Com a eficiência de costume no continente, os Estados Unidos se classificaram para a Copa do Mundo ao terminarem em primeiro lugar no hexagonal final das eliminatórias da Concacaf. Com um trabalho estruturado liderado por Bob Bradley, a seleção norte-americana teve poucos momentos de angústia na caminhada rumo à maior competição do futebol mundial.
Com uma base de jogadores que atuam nos mais importantes palcos do planeta somada a uma jovem geração, os americanos tentarão manter o excelente nível apresentado na Copa das Confederações, quando surpreenderam o mundo ao ficarem com o segundo lugar. Um grupo com o pior dos europeus e o pior dos africanos pode ajudar nesta tentativa.
O caminho à África do Sul
Depois de marcarem nove gols e não sofrerem nenhum contra a modesta seleção de Barbados na fase preliminar, os Estados Unidos acabaram ficando no Grupo 1, ao lado de Trinidad e Tobago, Cuba e Guatemala. Mantendo a superioridade, os americanos não tropeçaram e venceram cinco dos seis confrontos, perdendo apenas para os trinitinos em Port of Spain, quando já estavam classificados para a fase seguinte.
Os EUA começaram o hexagonal final da melhor forma possível, vencendo o rival México por 2 a 0. Então veio o empate em dois gols em San Salvador, seguido da fácil vitória sobre Trinidad e Tobago (3 x 0) e da derrota diante da Costa Rica em San José (3 x 1), que marcou o pior momento dos americanos na competição. Depois desse resultado, os comandados de Bob Bradley perderam apenas uma vez, no imponente Estádio Azteca (2 x 1), e agarraram a vaga com um triunfo histórico em um dos estádios que mais apresenta dificuldades na região, o Olímpico de San Pedro Sula, onde venceram Honduras por 3 x 2 em um jogo inesquecível.
As estrelas
Há vários anos a seleção dos Estados Unidos e o nome de Landon Donovan estão diretamente ligados. Desde muito jovem, o armador do Los Angeles Galaxy fez as suas melhores apresentações com a camisa americana. Não restam dúvidas de que ele será um jogador muito importante na África do Sul. Ao lado dele estarão Oguchi Onyewu, que após surgir com cartaz caiu de produção, mas ainda será importante por sua experiência internacional, Michael Bradley, o jovem Jozy Altidore, Clint Dempsey e o goleiro Tim Howard.
O técnico
Quando Bob Bradley chegou à seleção, assumiu como técnico interino. Contudo, mostrou que merecia permanentemente o cargo depois de atingir a marca de dez jogos sem derrotas. Se ainda restava alguma dúvida, ela foi eliminada com a grande atuação do país na Copa das Confederações, quando os americanos eliminaram a favorita Espanha na semifinal e mediram forças com Brasil, perdendo pelo apertado placar de 3 a 2 em uma final memorável.
Participações anteriores
- Os Estados Unidos se classificaram para nove edições da Copa, sendo a segunda seleção da CONCACAF com mais participações, atrás apenas do México.
- A melhor posição alcançada pelos americanos foi no Uruguai em 1930, quando foram eliminados nas semifinais.
- A edição da África do Sul será a sexta participação consecutiva do país na maior competição do futebol mundial, sendo que na Alemanha os EUA foram eliminados já na primeira fase.
Números
- Na Copa das Confederações, os EUA foram os responsáveis por quebrar a série invicta da Espanha. Com a vitória americana por 2 a 0, a maior invencibilidade da história ficou em 35 jogos, marca que os espanhóis dividem com o Brasil.
- Os EUA detinham a impressionante marca de 58 jogos sem perder para países da América do Norte, América Central e Caribe como mandante. A série foi interrompida em julho de 2009, quando o México derrotou os americanos por 5 a 0 na final da Copa Ouro.
- O artilheiro americano nas eliminatórias foi Jozy Altidore, que marcou seis vezes na campanha.
Time-base
Howard; Bocanegra, Cherundolo, Onyewu, Bornstein; Feilhaber, Bradley, Holden; Donovan; Casey, Altidore.
Jogos
12/06 – 15h30 – Inglaterra x Estados Unidos (Royal Bafokeng)
18/06 – 11h – Eslovênia x Estados Unidos (Ellis Park)
23/06 – 11h – Estados Unidos x Argélia (Loftus Versfeld)
Lista final de convocados
Goleiros
Brad Guzan (Aston Villa)
Tim Howard (Everton)
Marcus Hahnemann (Wolverhampton)
Defensores
Carlos Bocanegra (Rennes)
Jonathan Bornstein (Chivas)
Steve Cherundolo (Hannover)
Jay DeMerit (Watford)
Clarence Goodson (IK Start)
Oguchi Onyewu (Milan)
Jonathan Spector (West Ham United)
Meias
DaMarcus Beasley (Rangers)
Michael Bradley (Borussia Monchengladbach)
Ricardo Clark (Eintracht Frankfurt)
Clint Dempsey (Fulham)
Landon Donovan (Los Angeles Galaxy)
Maurice Edu (Rangers)
Benny Feilhaber (Aarhus)
Stuart Holden (Bolton)
Jose Torres (Pachuca)
Atacantes
Jozy Altidore (Villarreal)
Edson Buddle (Los Angeles Galaxy)
Robbie Findley (Real Salt Lake)
Herculez Gomez (Puebla)
Com uma base de jogadores que atuam nos mais importantes palcos do planeta somada a uma jovem geração, os americanos tentarão manter o excelente nível apresentado na Copa das Confederações, quando surpreenderam o mundo ao ficarem com o segundo lugar. Um grupo com o pior dos europeus e o pior dos africanos pode ajudar nesta tentativa.
