Zagallo tem a honra de possuir mais títulos de Copas do Mundo do que qualquer pessoa na terra: ao total, foram quatro, duas como jogador, uma como treinador e uma como diretor técnico. Apesar disso, recebia duras críticas quando no comando da seleção brasileira, críticas que eram sempre silenciadas com resultados.
Atualmente conhecido como um técnico renomado, Zagallo começou no futebol como jogador. No início da década de 50, defendia o América do Rio ainda sob a bandeira do amadorismo. Transferido para o Flamengo, brilhou na ponta esquerda, compensando a pouca força física com extremo talento e habilidade. Além disso, sempre voltava para ajudar o time na marcação, atitude incomum na época. Em 53, foi para o Botafogo e passou a ser figura constante nas concovações da seleção brasileira.
Foi na Copa de 58 que o mundo conheceu Zagallo e seus companheiros de equipe. Surpreendendo a todos, Zagallo defendia e atacava com maestria numa época onde só existiam jogadores exclusivamente defensivos ou ofensivos. Juntamente com Pelé, Vavá e Garrincha, ele furou o bloqueio sueco e conquistou a primeira Taça Jules Rimet para o Brasil. Em 62, no Chile, ele já havia deixado um pouco de lado suas características defensivas para ser um verdadeiro ponta esquerda. Sua importância cresceu ainda mais quando Pelé se machucou e toda a responsabilidade caiu em seus ombros e nos de Garrincha. Felizmente, ambos deram conta do recado e o Brasil conquistou o bicampeonato.
Zagallo encerrou sua carreira em 64, mas dois anos depois já atuava como técnico. E foi do lado de fora das quatro linhas que ele demonstrou toda a sua paixão pelo futebol e todo seu conhecimento tático que já possuía quando jogador. Seu primeiro clube foi o Botafogo e lá conquistou dois campeonatos cariocas. Às vésperas da Copa de 70, o técnico da seleção brasileira João Saldanha brigou com a CBF, que queria impôr a convocação de alguns jogadores exigidos pelo regime militar vigente na época, e abandonou o escrete canarinho. Coube a Zagallo a tarefa de reerguer o ânimo de um grupo cabisbaixo pela derrota humilhante na Copa de 66 e pelos maus resultados nas eliminatórias.
Já de cara, Zagallo tirou Edu, ponta-esquerda titular com Saldanha, e escalou Tostão, que não era bem um ponta, jogava de centro-avante no Cruzeiro. Abençoado com uma geração de craques, Zagallo viu sua mudança dar resultado, bem como tudo o mais deu certo: com um futebol show, arte, o Brasil faturou a Taça Jules Rimet pela terceira vez, de forma definitiva. Aquele time com quatro camisas 10 em seus clubes - Pelé, Tostão, Gérson e Rivellino - nunca será esquecido. E nem seu treinador.
Após a Copa, Zagallo deixou o comando da seleção e dirigiu Flamengo e Fluminense. Em uma aventura pelo Oriente Médio, conseguiu a façanha de classificar os Emirados Árabes Unidos para a Copa de 90, na Itália. Quatro anos depois, compartilhou toda sua experiência com Carlos Alberto Parreira na Copa dos Estados Unidos. Mais uma vez, a presença do Velho Lobo foi fundamental e trouxe sorte à seleção, que conquistou seu quarto título após 24 anos: exatamente o tempo que Zagallo ficou fora da seleção. Após o triunfo, assumiu mais uma vez o comando do escrete canarinho.
Muito criticado, conquistou a Copa América de 97 na Bolívia, a primeira do Brasil fora do país e esbravejou, desabafando, a famosa frase "vocês vão ter que me engolir". Na Copa de 98, sua superstição com o número 13 foi levada às últimas conseqüências e, apesar de ser extremamente criticado, chegou à final. Infelizmente, dessa vez o Velho Lobo não teve sorte e oBrasil perdeu para a anfitriã França após um episódio mal explicado com Ronaldo.
Após a Copa, Zagallo saiu da seleção e treinou a Portuguesa e o Flamengo, conquistando mais um campeonato carioca. Uma estátua de bronze representando sua figura foi erguida na frente do Maracanã, o estádio em cujo gramado Zagallo desfilou tantas vezes seu belo futebol. Para ele, o trunfo brasileiro é não ter se rendido ao futebol força como na Europa, onde a imponência física é mais importante que a habilidade e o talento. Aos 74 anos, após passar por uma cirurgia, o Velho Lobo segue firme como coordenador técnico da seleção brasileira que busca o hexa em 2006.
Nome: Mário Jorge Lobo Zagallo
Data de nascimento: 09/07/1931
CARREIRA
Como jogador
1946 a 1950: América
1951 a 1957: Flamengo
1958 a 1965: Botafogo
37 jogos pela seleção, 4 gols
Como treinador
1966 a 1970: Botafogo
1970: Seleção brasileira
1971 e 1972: Fluminense
1972 e 1973: Flamengo
1978 a 1979: Botafogo
1979: Al Hilal (KSA)
1980: Al Nasr (KSA)
1980 a 1981: Vasco de Gama
1984 a 1985: Flamengo
1986 a 1987: Botafogo
1988 a 1989: Bangu
1990 a 1991: Vasco de Gama
1995 a 1998: Seleção brasileira
2000: Portuguesa
2000 a 2001: Flamengo
Títulos:
10 campeonatos cariocas (6 como jogador, 4 como técnico)
4 Copas do Mundo
Atualmente conhecido como um técnico renomado, Zagallo começou no futebol como jogador. No início da década de 50, defendia o América do Rio ainda sob a bandeira do amadorismo. Transferido para o Flamengo, brilhou na ponta esquerda, compensando a pouca força física com extremo talento e habilidade. Além disso, sempre voltava para ajudar o time na marcação, atitude incomum na época. Em 53, foi para o Botafogo e passou a ser figura constante nas concovações da seleção brasileira.
