Depois de um período turbulento, com três trocas no comando e mais de sessenta jogadores testados, a seleção do México encontrou a estabilidade na mão de Javier Aguirre. O ex-treinador do Atlético de Madri montou uma equipe que une jovens talentos com estrelas consagradas e corrigiu por completo o rumo da seleção mexicana.
Sob o comando de Aguirre, o México passou do quinto para o segundo lugar das eliminatórias da CONCACAF, com cinco vitórias, um empate e uma derrota. Na África do Sul, a seleção pretende superar as oitavas de final, fase em que ficou nas últimas quatro Copas do Mundo.
Para isso, tem pela frente o grupo considerado mais heterogêneo da Copa: dois campeões mundiais, França e Uruguai não estão entre as melhores equipes do mundo no momento mas, mesmo assim, devem ser respeitadas. E finalmente, os donos da casa farão o possível para avançar, tornando o México o patinho feio do Grupo A. Se serve de ânimo, franceses e uruguaios estavam no mesmo grupo em 2002 e também caíram na primeira fase.
O caminho à África do Sul
Depois de passar sem maiores contratempos pela seleção de Belize na primeira fase classificatória, a seleção mexicana se deparou com um complicado grupo na etapa semifinal. Jamaica, Canadá e Honduras impuseram muito mais resistência do que o esperado para a seleção até então dirigida por Sven Göran Eriksson, que só se classificou graças ao saldo de gols superior ao da seleção jamaicana.
A seleção do México começou o hexagonal final da mesma forma irregular. Uma vitória diante da Costa Rica por 2 a 0 e as derrotas nos Estados Unidos por 2 a 0 e em Honduras por 3 a 1 obrigaram os mexicanos a mudar de curso. Depois de Eriksson, chegou Javier Aguirre, que já havia comandado a seleção em circunstâncias semelhantes nas eliminatórias para 2002.
O treinador repetiu o milagre e, depois de perder em El Salvador por 2 a 1, transformou radicalmente a sorte mexicana. Vitórias consecutivas diante de Trinidad e Tobago (2 a 1), Estados Unidos (1 a 0), Costa Rica (3 a 0), Honduras (1 a 0) e El Salvador (4 a 1) confirmaram a classificação ainda antes do empate em 2 a 2 na última rodada diante de Trinidad e Tobago.
As estrelas
Se um jogador tem a maior responsabilidade do selecionado, ele é Cuauhtémoc Blanco. O veterano voltou à seleção pelas mãos de Javier Aguirre e se transformou em um exemplo a ser seguido pela a nova geração mexicana. Ao seu lado floresceram jovens como Guillermo Ochoa, Efraín Juárez, Andrés Guardado e Giovani dos Santos, que, junto com o capitão Rafael Márquez, serão a base da seleção mexicana para o Mundial.
O técnico
Javier Aguirre é o técnico mexicano mais vitorioso dos últimos anos. Depois de ser campeão nacional com o até então desconhecido Pachuca em 1999, o treinador assumiu a seleção em uma situação desesperadora nas eliminatórias para 2002. O técnico não só conseguiu classificar o país, como o levou às oitavas de final da competição depois de cair em um grupo com Itália, Croácia e Equador. Depois da competição, classificou o Osasuna para a Liga dos Campeões da UEFA na temporada 2005-2006. Após aquele feito, esteve no comando do Atlético de Madri, acabando em quarto na temporada 2007-2008 do Campeonato Espanhol.
No início de 2009, Aguirre voltou a treinar a seleção mexicana em um novo momento de crise. Depois de ter salvado o país pela segunda vez, agora se prepara para seguir fazendo história na Copa de 2010. “"Estou tranquilo. Sempre que cumpro com o objetivo para o qual fui contratado fico com a sensação de não ter decepcionado as pessoas que confiaram em mim. Estou contente e orgulhoso. Quando cheguei estávamos em quinto lugar e a nove pontos do líder. Agora estamos na Copa do Mundo”, disse o treinador.
Participações anteriores
- A seleção do México se classificou para 14 edições da Copa do Mundo, mais do que qualquer outro país da CONCACAF.
- A melhor posição alcançada pela seleção mexicana em uma Copa foi o sexto lugar nas duas edições que o país organizou, em 1970 e 1986.
- A África do Sul 2010 será a quinta participação consecutiva dos mexicanos. Nas últimas quatro, eles foram eliminados nas oitavas de final.
