Uma rocha, um workaholic, um perfeccionista: Dino Zoff é um dos grandes goleiros da história. Os fatos falam por si: disputou três Copas do Mundo, vencendo a de 82, defendeu 112 vezes a seleção italiana e estabeleceu um recode até hoje inalcançado de 1.142 minutos sem tomar um gol (12 jogos) pela seleção.
Nascido numa pequena cidade rural do nordeste da Itália, Zoff desfrutava da farta dieta da região e, quando foi rejeitado pela Inter de Milão aos 14 anos por ser considerado muito baixo, sua avó decidiu empanturrar o garoto com ovos até que, com o tempo, ele cresceu 33 centímetros e alcançou a altura de 1,82 m. Aos 19 anos, defendia o time de sua cidade, o Marianese, quando um olheiro da Udinese decidiu levá-lo para a Série A. Zoff largava então seu emprego de mecânico de motos e dedicava-se exclusivamente ao futebol.
Sua estréia, entretanto, não foi das melhores: tomou cinco gols numa partida contra o Fiorentina. Sua imagem ficou então prejudicada e ele não teve mais chances no time de Udine, voltando à sua cidade natal. Entretanto, ele ficou pouco tempo em casa. O time do Mantova decidiu contratá-lo e foi aí que sua carreira realmente decolou. Após três temporadas, seu nome já era cotado para compor a Squadra Azzura para a Copa de 66, mas como o técnico do Mantova foi o escolhido para dirigir a seleção, Zoff abriu mão para não ser acusado de favorecimento.
Em 67, entretanto, várias coisas compensaram a ausência: o nascimento de seus dois filhos e a transferência para o Nápoli, por 130 milhões de liras. Foi no Nápoli que Zoff finalmente estreou na seleção italiana, numa vitória de 2 a 0 sobre a Bulgária em 68. Eram as quartas-de-final da Eurocopa e Zoff ficou no time até a final, quando a Itália venceu a Iugoslávia. Zoff substituíra Albertosi, contundido, e deu conta do recado. Na Copa de 70, foi reserva da seleção vice-campeã mundial.
Após mais duas temporadas no Nápoli, Zoff transferiu-se para a Juventus, onde ficou até o fim da carreira, em 83. Em 74, já titular da seleção na Copa da Alemanha, estava fora de sua melhor forma e levou 4 gols em três jogos, com a Azzurra sendo eliminada ainda na primeira fase. Concomitantemente, Zoff conquistara quatro títulos nacionais e uma Copa da Uefa até a Copa de 78 onde, mais uma vez, foi vencido. A Itália chegou ao quarto lugar e Zoff sofreu 6 gols em 7 partidas, uma média consideravelmente boa.
Aos 38 anos, muitos já cogitavam sua aposentadoria, mas ele seguiu firme para a conquista de mais um scudetto e uma Copa da Itália. Em 82, aos 40 anos, nenhum goleiro ameaçava sua reputação e Zoff foi titular mais uma vez. Calandoo os críticos, Zoff foi um verdadeiro líder em campo e, mesmo igualando sua marca anterior de 6 gols sofridos em 7 partidas, levantou a Taça FIFA de campeões do mundo para os italianos como capitão da equipe. Sua perseverança e trabalho haviam provado seu valor. Zoff ainda conquistou mais um campeonato italiano e, em sua despedida do futebol, a Juventus foi derrotada pelo Hamburgo na final da Copa dos Campeões. Mas uma derrota não mancharia uma carreira toda de vitórias.
Vitórias que se seguiram no banco, quando virou treinador. Começou com a seleção olímpica da Itália em Seul e, embora não tenha conquistado uma medalha, impressionou com seu trabalho, sendo chamado pela Juventus. Levou o time à conquista das copas da Itália e da UEFA e ao terceiro lugar no campeonato nacional. No ano seguinte, foi para Roma dirigir a Lazio, onde chegou ao cargo de presidente. Em 2000, voltou à ativa como técnico da seleção principal na campanha da Eurocopa de 2000, quando a Itália perdeu a final para a França. Apesar da derrota, seu bom trabalho foi mais uma vez reconhecido. Em 2001, comandou novamente a Lazio e, finalmente, se aposentou.
Nome : Dino Zoff
Data de nascimento: 28/02/1942
Local: Friuli, Itália
Carreira:
Em clubes:
1961 a 1963: Udinese
1963 a 1967: Mantova
1967 a 1972: Napoli
1972 a 1983: Juventus
(570 jogos na Série A)
Na seleção:
112 jogos - 59 como capitão
Como treinador:
1988 a 1990: Juventus
1990 a 1994: Lazio
1997: Lazio
1998 a 2000: Seleção italiana
2001: Lazio
Títulos:
Como jogador:
Campeão da Copa de 82
6 campeonatos italianos (73, 75, 77, 78, 81 e 82)
2 Copas da Itália (79 e 83)
1 Copa da Uefa (77)
Como treinador:
1 Copa da Itália (90)
1 Copa da Uefa (90)
Nascido numa pequena cidade rural do nordeste da Itália, Zoff desfrutava da farta dieta da região e, quando foi rejeitado pela Inter de Milão aos 14 anos por ser considerado muito baixo, sua avó decidiu empanturrar o garoto com ovos até que, com o tempo, ele cresceu 33 centímetros e alcançou a altura de 1,82 m. Aos 19 anos, defendia o time de sua cidade, o Marianese, quando um olheiro da Udinese decidiu levá-lo para a Série A. Zoff largava então seu emprego de mecânico de motos e dedicava-se exclusivamente ao futebol.
