Sério. Pra quê? Deixo claro que adoto uma postura analítica, e não crítica, focando apenas os clubes grandes. Os pequenos, está claro que consideram a competição mais importante do ano – quando não a única –, onde fazem caixa, enfrentam os grandes e sobrevivem graças a uma ou outra revelação.
Fato que estaduais acirram a rivalidade, aumentam a sala de troféus e engordam os bolsos dos campeões. Mas e os grandes que, sabidamente, não entram em condições de disputar o título? Como o Corinthians, por exemplo? Os estaduais não seriam mais prejudiciais que benéficos?
Porque estes campeonatos não classificam pra nada. A não ser a Copa do Brasil, mas isso só interessa aos pequenos, já que os grandes se classificam automaticamente pelo ranking e, no fundo, não querem participar dela – visam mesmo é a Libertadores.
Se por um lado a conquista do estadual pode servir para embalar o time na disputa do nacional, uma derrota pode custar todo o trabalho planejado no início do ano. Vejamos os exemplos de Goiás e Cruzeiro. Derrotados nas finais, perderam seus técnicos EXATAMENTE por causa dessas derrotas. Geninho e Autuori tinham trabalhos sólidos em seus clubes e planejavam o quê? O Campeonato Brasileiro. Mas os insucessos nos estaduais pesaram demais.
Não vencer o Brasileiro é aceitável, mas perder o estadual é um erro muito grave, porque as equipes entram com obrigação de serem campeãs. Mesma coisa Abel Braga no Inter, que caiu principalmente por causa da Libertadores, mas o Gauchão mais atrapalhou que ajudou.
Assim, concordo com Paulo Calçade quando diz que no Brasil a tradição de demissão dos técnicos passa pela cultura de diversidade de forças: a cada Brasileirão, os doze grandes entram com a obrigação de ser campeão. Quando o resultado não vem, o técnico é o primeiro a cair. Tivessem metas mais modestas, como na Europa, e os clubes não penariam tanto.
Pode ser também que o Estadual sirva como um termômetro do trabalho do treinador: se não deu certo em uma competição teoricamente mais fácil, não funcionará no Brasileirão e é a hora de mudar. Certo. Pode até ser. Mas não é arriscado avaliar o trabalho de uma temporada inteira somente em seu início? Aí surge outra questão: a cultura do planejamento no futebol brasileiro, como conhecemos na Europa, ainda engatinha.
É uma questão complexa. Muitos fatores devem ser analisados. Mas e você, o que acha? Para que acha que servem os Estaduais?
Fato que estaduais acirram a rivalidade, aumentam a sala de troféus e engordam os bolsos dos campeões. Mas e os grandes que, sabidamente, não entram em condições de disputar o título? Como o Corinthians, por exemplo? Os estaduais não seriam mais prejudiciais que benéficos?
Porque estes campeonatos não classificam pra nada. A não ser a Copa do Brasil, mas isso só interessa aos pequenos, já que os grandes se classificam automaticamente pelo ranking e, no fundo, não querem participar dela – visam mesmo é a Libertadores.
Se por um lado a conquista do estadual pode servir para embalar o time na disputa do nacional, uma derrota pode custar todo o trabalho planejado no início do ano. Vejamos os exemplos de Goiás e Cruzeiro. Derrotados nas finais, perderam seus técnicos EXATAMENTE por causa dessas derrotas. Geninho e Autuori tinham trabalhos sólidos em seus clubes e planejavam o quê? O Campeonato Brasileiro. Mas os insucessos nos estaduais pesaram demais.
Não vencer o Brasileiro é aceitável, mas perder o estadual é um erro muito grave, porque as equipes entram com obrigação de serem campeãs. Mesma coisa Abel Braga no Inter, que caiu principalmente por causa da Libertadores, mas o Gauchão mais atrapalhou que ajudou.
Assim, concordo com Paulo Calçade quando diz que no Brasil a tradição de demissão dos técnicos passa pela cultura de diversidade de forças: a cada Brasileirão, os doze grandes entram com a obrigação de ser campeão. Quando o resultado não vem, o técnico é o primeiro a cair. Tivessem metas mais modestas, como na Europa, e os clubes não penariam tanto.
Pode ser também que o Estadual sirva como um termômetro do trabalho do treinador: se não deu certo em uma competição teoricamente mais fácil, não funcionará no Brasileirão e é a hora de mudar. Certo. Pode até ser. Mas não é arriscado avaliar o trabalho de uma temporada inteira somente em seu início? Aí surge outra questão: a cultura do planejamento no futebol brasileiro, como conhecemos na Europa, ainda engatinha.
É uma questão complexa. Muitos fatores devem ser analisados. Mas e você, o que acha? Para que acha que servem os Estaduais?
3 comentários:
Caro xará, te convido a escrever também no Ole!Ole! a nova comunidade da internet exclusiva para boleiros. Dá uma passada lá. Se gostar, monte um perfil e, claro, coloque seus textos e comentários. Estou no aguardo. O endereço é http://br.oleole.com abs Mauricio
Pode desanimar não né poio!
Po, a satisfação pessoal de escrever bons textos, por si só, já é recompensadora.
Tive uns dias puxados, por isso não mantive muito contato. Mas vamos mandar bala aí!
E eu, que fiquei ontem até 3 e pouco da manhã pra fazer aqueles textos.. e só vc que comentou!
hahahaha
é foda
mas n podemos desanimar
abraço cara!
Bobinhooooooooo, cada dia q passa o blog fica melhor, ta lindo, viu?
amo-teeeeeeeeeee
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