O Brasil não encontrou dificuldades em sua preparação para a Copa, derrotando seus adversários nas eliminatórias por placares mais que convincentes, uma vez que o futebol apresentado também era de grande qualidade. No comando da seleção estava João Saldanha, cronista esportivo convidado a dirigir o time por João Havelange, presidente da CBD.
Entretanto, apesar dos bons resultados, Saldanha brigou com os dirigentes e não convocou o atacante Dario, do Atlético-MG, time do General Médici, causando descontentamento e, após um empate com o Bangu em um jogo-treino, sua demissão foi anunciada. Zagallo assumiu o comando da equipe, mas o futebol que se via não era o mesmo. A seleção chegava, assim, um tanto quanto desacreditada ao Mundial.
Na estréia, contra a Tchecoslováquia, uma virada para impôr respeito: Petras abriu o placar logo aos 11 minutos, resultado da pressão tcheca, mas Rivelino empatou 13 minutos depois. O Brasil administrou o jogo e Pelé ampliou aos 14 do segundo tempo. Os tchecos se perderam em campo e Jairzinho fez mais dois, para completar a fatura.
Tostão foi escalado apesar das críticas que diziam que, após o desvio de retina que ele sofrera numa partida do campeonato brasileiro, ele estaria acabado para o futebol. Entretanto, o cruzeirense jogou bem e não saiu mais do time. Nessa partida, um lance antológico: Pelé, ao ver o goleiro Viktor adiantado, chutou do meio do campo. O guarda-metas correu de volta para o gol, mas a bola passou rente à trave. Foi o quase-gol mais bonito da história das Copas.
No jogo seguinte, o Brasil enfrentou a Inglaterra, adversário feroz que tornou o jogo muito difícil. Gérson não jogou por problemas musculares e, quando o placar ainda estava no zero, o goleiro inflês Gordon Banks proagonizou a defesa mais conhecida da história do futebol, ao espalmar uma cabeçada `indefensável` de Pelé. O gol só saiu no segundo tempo, após grande jogada de Tostão, que tocou para Pelé servir Jairzinho.
Já classificado, o Brasil jogou contra a Romênia buscando a vitória para permanecer na cidade de Guadalajara até a final. E foi uma luta para conseguir a vitória, pois os romenos montaram uma forte retranca. Rivellino estava fora dessa vez, mas Pelé acabou com o nervosismo ao marcar de falta aos 20 minutos do primeiro tempo. Jairiznho ampliou ainda antes do intervalo, dando mais tranqüilidade ao escrete canarinho. Na segunda metade, Dumitrache diminuiu em falha da zaga, mas antes que os romenos pudessem esboçar uma reação, Pelé marcou novamente. Dembrovski ainda descontou, mas a vitória já era brasileira.
A comoção do povo mexicano para organizar as Olimpíadas de 68 e a Copa de 70 foi tão grande que, impulsionado pela sua torcida, o time mexicano passou pela primeira vez à segunda fase da Copa, deixando de lado o estigma de saco de pancadas da Copa. Os `ticos`, como eram chamados, pegaram um grupo mediano, empatando sem gols contra a União Soviética, goleando os fracos El Salvadorenhos e conquistando a classificação numa suada vitória de 1 a 0 sobre a Bélgica, com gol de pênalti. Esta foi a primeira Copa dos mexicanos sem o goleiro Carbajal, que em 66 estabelecera um recorde ainda inalcançado: foi o jogador que atuou em mais Copas do Mundo: 5, de 1950 a 1966. Na Copa de 70, Carbajal foi convocado para a reserva como homenagem.
No Grupo 2, a Itália classificou-se sem muito alarde, vencendo a Suécia pela contagem mínima e empatando sem gols contra Uruguai e Israel. O Uruguai, que perdeu para a Suécia, classificou-se nos critérios de desempate, mandando os suecos de volta para casa.
No grupo 4, a Alemanha venceu os 3 jogos e despachou logo seus adversários. A briga pela segunda vaga ficou entre peruanos, búlgaros e marroquinos, mas o time comandado pelo brasileiro Didi, bicampeão em 58 e 62, cujo astro maior era o atacante Cubillas, não deu chances e venceu a Bulgária por 3 a 2 e o Marrocos por 3 a 0, garantindo a vaga nas quartas-de-final para enfrentar o Brasil. Os outros jogos das quartas-de-final seriam Uruguai x União Soviética, Itália x México e Alemanha x Inglaterra.