O caminho à África do Sul
Depois de marcarem nove gols e não sofrerem nenhum contra a modesta seleção de Barbados na fase preliminar, os Estados Unidos acabaram ficando no Grupo 1, ao lado de Trinidad e Tobago, Cuba e Guatemala. Mantendo a superioridade, os americanos não tropeçaram e venceram cinco dos seis confrontos, perdendo apenas para os trinitinos em Port of Spain, quando já estavam classificados para a fase seguinte.
Os EUA começaram o hexagonal final da melhor forma possível, vencendo o rival México por 2 a 0. Então veio o empate em dois gols em San Salvador, seguido da fácil vitória sobre Trinidad e Tobago (3 x 0) e da derrota diante da Costa Rica em San José (3 x 1), que marcou o pior momento dos americanos na competição. Depois desse resultado, os comandados de Bob Bradley perderam apenas uma vez, no imponente Estádio Azteca (2 x 1), e agarraram a vaga com um triunfo histórico em um dos estádios que mais apresenta dificuldades na região, o Olímpico de San Pedro Sula, onde venceram Honduras por 3 x 2 em um jogo inesquecível.
As estrelas
Há vários anos a seleção dos Estados Unidos e o nome de Landon Donovan estão diretamente ligados. Desde muito jovem, o armador do Los Angeles Galaxy fez as suas melhores apresentações com a camisa americana. Não restam dúvidas de que ele será um jogador muito importante na África do Sul. Ao lado dele estarão Oguchi Onyewu, que após surgir com cartaz caiu de produção, mas ainda será importante por sua experiência internacional, Michael Bradley, o jovem Jozy Altidore, Clint Dempsey e o goleiro Tim Howard.
O técnico
Quando Bob Bradley chegou à seleção, assumiu como técnico interino. Contudo, mostrou que merecia permanentemente o cargo depois de atingir a marca de dez jogos sem derrotas. Se ainda restava alguma dúvida, ela foi eliminada com a grande atuação do país na Copa das Confederações, quando os americanos eliminaram a favorita Espanha na semifinal e mediram forças com Brasil, perdendo pelo apertado placar de 3 a 2 em uma final memorável.
Participações anteriores
- Os Estados Unidos se classificaram para nove edições da Copa, sendo a segunda seleção da CONCACAF com mais participações, atrás apenas do México.
- A melhor posição alcançada pelos americanos foi no Uruguai em 1930, quando foram eliminados nas semifinais.
- A edição da África do Sul será a sexta participação consecutiva do país na maior competição do futebol mundial, sendo que na Alemanha os EUA foram eliminados já na primeira fase.
Números
- Na Copa das Confederações, os EUA foram os responsáveis por quebrar a série invicta da Espanha. Com a vitória americana por 2 a 0, a maior invencibilidade da história ficou em 35 jogos, marca que os espanhóis dividem com o Brasil.
- Os EUA detinham a impressionante marca de 58 jogos sem perder para países da América do Norte, América Central e Caribe como mandante. A série foi interrompida em julho de 2009, quando o México derrotou os americanos por 5 a 0 na final da Copa Ouro.
- O artilheiro americano nas eliminatórias foi Jozy Altidore, que marcou seis vezes na campanha.
Time-base
Howard; Bocanegra, Cherundolo, Onyewu, Bornstein; Feilhaber, Bradley, Holden; Donovan; Casey, Altidore.
Jogos
12/06 – 15h30 – Inglaterra x Estados Unidos (Royal Bafokeng)
18/06 – 11h – Eslovênia x Estados Unidos (Ellis Park)
23/06 – 11h – Estados Unidos x Argélia (Loftus Versfeld)
Lista final de convocados
Goleiros
Brad Guzan (Aston Villa)
Tim Howard (Everton)
Marcus Hahnemann (Wolverhampton)
Defensores
Carlos Bocanegra (Rennes)
Jonathan Bornstein (Chivas)
Steve Cherundolo (Hannover)
Jay DeMerit (Watford)
Clarence Goodson (IK Start)
Oguchi Onyewu (Milan)
Jonathan Spector (West Ham United)
Meias
DaMarcus Beasley (Rangers)
Michael Bradley (Borussia Monchengladbach)
Ricardo Clark (Eintracht Frankfurt)
Clint Dempsey (Fulham)
Landon Donovan (Los Angeles Galaxy)
Maurice Edu (Rangers)
Benny Feilhaber (Aarhus)
Stuart Holden (Bolton)
Jose Torres (Pachuca)
Atacantes
Jozy Altidore (Villarreal)
Edson Buddle (Los Angeles Galaxy)
Robbie Findley (Real Salt Lake)
Herculez Gomez (Puebla)
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