Sua estréia, entretanto, não foi das melhores: tomou cinco gols numa partida contra o Fiorentina. Sua imagem ficou então prejudicada e ele não teve mais chances no time de Udine, voltando à sua cidade natal. Entretanto, ele ficou pouco tempo em casa. O time do Mantova decidiu contratá-lo e foi aí que sua carreira realmente decolou. Após três temporadas, seu nome já era cotado para compor a Squadra Azzura para a Copa de 66, mas como o técnico do Mantova foi o escolhido para dirigir a seleção, Zoff abriu mão para não ser acusado de favorecimento.
Em 67, entretanto, várias coisas compensaram a ausência: o nascimento de seus dois filhos e a transferência para o Nápoli, por 130 milhões de liras. Foi no Nápoli que Zoff finalmente estreou na seleção italiana, numa vitória de 2 a 0 sobre a Bulgária em 68. Eram as quartas-de-final da Eurocopa e Zoff ficou no time até a final, quando a Itália venceu a Iugoslávia. Zoff substituíra Albertosi, contundido, e deu conta do recado. Na Copa de 70, foi reserva da seleção vice-campeã mundial.
Após mais duas temporadas no Nápoli, Zoff transferiu-se para a Juventus, onde ficou até o fim da carreira, em 83. Em 74, já titular da seleção na Copa da Alemanha, estava fora de sua melhor forma e levou 4 gols em três jogos, com a Azzurra sendo eliminada ainda na primeira fase. Concomitantemente, Zoff conquistara quatro títulos nacionais e uma Copa da Uefa até a Copa de 78 onde, mais uma vez, foi vencido. A Itália chegou ao quarto lugar e Zoff sofreu 6 gols em 7 partidas, uma média consideravelmente boa.
Aos 38 anos, muitos já cogitavam sua aposentadoria, mas ele seguiu firme para a conquista de mais um scudetto e uma Copa da Itália. Em 82, aos 40 anos, nenhum goleiro ameaçava sua reputação e Zoff foi titular mais uma vez. Calandoo os críticos, Zoff foi um verdadeiro líder em campo e, mesmo igualando sua marca anterior de 6 gols sofridos em 7 partidas, levantou a Taça FIFA de campeões do mundo para os italianos como capitão da equipe. Sua perseverança e trabalho haviam provado seu valor. Zoff ainda conquistou mais um campeonato italiano e, em sua despedida do futebol, a Juventus foi derrotada pelo Hamburgo na final da Copa dos Campeões. Mas uma derrota não mancharia uma carreira toda de vitórias.
Vitórias que se seguiram no banco, quando virou treinador. Começou com a seleção olímpica da Itália em Seul e, embora não tenha conquistado uma medalha, impressionou com seu trabalho, sendo chamado pela Juventus. Levou o time à conquista das copas da Itália e da UEFA e ao terceiro lugar no campeonato nacional. No ano seguinte, foi para Roma dirigir a Lazio, onde chegou ao cargo de presidente. Em 2000, voltou à ativa como técnico da seleção principal na campanha da Eurocopa de 2000, quando a Itália perdeu a final para a França. Apesar da derrota, seu bom trabalho foi mais uma vez reconhecido. Em 2001, comandou novamente a Lazio e, finalmente, se aposentou.
Nome : Dino Zoff
Data de nascimento: 28/02/1942
Local: Friuli, Itália
Carreira:
Em clubes:
1961 a 1963: Udinese
1963 a 1967: Mantova
1967 a 1972: Napoli
1972 a 1983: Juventus
(570 jogos na Série A)
Na seleção:
112 jogos - 59 como capitão
Como treinador:
1988 a 1990: Juventus
1990 a 1994: Lazio
1997: Lazio
1998 a 2000: Seleção italiana
2001: Lazio
Títulos:
Como jogador:
Campeão da Copa de 82
6 campeonatos italianos (73, 75, 77, 78, 81 e 82)
2 Copas da Itália (79 e 83)
1 Copa da Uefa (77)
Como treinador:
1 Copa da Itália (90)
1 Copa da Uefa (90)
Um comentário:
Dino Zoff, um grande arqueiro. Também um grande treinador. É um daqueles jogadores inteligentes. Por isso, pode ser treinador de futebol. Uma amiga de sua esposa trabalha vendendo perfumes femininos importados, minha amiga. Uma simpática senhora.
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