Entretanto, apesar dos bons resultados, Saldanha brigou com os dirigentes e não convocou o atacante Dario, do Atlético-MG, time do General Médici, causando descontentamento e, após um empate com o Bangu em um jogo-treino, sua demissão foi anunciada. Zagallo assumiu o comando da equipe, mas o futebol que se via não era o mesmo. A seleção chegava, assim, um tanto quanto desacreditada ao Mundial.
Na estréia, contra a Tchecoslováquia, uma virada para impôr respeito: Petras abriu o placar logo aos 11 minutos, resultado da pressão tcheca, mas Rivelino empatou 13 minutos depois. O Brasil administrou o jogo e Pelé ampliou aos 14 do segundo tempo. Os tchecos se perderam em campo e Jairzinho fez mais dois, para completar a fatura.
Tostão foi escalado apesar das críticas que diziam que, após o desvio de retina que ele sofrera numa partida do campeonato brasileiro, ele estaria acabado para o futebol. Entretanto, o cruzeirense jogou bem e não saiu mais do time. Nessa partida, um lance antológico: Pelé, ao ver o goleiro Viktor adiantado, chutou do meio do campo. O guarda-metas correu de volta para o gol, mas a bola passou rente à trave. Foi o quase-gol mais bonito da história das Copas.
No jogo seguinte, o Brasil enfrentou a Inglaterra, adversário feroz que tornou o jogo muito difícil. Gérson não jogou por problemas musculares e, quando o placar ainda estava no zero, o goleiro inflês Gordon Banks proagonizou a defesa mais conhecida da história do futebol, ao espalmar uma cabeçada `indefensável` de Pelé. O gol só saiu no segundo tempo, após grande jogada de Tostão, que tocou para Pelé servir Jairzinho.
Já classificado, o Brasil jogou contra a Romênia buscando a vitória para permanecer na cidade de Guadalajara até a final. E foi uma luta para conseguir a vitória, pois os romenos montaram uma forte retranca. Rivellino estava fora dessa vez, mas Pelé acabou com o nervosismo ao marcar de falta aos 20 minutos do primeiro tempo. Jairiznho ampliou ainda antes do intervalo, dando mais tranqüilidade ao escrete canarinho. Na segunda metade, Dumitrache diminuiu em falha da zaga, mas antes que os romenos pudessem esboçar uma reação, Pelé marcou novamente. Dembrovski ainda descontou, mas a vitória já era brasileira.
A comoção do povo mexicano para organizar as Olimpíadas de 68 e a Copa de 70 foi tão grande que, impulsionado pela sua torcida, o time mexicano passou pela primeira vez à segunda fase da Copa, deixando de lado o estigma de saco de pancadas da Copa. Os `ticos`, como eram chamados, pegaram um grupo mediano, empatando sem gols contra a União Soviética, goleando os fracos El Salvadorenhos e conquistando a classificação numa suada vitória de 1 a 0 sobre a Bélgica, com gol de pênalti. Esta foi a primeira Copa dos mexicanos sem o goleiro Carbajal, que em 66 estabelecera um recorde ainda inalcançado: foi o jogador que atuou em mais Copas do Mundo: 5, de 1950 a 1966. Na Copa de 70, Carbajal foi convocado para a reserva como homenagem.
No Grupo 2, a Itália classificou-se sem muito alarde, vencendo a Suécia pela contagem mínima e empatando sem gols contra Uruguai e Israel. O Uruguai, que perdeu para a Suécia, classificou-se nos critérios de desempate, mandando os suecos de volta para casa.
No grupo 4, a Alemanha venceu os 3 jogos e despachou logo seus adversários. A briga pela segunda vaga ficou entre peruanos, búlgaros e marroquinos, mas o time comandado pelo brasileiro Didi, bicampeão em 58 e 62, cujo astro maior era o atacante Cubillas, não deu chances e venceu a Bulgária por 3 a 2 e o Marrocos por 3 a 0, garantindo a vaga nas quartas-de-final para enfrentar o Brasil. Os outros jogos das quartas-de-final seriam Uruguai x União Soviética, Itália x México e Alemanha x Inglaterra.
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