Números
- Sob o comando de Javier Aguirre, a seleção do México conseguiu a impressionante marca de 12 partidas de invencibilidade, interrompida com a derrota de 2 a 1 para a Colômbia em um amistoso no qual foram utilizados somente jogadores que atuavam no país.
- O grupo mexicano que garantiu a classificação para a Copa contou com quatro jogadores que ganharam a Copa do Mundo Sub-17 em 2005: Giovani dos Santos, Carlos Vela, Efraín Juárez e Héctor Moreno.
- Nenhum jogador mexicano esteve entre os 20 maiores goleadores das eliminatórias da CONCACAF. Porém, 18 mexicanos marcaram pelo menos um gol durante a competição.
Time-base
Guillermo Ochoa, Carlos Salcido, Rafael Marquez, Ricardo Osório, Gerardo Torrado, Israel Castro, Guillermo Franco, Cuauhtemoc Blanco, Carlos Vela, Efrain Juarez e Andres Guardado.
Jogos
11/06 – 11h - África do Sul x México (Soccer City)
17/06 – 15h30 - França x México (Peter Mokaba)
22/06 – 11h - México x Uruguai (Royal Bafokeng Stadium)
Lista provisória de convocados
Goleiros
Oscar Perez – Chiapas
Guillermo Ochoa – América
Luis Ernesto Michel - Guadalajara
Defensores
Rafael Márquez - Barcelona (ESP)
Ricardo Osório - Stuttgart (ALE)
Francisco Rodriguez - PSV Eindhoven (HOL)
Carlos Salcido - PSV Eindhoven (HOL)
Hector Moreno - AZ Alkmaar (HOL)
Paul Aguilar - Pachuca
Efrain Juarez – Pumas
Jonny Magallon – Chivas Guadalajara
Juan Carlos Valenzuela – América
Joerge Torres Nilo - Atlas
Adrian Aldrete - Morelia
Meiocampistas
Andres Guardado - Deportivo La Coruna (ESP)
Giovani Dos Santos - Galatasaray (TUR)
Jonathan Dos Santos - Barcelona (ESP)
Gerrardo Torrado - Cruz Azul
Israel Castro - Pumas
Atacantes
Pablo Barrera - Pumas
Adolfo Bautista – Chivas Guadalajara
Alberto Medina – Chivas Guadalajara
Cuauhtemoc Blanco - Veracruz
Carlos Vela - Arsenal (ING)
Javier Hernandez - Manchester United (ING)
Guillermo Franco - West Ham (ING)
Sob o comando de Aguirre, o México passou do quinto para o segundo lugar das eliminatórias da CONCACAF, com cinco vitórias, um empate e uma derrota. Na África do Sul, a seleção pretende superar as oitavas de final, fase em que ficou nas últimas quatro Copas do Mundo.
Para isso, tem pela frente o grupo considerado mais heterogêneo da Copa: dois campeões mundiais, França e Uruguai não estão entre as melhores equipes do mundo no momento mas, mesmo assim, devem ser respeitadas. E finalmente, os donos da casa farão o possível para avançar, tornando o México o patinho feio do Grupo A. Se serve de ânimo, franceses e uruguaios estavam no mesmo grupo em 2002 e também caíram na primeira fase.
O caminho à África do Sul
Depois de passar sem maiores contratempos pela seleção de Belize na primeira fase classificatória, a seleção mexicana se deparou com um complicado grupo na etapa semifinal. Jamaica, Canadá e Honduras impuseram muito mais resistência do que o esperado para a seleção até então dirigida por Sven Göran Eriksson, que só se classificou graças ao saldo de gols superior ao da seleção jamaicana.
A seleção do México começou o hexagonal final da mesma forma irregular. Uma vitória diante da Costa Rica por 2 a 0 e as derrotas nos Estados Unidos por 2 a 0 e em Honduras por 3 a 1 obrigaram os mexicanos a mudar de curso. Depois de Eriksson, chegou Javier Aguirre, que já havia comandado a seleção em circunstâncias semelhantes nas eliminatórias para 2002.
O treinador repetiu o milagre e, depois de perder em El Salvador por 2 a 1, transformou radicalmente a sorte mexicana. Vitórias consecutivas diante de Trinidad e Tobago (2 a 1), Estados Unidos (1 a 0), Costa Rica (3 a 0), Honduras (1 a 0) e El Salvador (4 a 1) confirmaram a classificação ainda antes do empate em 2 a 2 na última rodada diante de Trinidad e Tobago.
