Atual campeã mundial, a Itália entrará novamente como candidata a repetir o feito na Copa da África do Sul. Única, ao lado do Brasil, a conquistar dois títulos consecutivos, a seleção comandada por Marcello Lippi sonha em voltar a fazer história, como em 1934 e 1938.
Entretanto, para isso Lippi precisará enfrentar críticas e desconfianças ainda maiores que em 2006. Praticamente abrindo mão do talento para prestigiar os jogadores campeões com ele há quatro anos, o treinador que desistiu da aposentadoria e voltou à Azzurra após o fraco desempenho sob o comando de Donadoni apoia sua filosofia em um esquema tático ofensivo para os padrões italianos (um misto de 433 com 4231) e na maior quantidade de campeões mundiais ainda em condições de atuar que conseguir reunir.
Por isso, além de Buffon – que teve talvez sua pior temporada na Juventus –, nomes já não tão mais inquestionáveis como Cannavaro, Gattuso, Camoranesi e Pirlo estarão novamente presentes, enquanto jovens esperanças como Giuseppe Rossi acabaram ficando de fora. Com tudo isso, é de se esperar que a Itália não vá muito longe na África do Sul.
O caminho à África do Sul
Sem brilho, mas com a eficiência de sempre, a Itália encerrou a campanha no Grupo 8 como líder invicta. Em dez jogos, obteve sete vitórias e três empates, com 18 gols marcados e sete sofridos.
A Azzurra assumiu a liderança já na primeira rodada, ao vencer Chipre por 2 a 1. A partir daí, não deixou mais o topo da chave. No entanto, da mesma forma que em 1982 e 2006, só confirmou a classificação na penúltima partida das eliminatórias. Coincidência ou não, o país se sagrou campeão do mundo nas duas oportunidades.
Alberto Gilardino foi o artilheiro italiano com quatro gols, três deles marcados em menos de 15 minutos na suada vitória de virada contra Chipre, por 3 a 2, na última rodada.
As estrelas
Considerado há anos um dos melhores goleiros do mundo, Gianluigi Buffon segue aos 31 anos como um dos pilares da defesa italiana. A espetacular defesa de reflexo após a cabeçada de Zinédine Zidane já na prorrogação da final da Copa de 2006 ilustra bem o talento do jogador.
Outra peça fundamental da defesa é o capitão Fabio Cannavaro, injustamente vencedor do prêmio da FIFA de melhor jogador do mundo em 2006. Aos 36 anos, ele busca ser ainda uma referência para os companheiros pelo posicionamento dentro da área e pela experiência de 130 partidas pela seleção.
O técnico
Aos 61 anos, Marcello Lippi é um técnico experiente e hábil estrategista. A prova veio na Copa de 2006, em que cinco dos 12 gols da campanha do tetracampeonato mundial foram marcados por jogadores que iniciaram as partidas no banco. Entre os maiores feitos da carreira de Lippi está o recorde de 31 partidas consecutivas sem derrota com a seleção. Após conquistar praticamente todos os títulos mais importantes, o treinador decidiu encerrar a passagem pela equipe nacional em alta, com a taça na Alemanha.
Mas, depois da decepcionante participação da Itália na Euro 2008, Lippi aceitou o desafio de substituir Roberto Donadoni e voltou ao comando. Rapidamente, ele reconstituiu a defesa, remodelou o meio de campo e testou diversos novos atacantes, utilizando 36 jogadores ao longo das eliminatórias. Cannavaro e o lateral Gianluca Zambrotta foram os que mais estiveram presentes, com 810 minutos cada.
"Nenhuma seleção é superior à Itália. Não quero dizer que somos melhores que os outros, mas posso afirmar que não somos inferiores a ninguém", disse um resoluto Lippi após o sorteio das chaves, portanto bem antes de sua equipe apenas empatar sem gols com Camarões e ser derrotada para o México por 2 a 1, nos dois únicos amistosos
Participações anteriores
Os italianos só não participaram de duas das 18 edições da Copa. No entanto, apenas em 1958 o país não superou as Eliminatórias; antes, em 1930, a Itália não se inscreveu na competição. A sala de troféus é ampla, com quatro conquistas mundiais em 1934, 1938, 1982 e 2006. Além disso, a Azzurra foi vice-campeã em 1970 e 1994 e terceira colocada em 1990.
Time-base
Buffon; Zambrotta, Cannavaro, Chiellini, Criscito; De Rossi, Marchisio, Pirlo; Camoranesi, Gilardino e Di Natale.
Jogos
14/06 - 15h30 - Itália x Paraguai (Green Point)
20/06 - 11h - Itália x Nova Zelândia (Mbombela)
24/06 - 11h - Eslováquia x Itália (Ellis Park)
Lista final dos convocados
Goleiros
Gianluigi Buffon (Juventus)
Morgan De Sanctis (Napoli)
Federico Marchetti (Cagliari)
Defensores
Salvatore Bocchetti (Genoa)
Leonardo Bonucci (Bari)
Fabio Cannavaro (Juventus)
Giorgio Chiellini (Juventus)
Domenico Criscito (Genoa)
Christian Maggio (Napoli)
Gianluca Zambrotta (Milan)
Meias
Mauro Camoranesi (Juventus)
Gennaro Gattuso (Milan)
Claudio Marchisio (Juventus)
Riccardo Montolivo (Fiorentina)
Angelo Palombo (Sampdoria)
Simone Pepe (Udinese)
Andrea Pirlo (Milan)
Daniele De Rossi (Roma)
Atacantes
Antonio Di Natale (Udinese)
Alberto Gilardino (Fiorentina)
Vincenzo Iaquinta (Juventus)
Giampaolo Pazzini (Sampdoria)
Fabio Quagliarella (Napoli)
Entretanto, para isso Lippi precisará enfrentar críticas e desconfianças ainda maiores que em 2006. Praticamente abrindo mão do talento para prestigiar os jogadores campeões com ele há quatro anos, o treinador que desistiu da aposentadoria e voltou à Azzurra após o fraco desempenho sob o comando de Donadoni apoia sua filosofia em um esquema tático ofensivo para os padrões italianos (um misto de 433 com 4231) e na maior quantidade de campeões mundiais ainda em condições de atuar que conseguir reunir.
