"Procura-se: atacante de área, alto, finalizador experiente e especialista em gols de cabeça. Desejável conhecimento em chutar tanto com o pé direito quanto com o esquerdo. Enviar currículo sob a sigla ‘camisa 9’". Com uma ou outra alteração, este é o anúncio que todos os clubes do Brasil publicam nos classificados do mercado da bola nestes dias que antecedem o início do Brasileirão.
Há tempos venho com esta convicção de que o futebol brasileiro está carente de centro-avantes, os típicos camisa 9. E não me limito às fronteiras tupiniquins: mesmo na Europa os brazucas que brilham não são matadores de ofício. Basta ver os titulares da seleção desde que Dunga assumiu. Vágner Love, Fred e Ricardo Oliveira não se firmaram e a briga pela posição ainda está aberta a pouco mais de um mês da Copa América.
O artilheiro do Brasileirão passado foi Souza, com 17 gols. Uma marca muito abaixo dos anos anteriores. Para o Brasileirão 2007, os nomes que aparecem são Aloísio, Finazzi, Tuta, o próprio Souza, Leandro Amaral, Dodô...todos titulares em suas equipes, mas longe de empolgarem os torcedores. Não é à toa que jogadores como Hugo, Renato e Zé Roberto são artilheiros de seus clubes na temporada e o principal nome do Brasil hoje é Kaká, um meia que sobe ao ataque, mas não um camisa 9.
Curiosamente, a fracassada dupla da Copa 2006 apresenta os últimos resquícios de uma espécie quase em extinção. Adriano foi a última revelação com pinta de centro-avante, mas sua má fase dura tanto tempo que chega a parecer que este é o verdadeiro Adriano e aquilo foi só uma boa fase.
E Ronaldo, após muitos problemas, parece ter encontrado seu lugar no Milan e é, hoje, o camisa 9 brasileiro que melhor tem atuado (sem considerarmos o desconhecido Afonso Alves, artilheiro do pouco conhecido campeonato holandês). Dunga já deixou claro que o Fenômeno não vai à Copa América, mas que é talvez o último centro-avante legítimo, isso é.
Conscientes desta realidade, os treinadores brasileiros começam a montar esquemas com um só atacante, como o 3-6-1 ou o 4-5-1, tão difícil que é montar uma dupla às antigas. O país de Pelé, Jairzinho, Reinaldo, Roberto Dinamite e tantos outros parece passar por uma entressafra. E tomara que seja apenas isso, uma má fase.
Há tempos venho com esta convicção de que o futebol brasileiro está carente de centro-avantes, os típicos camisa 9. E não me limito às fronteiras tupiniquins: mesmo na Europa os brazucas que brilham não são matadores de ofício. Basta ver os titulares da seleção desde que Dunga assumiu. Vágner Love, Fred e Ricardo Oliveira não se firmaram e a briga pela posição ainda está aberta a pouco mais de um mês da Copa América.
O artilheiro do Brasileirão passado foi Souza, com 17 gols. Uma marca muito abaixo dos anos anteriores. Para o Brasileirão 2007, os nomes que aparecem são Aloísio, Finazzi, Tuta, o próprio Souza, Leandro Amaral, Dodô...todos titulares em suas equipes, mas longe de empolgarem os torcedores. Não é à toa que jogadores como Hugo, Renato e Zé Roberto são artilheiros de seus clubes na temporada e o principal nome do Brasil hoje é Kaká, um meia que sobe ao ataque, mas não um camisa 9.
Curiosamente, a fracassada dupla da Copa 2006 apresenta os últimos resquícios de uma espécie quase em extinção. Adriano foi a última revelação com pinta de centro-avante, mas sua má fase dura tanto tempo que chega a parecer que este é o verdadeiro Adriano e aquilo foi só uma boa fase.
E Ronaldo, após muitos problemas, parece ter encontrado seu lugar no Milan e é, hoje, o camisa 9 brasileiro que melhor tem atuado (sem considerarmos o desconhecido Afonso Alves, artilheiro do pouco conhecido campeonato holandês). Dunga já deixou claro que o Fenômeno não vai à Copa América, mas que é talvez o último centro-avante legítimo, isso é.
Conscientes desta realidade, os treinadores brasileiros começam a montar esquemas com um só atacante, como o 3-6-1 ou o 4-5-1, tão difícil que é montar uma dupla às antigas. O país de Pelé, Jairzinho, Reinaldo, Roberto Dinamite e tantos outros parece passar por uma entressafra. E tomara que seja apenas isso, uma má fase.
4 comentários:
ola dentre os atacantes camisa 9 tipicos você esqueceu o Fabricio Carvalho hoje no Goias E.C...
Que promete fazer um bom campeonato Brasileiro depois dos seus problemas cardiacos.
Mais concordo com o seu texto, esta em baixa atacante com esse estilo...mais calma eu to chegando!!! kkkkkkkk
Atacante-atacante, finalizador e camisa 9, no Brasil, temos poucos. Dá para listar aqui: (lembrete - desconsidere a qualidade técnica de alguns, eustou listando apenas a posição) Finazzi, Fabrício Carvalho, Dênis Marques, Aloízio, Tuta, Souza, Rômulo, Fernandão...
Lá fora temos Fernando Baiano, Washington (pra mim, o melhor), Luís Fabiano, Ronaldo, Adriano (?)...
Mas até mesmo em outros países, existem poucos camisas 9. Com destaque, temos: Eto'o, Luca Toni, Forlan, Klose, Nilsteroy, Crouch, Kuiyt, Drogba, Gilardino (abaixo da crítica)...
Cada vez menos camisas 9. Mas acho que não é fase não...é uma evolução do futebol (mesmo que para pior!). A tendência é aparecer atacantes rápidos, dribladores e leves. Será uma tendência...
O ALOÍSIO É UM BOM CAMISA NOVE. PELO MENOS NO BRASIL. auahuahau!
Flow
Vamo atualizar isso seu poio!
abraço :)
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