As estrelas
Se um jogador tem a maior responsabilidade do selecionado, ele é Cuauhtémoc Blanco. O veterano voltou à seleção pelas mãos de Javier Aguirre e se transformou em um exemplo a ser seguido pela a nova geração mexicana. Ao seu lado floresceram jovens como Guillermo Ochoa, Efraín Juárez, Andrés Guardado e Giovani dos Santos, que, junto com o capitão Rafael Márquez, serão a base da seleção mexicana para o Mundial.
O técnico
Javier Aguirre é o técnico mexicano mais vitorioso dos últimos anos. Depois de ser campeão nacional com o até então desconhecido Pachuca em 1999, o treinador assumiu a seleção em uma situação desesperadora nas eliminatórias para 2002. O técnico não só conseguiu classificar o país, como o levou às oitavas de final da competição depois de cair em um grupo com Itália, Croácia e Equador. Depois da competição, classificou o Osasuna para a Liga dos Campeões da UEFA na temporada 2005-2006. Após aquele feito, esteve no comando do Atlético de Madri, acabando em quarto na temporada 2007-2008 do Campeonato Espanhol.
No início de 2009, Aguirre voltou a treinar a seleção mexicana em um novo momento de crise. Depois de ter salvado o país pela segunda vez, agora se prepara para seguir fazendo história na Copa de 2010. “"Estou tranquilo. Sempre que cumpro com o objetivo para o qual fui contratado fico com a sensação de não ter decepcionado as pessoas que confiaram em mim. Estou contente e orgulhoso. Quando cheguei estávamos em quinto lugar e a nove pontos do líder. Agora estamos na Copa do Mundo”, disse o treinador.
Participações anteriores
- A seleção do México se classificou para 14 edições da Copa do Mundo, mais do que qualquer outro país da CONCACAF.
- A melhor posição alcançada pela seleção mexicana em uma Copa foi o sexto lugar nas duas edições que o país organizou, em 1970 e 1986.
- A África do Sul 2010 será a quinta participação consecutiva dos mexicanos. Nas últimas quatro, eles foram eliminados nas oitavas de final.
Números
- Sob o comando de Javier Aguirre, a seleção do México conseguiu a impressionante marca de 12 partidas de invencibilidade, interrompida com a derrota de 2 a 1 para a Colômbia em um amistoso no qual foram utilizados somente jogadores que atuavam no país.
- O grupo mexicano que garantiu a classificação para a Copa contou com quatro jogadores que ganharam a Copa do Mundo Sub-17 em 2005: Giovani dos Santos, Carlos Vela, Efraín Juárez e Héctor Moreno.
- Nenhum jogador mexicano esteve entre os 20 maiores goleadores das eliminatórias da CONCACAF. Porém, 18 mexicanos marcaram pelo menos um gol durante a competição.
Time-base
Guillermo Ochoa, Carlos Salcido, Rafael Marquez, Ricardo Osório, Gerardo Torrado, Israel Castro, Guillermo Franco, Cuauhtemoc Blanco, Carlos Vela, Efrain Juarez e Andres Guardado.
Jogos
11/06 – 11h - África do Sul x México (Soccer City)
17/06 – 15h30 - França x México (Peter Mokaba)
22/06 – 11h - México x Uruguai (Royal Bafokeng Stadium)
Lista provisória de convocados
Goleiros
Oscar Perez – Chiapas
Guillermo Ochoa – América
Luis Ernesto Michel - Guadalajara
Defensores
Rafael Márquez - Barcelona (ESP)
Ricardo Osório - Stuttgart (ALE)
Francisco Rodriguez - PSV Eindhoven (HOL)
Carlos Salcido - PSV Eindhoven (HOL)
Hector Moreno - AZ Alkmaar (HOL)
Paul Aguilar - Pachuca
Efrain Juarez – Pumas
Jonny Magallon – Chivas Guadalajara
Juan Carlos Valenzuela – América
Joerge Torres Nilo - Atlas
Adrian Aldrete - Morelia
Meiocampistas
Andres Guardado - Deportivo La Coruna (ESP)
Giovani Dos Santos - Galatasaray (TUR)
Jonathan Dos Santos - Barcelona (ESP)
Gerrardo Torrado - Cruz Azul
Israel Castro - Pumas
Atacantes
Pablo Barrera - Pumas
Adolfo Bautista – Chivas Guadalajara
Alberto Medina – Chivas Guadalajara
Cuauhtemoc Blanco - Veracruz
Carlos Vela - Arsenal (ING)
Javier Hernandez - Manchester United (ING)
Guillermo Franco - West Ham (ING)
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