Por isso, além de Buffon – que teve talvez sua pior temporada na Juventus –, nomes já não tão mais inquestionáveis como Cannavaro, Gattuso, Camoranesi e Pirlo estarão novamente presentes, enquanto jovens esperanças como Giuseppe Rossi acabaram ficando de fora. Com tudo isso, é de se esperar que a Itália não vá muito longe na África do Sul.
O caminho à África do Sul
Sem brilho, mas com a eficiência de sempre, a Itália encerrou a campanha no Grupo 8 como líder invicta. Em dez jogos, obteve sete vitórias e três empates, com 18 gols marcados e sete sofridos.
A Azzurra assumiu a liderança já na primeira rodada, ao vencer Chipre por 2 a 1. A partir daí, não deixou mais o topo da chave. No entanto, da mesma forma que em 1982 e 2006, só confirmou a classificação na penúltima partida das eliminatórias. Coincidência ou não, o país se sagrou campeão do mundo nas duas oportunidades.
Alberto Gilardino foi o artilheiro italiano com quatro gols, três deles marcados em menos de 15 minutos na suada vitória de virada contra Chipre, por 3 a 2, na última rodada.
As estrelas
Considerado há anos um dos melhores goleiros do mundo, Gianluigi Buffon segue aos 31 anos como um dos pilares da defesa italiana. A espetacular defesa de reflexo após a cabeçada de Zinédine Zidane já na prorrogação da final da Copa de 2006 ilustra bem o talento do jogador.
Outra peça fundamental da defesa é o capitão Fabio Cannavaro, injustamente vencedor do prêmio da FIFA de melhor jogador do mundo em 2006. Aos 36 anos, ele busca ser ainda uma referência para os companheiros pelo posicionamento dentro da área e pela experiência de 130 partidas pela seleção.
O técnico
Aos 61 anos, Marcello Lippi é um técnico experiente e hábil estrategista. A prova veio na Copa de 2006, em que cinco dos 12 gols da campanha do tetracampeonato mundial foram marcados por jogadores que iniciaram as partidas no banco. Entre os maiores feitos da carreira de Lippi está o recorde de 31 partidas consecutivas sem derrota com a seleção. Após conquistar praticamente todos os títulos mais importantes, o treinador decidiu encerrar a passagem pela equipe nacional em alta, com a taça na Alemanha.
Mas, depois da decepcionante participação da Itália na Euro 2008, Lippi aceitou o desafio de substituir Roberto Donadoni e voltou ao comando. Rapidamente, ele reconstituiu a defesa, remodelou o meio de campo e testou diversos novos atacantes, utilizando 36 jogadores ao longo das eliminatórias. Cannavaro e o lateral Gianluca Zambrotta foram os que mais estiveram presentes, com 810 minutos cada.
"Nenhuma seleção é superior à Itália. Não quero dizer que somos melhores que os outros, mas posso afirmar que não somos inferiores a ninguém", disse um resoluto Lippi após o sorteio das chaves, portanto bem antes de sua equipe apenas empatar sem gols com Camarões e ser derrotada para o México por 2 a 1, nos dois únicos amistosos
Participações anteriores
Os italianos só não participaram de duas das 18 edições da Copa. No entanto, apenas em 1958 o país não superou as Eliminatórias; antes, em 1930, a Itália não se inscreveu na competição. A sala de troféus é ampla, com quatro conquistas mundiais em 1934, 1938, 1982 e 2006. Além disso, a Azzurra foi vice-campeã em 1970 e 1994 e terceira colocada em 1990.
Time-base
Buffon; Zambrotta, Cannavaro, Chiellini, Criscito; De Rossi, Marchisio, Pirlo; Camoranesi, Gilardino e Di Natale.
Jogos
14/06 - 15h30 - Itália x Paraguai (Green Point)
20/06 - 11h - Itália x Nova Zelândia (Mbombela)
24/06 - 11h - Eslováquia x Itália (Ellis Park)
Lista final dos convocados
Goleiros
Gianluigi Buffon (Juventus)
Morgan De Sanctis (Napoli)
Federico Marchetti (Cagliari)
Defensores
Salvatore Bocchetti (Genoa)
Leonardo Bonucci (Bari)
Fabio Cannavaro (Juventus)
Giorgio Chiellini (Juventus)
Domenico Criscito (Genoa)
Christian Maggio (Napoli)
Gianluca Zambrotta (Milan)
Meias
Mauro Camoranesi (Juventus)
Gennaro Gattuso (Milan)
Claudio Marchisio (Juventus)
Riccardo Montolivo (Fiorentina)
Angelo Palombo (Sampdoria)
Simone Pepe (Udinese)
Andrea Pirlo (Milan)
Daniele De Rossi (Roma)
Atacantes
Antonio Di Natale (Udinese)
Alberto Gilardino (Fiorentina)
Vincenzo Iaquinta (Juventus)
Giampaolo Pazzini (Sampdoria)
Fabio Quagliarella (Napoli)
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