tocasse na bola, o craque Johan Cruyff foi derrubado na entrada da área por Vogts e Hoeness. Pênalti, que o próprio Cruyff converteu. Mas o experiente time alemão fez uma marcação cerrada sobre Cruyff, anulando o cérebro do time, emperrando a engrenagem principal do carrossel.
Antes do término do primeiro tempo, a Alemanha já tinha virado o jogo com um gol de pênalti cobrado por Breitner e um outro do oportunista centroavante Muller. No segundo tempo, os holandeses se intimidaram e os alemães seguiram administrando a vantagem sem descuidar da defesa. Como na final de 54 contra a Hungria, a Alemanha reverteu um favoritismo quase que unânime para conquistar o bicampeonato.
X Copa do Mundo - 1974 - Alemanha
Campeão: Alemanha
Vice: Holanda
Terceiro: Polônia
Quarto: Brasil
Período: de 13 de junho a 7 de julho de 1974
Total de jogos: 38
Gols marcados: 97
Média de gols: 2,55 por partida
Artilheiro: Lato (Polônia) - 7 gols
Público total: 1.774.022 pagantes
Média de público: 45.685 pagantes
O Brasil: 4º lugar - 7 jogos (3V, 2E e 2D), 6GP/4GC
Jogos: Primeira fase: Brasil 0x0 Iugoslávia
Brasil 0x0 Escócia
Brasil 3x0 Zaire (Jairzinho, Rvelino e Valdomiro)
Segunda fase: Brasil 1x0 Alemanha Oriental (Rivelino)
Brasil 2x1 Argentina (Rivelino e Jairzinho; Brindisi)
Brasil 0x2 Holanda (Neeskens e Cruyff)
Decisão do terceiro lugar: Brasil 0x1 Polônia (Lato)
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