Foi na Copa de 58 que o mundo conheceu Zagallo e seus companheiros de equipe. Surpreendendo a todos, Zagallo defendia e atacava com maestria numa época onde só existiam jogadores exclusivamente defensivos ou ofensivos. Juntamente com Pelé, Vavá e Garrincha, ele furou o bloqueio sueco e conquistou a primeira Taça Jules Rimet para o Brasil. Em 62, no Chile, ele já havia deixado um pouco de lado suas características defensivas para ser um verdadeiro ponta esquerda. Sua importância cresceu ainda mais quando Pelé se machucou e toda a responsabilidade caiu em seus ombros e nos de Garrincha. Felizmente, ambos deram conta do recado e o Brasil conquistou o bicampeonato.
Zagallo encerrou sua carreira em 64, mas dois anos depois já atuava como técnico. E foi do lado de fora das quatro linhas que ele demonstrou toda a sua paixão pelo futebol e todo seu conhecimento tático que já possuía quando jogador. Seu primeiro clube foi o Botafogo e lá conquistou dois campeonatos cariocas. Às vésperas da Copa de 70, o técnico da seleção brasileira João Saldanha brigou com a CBF, que queria impôr a convocação de alguns jogadores exigidos pelo regime militar vigente na época, e abandonou o escrete canarinho. Coube a Zagallo a tarefa de reerguer o ânimo de um grupo cabisbaixo pela derrota humilhante na Copa de 66 e pelos maus resultados nas eliminatórias.
Já de cara, Zagallo tirou Edu, ponta-esquerda titular com Saldanha, e escalou Tostão, que não era bem um ponta, jogava de centro-avante no Cruzeiro. Abençoado com uma geração de craques, Zagallo viu sua mudança dar resultado, bem como tudo o mais deu certo: com um futebol show, arte, o Brasil faturou a Taça Jules Rimet pela terceira vez, de forma definitiva. Aquele time com quatro camisas 10 em seus clubes - Pelé, Tostão, Gérson e Rivellino - nunca será esquecido. E nem seu treinador.
Após a Copa, Zagallo deixou o comando da seleção e dirigiu Flamengo e Fluminense. Em uma aventura pelo Oriente Médio, conseguiu a façanha de classificar os Emirados Árabes Unidos para a Copa de 90, na Itália. Quatro anos depois, compartilhou toda sua experiência com Carlos Alberto Parreira na Copa dos Estados Unidos. Mais uma vez, a presença do Velho Lobo foi fundamental e trouxe sorte à seleção, que conquistou seu quarto título após 24 anos: exatamente o tempo que Zagallo ficou fora da seleção. Após o triunfo, assumiu mais uma vez o comando do escrete canarinho.
Muito criticado, conquistou a Copa América de 97 na Bolívia, a primeira do Brasil fora do país e esbravejou, desabafando, a famosa frase "vocês vão ter que me engolir". Na Copa de 98, sua superstição com o número 13 foi levada às últimas conseqüências e, apesar de ser extremamente criticado, chegou à final. Infelizmente, dessa vez o Velho Lobo não teve sorte e oBrasil perdeu para a anfitriã França após um episódio mal explicado com Ronaldo.
Após a Copa, Zagallo saiu da seleção e treinou a Portuguesa e o Flamengo, conquistando mais um campeonato carioca. Uma estátua de bronze representando sua figura foi erguida na frente do Maracanã, o estádio em cujo gramado Zagallo desfilou tantas vezes seu belo futebol. Para ele, o trunfo brasileiro é não ter se rendido ao futebol força como na Europa, onde a imponência física é mais importante que a habilidade e o talento. Aos 74 anos, após passar por uma cirurgia, o Velho Lobo segue firme como coordenador técnico da seleção brasileira que busca o hexa em 2006.
Nome: Mário Jorge Lobo Zagallo
Data de nascimento: 09/07/1931
CARREIRA
Como jogador
1946 a 1950: América
1951 a 1957: Flamengo
1958 a 1965: Botafogo
37 jogos pela seleção, 4 gols
Como treinador
1966 a 1970: Botafogo
1970: Seleção brasileira
1971 e 1972: Fluminense
1972 e 1973: Flamengo
1978 a 1979: Botafogo
1979: Al Hilal (KSA)
1980: Al Nasr (KSA)
1980 a 1981: Vasco de Gama
1984 a 1985: Flamengo
1986 a 1987: Botafogo
1988 a 1989: Bangu
1990 a 1991: Vasco de Gama
1995 a 1998: Seleção brasileira
2000: Portuguesa
2000 a 2001: Flamengo
Títulos:
10 campeonatos cariocas (6 como jogador, 4 como técnico)
4 Copas do Mundo
2 comentários:
Pelo amor de Deus!!!
Alguém chamar o Zagallo de grande técnico é o fim da picada, o maior exemplo de desconhecimento futebolístico de que se tem notícia. Vejamos:
- quase 25 anos sem conquistar um título.
- escalava Roma no lugar de Adriano quando técnico do Flamengo.
- não pôs Ademir da Guia no time titular quando este se encontrava no auge da carreira.
- foi campeão em 70 com um time já montado.
- não pesquisou sobre a Holanda em 74 e a França em 98, tomando vareio das duas.
- sempre a favor dos poderosos, como a Ditadura, Globo, Ricardo Teixeira, etc.
Se todo brasileiro fosse o técnico que pensa que é...
Não critique! Vá e faça melhor!
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