Independentemente do sofrimento para conseguir a classificação, a seleção argentina chega à África do Sul com grandes intenções de levantar a taça. Campeões de 1978 e 1986, os argentinos estão há 24 anos sem conquistar o título mais cobiçado do futebol (mesmo período que o Brasil ficou, de 70 a 94) e querem reencontrar a glória pelas mãos do maior ídolo da história do esporte nacional: Diego Armando Maradona. Desta vez o ex-camisa dez estará no banco, de onde comandará badalados astros do futebol internacional.
Maradona conta com vários remanescentes do grupo que chegou às quartas de final na Alemanha. Além disso, tem o craque Lionel Messi como titular. Os demais jogadores que formam o plantel argentino conquistaram diversos títulos nas categorias de base, mas ainda esperam um triunfo com a seleção principal, que não conquista nada desde a Copa América de 1993 — uma dívida que certamente tentarão saldar.
Com atacantes em grande fase (Di Maria foi fundamental para a conquista da Liga pelo Benfica e Milito foi mitológico na tríplice coroa da Inter), Maradona deu-se até ao luxo de deixar de fora da lista final dois grandes jogadores: Cambiasso e Zanetti, que fizeram temporada irrepreensível com os nerazzuri.
O caminho à África do Sul
A classificação foi angustiante e eletrizante, assim como aconteceu em 1985, às vésperas do título conquistado no México. A Argentina começou a campanha sob a direção do técnico Alfio Basile, que deixou o cargo após a derrota para o Chile na décima rodada. Com Maradona no comando, o país terminou na quarta posição graças a vitórias apertadíssimas contra Peru e Uruguai nos dois últimos jogos.
Com oito vitórias, quatro empates e seis derrotas, a seleção argentina somou 28 pontos — o menor número desde que o sistema atual foi adotado nas eliminatórias sul-americanas, em 1994. A campanha registrou algumas marcas negativas, como a primeira derrota para os chilenos em Santiago, a goleada de 6 a 1 sofrida contra a Bolívia e a segunda derrota para o Brasil dentro de casa na história da competição. Mas nem tudo foi ruim. Vale destacar alguns momentos emocionantes, como o gol salvador de Martín Palermo contra o Peru e a valente e decisiva vitória obtida no Estádio Centenário diante do Uruguai.
Os principais jogadores
Como poucas vezes em anos recentes, as esperanças dos argentinos estão depositadas sobre a capacidade de um jogador em particular: Lionel Messi. Maior destaque do Barcelona, o craque é considerado por muitos o maior jogador do mundo e, se por um lado ainda não estourou com a camisa da seleção, por outro se espera dele uma grande atuação na Copa de 2010. Junto com Messi estarão Javier Mascherano, capitão e líder do meio-campo, e o experiente Juan Sebastián Verón, que tenta uma volta por cima depois das críticas recebidas em 2002.
O técnico
Visto por muita gente como o melhor jogador que já pisou nos gramados, Diego Armando Maradona tem diante de si a chance de se consagrar como técnico da mesma forma que o fez nos tempos de atleta. Incisivo, impulsivo e vencedor, Maradona mantém o mesmo espírito que demonstrou durante toda a carreira e tentará transmitir a sua experiência para um grupo que o admirava como jogador até pouco tempo atrás.
Maradona teve rápidas passagens como técnico pelo Mandiyú de Corrientes, em 1994, e pelo Racing Club de Avellaneda, em 1995, mas acabou voltando aos campos como jogador. Agora, o ídolo tentará levar a Argentina de volta ao topo do futebol mundial. O primeiro passo já foi dado, com a classificação. A etapa seguinte, como mostra a história, ele conhece melhor do que ninguém.
Participações anteriores
A Albiceleste disputou quatro finais da Copa do Mundo da FIFA: bateu a Holanda em 1978 e a Alemanha em 1986, mas perdeu para os uruguaios em 1930 e para os alemães em 1990. A edição da África do Sul 2010 será a 15ª participação dos bicampeões mundiais no torneio, e a décima consecutiva. Esta será também a quinta vez que Diego Maradona estará na Copa do Mundo. Como jogador, o craque disputou as edições de 1982, 1986, 1990 e 1994.
Time-base:
Romero; Otamendi, Demichelis, Samuel e Heinze; Jonás Gutierrez, Mascherano, Verón e Dí Maria; Messi, Higuaín.
Jogos
12/06 - 11h - Argentina x Nigéria (Ellis Park)
17/06 - 11h - Argentina x Coreia do Sul (Soccer City)
22/06 - 15h30 - Grécia x Argentina (Peter Mokaba)
Lista definitiva de convocados
Goleiros
Sergio Romero (AZ Alkmaar-Hol)
Mariano Andújar (Catania-Ita)
Diego Pozo (Colón)
Defensores
Nicolás Otamendi (Vélez Sarsfield)
Martín Demichelis (Bayern de Munique-Ale)
Walter Samuel (Inter-Ita)
Gabriel Heinze (Olympique de Marselha-Fra)
Nicolás Burdisso (Roma-Ita)
Clemente Rodríguez (Estudiantes)
Ariel Garcé (Colón)
Meiocampistas
Jonás Gutiérrez (Newcastle-Ing)
Javier Mascherano (Liverpool-Ing)
Juan Sebastián Verón (Estudiantes)
Angel Di María (Benfica-Por)
Maximiliano Rodríguez (Liverpool-Ing)
Javier Pastore (Palermo-Ita)
Mario Bolatti (Florentina-Ita)
Atacantes
Lionel Messi (Barcelona-Esp)
Gonzalo Higuaín (Real Madrid-Esp)
Carlos Tevez (Manchester City-Ing)
Sergio Agüero (Atlético de Madrid-Esp)
Diego Milito (Inter-Ita)
Martín Palermo (Boca Juniors)
Maradona conta com vários remanescentes do grupo que chegou às quartas de final na Alemanha. Além disso, tem o craque Lionel Messi como titular. Os demais jogadores que formam o plantel argentino conquistaram diversos títulos nas categorias de base, mas ainda esperam um triunfo com a seleção principal, que não conquista nada desde a Copa América de 1993 — uma dívida que certamente tentarão saldar.
