terça-feira, 15 de maio de 2007

Afinal, futebol é momento?

Conforme prometido, retomo aqui uma discussão iniciada na semana passada. Afinal, futebol é momento?

Há quem lance mão deste argumento para justificar vitórias de times que, nas bolsas de apostas das mesas-redondas, não são favoritos. Como a do Grêmio sobre o São Paulo, por exemplo. Ninguém discute que os paulistas têm um elenco melhor que os gaúchos, mas para os defensores do "futebol-momento", o São Paulo passava por uma má-fase e o psicológico acabou pesando.

E o fator psicológico é o mais importante nesta discussão, afinal o "momento" aqui citado vem carregado de bagagem emocional: se o time acumula vitórias, o clima é bom e tudo dá certo; se não deslancha, surgem as crises internas e o chute antes certeiro pega na canela.

Por outro lado, alguns acreditam que o futebol possui fatores específicos demais para se deixar influenciar pela emoção (aí pergunto eu: o que é o futebol, se não a emoção?). Fatores como táticas, treinamento de fundamentos, trabalho fisiológico que, confrontados dentro de campo, apontam um vencedor.

Chavões à parte, futebol não é nem de longe ciência exata. Acredito eu ser o emocional um fator preponderante no resultado dos jogos, afinal a motivação transforma um jogador comum em alguém muito melhor; faz de limitados atletas, exemplos de garra. Portanto, fico com a opinião de que o "momento" da equipe é fundamental na definição de como se sairá em campo.

E você, o que acha? Futebol é momento?

3 comentários:

Anônimo disse...

eu acho q vc é muito viciado em futebol, e te amo por isso
saudaaaaade

Anônimo disse...

Se futebol é momento, o momento ruim do Palmeiras dura desde 17/06/1999!

:)

Anônimo disse...

Ah, acabei de ver que o Corinthians contratou o Vampeta!

Como diz aquele velho provérbio:

"Tá no inferno? Abraça o Vampeta!"