Com atacantes em grande fase (Di Maria foi fundamental para a conquista da Liga pelo Benfica e Milito foi mitológico na tríplice coroa da Inter), Maradona deu-se até ao luxo de deixar de fora da lista final dois grandes jogadores: Cambiasso e Zanetti, que fizeram temporada irrepreensível com os nerazzuri.
O caminho à África do Sul
A classificação foi angustiante e eletrizante, assim como aconteceu em 1985, às vésperas do título conquistado no México. A Argentina começou a campanha sob a direção do técnico Alfio Basile, que deixou o cargo após a derrota para o Chile na décima rodada. Com Maradona no comando, o país terminou na quarta posição graças a vitórias apertadíssimas contra Peru e Uruguai nos dois últimos jogos.
Com oito vitórias, quatro empates e seis derrotas, a seleção argentina somou 28 pontos — o menor número desde que o sistema atual foi adotado nas eliminatórias sul-americanas, em 1994. A campanha registrou algumas marcas negativas, como a primeira derrota para os chilenos em Santiago, a goleada de 6 a 1 sofrida contra a Bolívia e a segunda derrota para o Brasil dentro de casa na história da competição. Mas nem tudo foi ruim. Vale destacar alguns momentos emocionantes, como o gol salvador de Martín Palermo contra o Peru e a valente e decisiva vitória obtida no Estádio Centenário diante do Uruguai.
Os principais jogadores
Como poucas vezes em anos recentes, as esperanças dos argentinos estão depositadas sobre a capacidade de um jogador em particular: Lionel Messi. Maior destaque do Barcelona, o craque é considerado por muitos o maior jogador do mundo e, se por um lado ainda não estourou com a camisa da seleção, por outro se espera dele uma grande atuação na Copa de 2010. Junto com Messi estarão Javier Mascherano, capitão e líder do meio-campo, e o experiente Juan Sebastián Verón, que tenta uma volta por cima depois das críticas recebidas em 2002.
O técnico
Visto por muita gente como o melhor jogador que já pisou nos gramados, Diego Armando Maradona tem diante de si a chance de se consagrar como técnico da mesma forma que o fez nos tempos de atleta. Incisivo, impulsivo e vencedor, Maradona mantém o mesmo espírito que demonstrou durante toda a carreira e tentará transmitir a sua experiência para um grupo que o admirava como jogador até pouco tempo atrás.
Maradona teve rápidas passagens como técnico pelo Mandiyú de Corrientes, em 1994, e pelo Racing Club de Avellaneda, em 1995, mas acabou voltando aos campos como jogador. Agora, o ídolo tentará levar a Argentina de volta ao topo do futebol mundial. O primeiro passo já foi dado, com a classificação. A etapa seguinte, como mostra a história, ele conhece melhor do que ninguém.
Participações anteriores
A Albiceleste disputou quatro finais da Copa do Mundo da FIFA: bateu a Holanda em 1978 e a Alemanha em 1986, mas perdeu para os uruguaios em 1930 e para os alemães em 1990. A edição da África do Sul 2010 será a 15ª participação dos bicampeões mundiais no torneio, e a décima consecutiva. Esta será também a quinta vez que Diego Maradona estará na Copa do Mundo. Como jogador, o craque disputou as edições de 1982, 1986, 1990 e 1994.
Time-base:
Romero; Otamendi, Demichelis, Samuel e Heinze; Jonás Gutierrez, Mascherano, Verón e Dí Maria; Messi, Higuaín.
Jogos
12/06 - 11h - Argentina x Nigéria (Ellis Park)
17/06 - 11h - Argentina x Coreia do Sul (Soccer City)
22/06 - 15h30 - Grécia x Argentina (Peter Mokaba)
Lista definitiva de convocados
Goleiros
Sergio Romero (AZ Alkmaar-Hol)
Mariano Andújar (Catania-Ita)
Diego Pozo (Colón)
Defensores
Nicolás Otamendi (Vélez Sarsfield)
Martín Demichelis (Bayern de Munique-Ale)
Walter Samuel (Inter-Ita)
Gabriel Heinze (Olympique de Marselha-Fra)
Nicolás Burdisso (Roma-Ita)
Clemente Rodríguez (Estudiantes)
Ariel Garcé (Colón)
Meiocampistas
Jonás Gutiérrez (Newcastle-Ing)
Javier Mascherano (Liverpool-Ing)
Juan Sebastián Verón (Estudiantes)
Angel Di María (Benfica-Por)
Maximiliano Rodríguez (Liverpool-Ing)
Javier Pastore (Palermo-Ita)
Mario Bolatti (Florentina-Ita)
Atacantes
Lionel Messi (Barcelona-Esp)
Gonzalo Higuaín (Real Madrid-Esp)
Carlos Tevez (Manchester City-Ing)
Sergio Agüero (Atlético de Madrid-Esp)
Diego Milito (Inter-Ita)
Martín Palermo (Boca Juniors)
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